História do resgate de uma gata no Paraguai pode virar filme com Luciana Vendramini
A história do resgate de uma gatinha pode virar filme. “Ruanita” é o projeto de um curta-metragem de ficção baseado na história real da gatinha Juanita, que foi resgatada do Paraguai e trazida para o Brasil por Carolina Benitez, em 2011.
Para arcar com as despesas da produção, o roteirista e diretor Fernando Sanches criou um financiamento coletivo no site Catarse para alcançar a meta mínima de R$ 18 mil (clique aqui e conheça o projeto). É possível contribuir com valores a partir de R$ 30 –nesse caso, o apoiador terá seu nome nos créditos finais do filme.
Mas é possível ajudar com valores maiores e ganhar outras recompensas, como convite para a pré-estreia em São Paulo, camiseta e até mesmo aparecer no filme.
Ao contribuir com R$ 200, por exemplo, o participante terá uma foto sua com o seu gatinho inserida no curta, de uma maneira integrada ao contexto do roteiro, além de ganhar um DVD com o making-of da história, um pôster ilustrado pelo artista Eduardo Schaal, uma camiseta e o nome nos créditos finais.
Segundo a página do projeto no Catarse, 55% da arrecadação financiará a produção do filme, 20% será destinada à ONG Mundo Gato, 12% pagará as recompensas, e 13% irá para o Catarse.
A estrela do filme será a atriz Luciana Vendramini, que estará no elenco ao lado de Laura Vicente, Jéssica Tomichumas, Victor Ribeiro, Ricardo Gelli, Fabio Acorsi e Fernando Rios.
A verdadeira Juanita
“Ruanita” é um projeto de ficção inspirado no resgate da gatinha Juanita, no Paraguai, em 2011.
Ao contrário da Juanita verdadeira, que é branca, a gatinha do filme será preta para conscientizar o público sobre os maus tratos sofridos por esses animais.
Carolina Benitez, que resgatou e adotou Juanita, conta que foi passar as férias em janeiro de 2011 no Paraguai, visitar parte da família que mora em Assunção.
“Numa tarde, andando pelo centro de Assunção com meus primos, avistei um micro gatinho tentando atravessar a rua”, lembra Benitez.
Com medo de o bichano ser atropelado, Benitez pegou o filhote, levou para a casa dos seus avós e o batizou de Juan. Só depois de dar banho e levá-lo ao veterinário é que ficou sabendo que se tratava de uma fêmea, e não um macho. Então Juan virou Juanita.
Como Benitez voltaria para o Brasil depois de dois dias, pediu para o pai dela, que na época morava em Assunção, para ficar com a gatinha e preparar as vacinas e documentação, para poder trazê-la para o Brasil.
Três meses depois, Benitez conseguiu voltar ao Paraguai e trazer a gata para o Brasil. Atualmente, Juanita vive em São Paulo com sua dona e mais dois gatinhos resgatados das ruas.