Gatices https://gatices.blogfolha.uol.com.br Para além dos bigodes, miados e ronronados =^.^= Tue, 14 Dec 2021 02:30:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Pesquisa destaca importância de animais de estimação no desenvolvimento escolar na pandemia https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/pesquisa-destaca-importancia-de-animais-de-estimacao-no-desenvolvimento-escolar-durante-a-pandemia/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/pesquisa-destaca-importancia-de-animais-de-estimacao-no-desenvolvimento-escolar-durante-a-pandemia/#respond Tue, 05 Oct 2021 09:00:19 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/Silvia003-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3464 Em março do ano passado, a pandemia da Covid-19 fez com que estudantes de todas as idades tivessem que trocar as salas de aula pelo ensino remoto.

Com essa mudança, surgiram desafios com a dificuldade de acesso à internet, problemas de concentração e distância dos colegas de turma.

Um levantamento do banco de dados de pacientes cadastrados no dr.consulta mostra que, entre janeiro e julho deste ano, houve um aumento de 78% nas consultas de psicologia da faixa etária dos 10 aos 19 anos em comparação ao mesmo período de 2020. O crescimento nos atendimentos de psiquiatria foi de 9%.

Para Lisies Jacintho, psicóloga da rede de centros médicos, o isolamento social afetou a saúde mental dos mais jovens.

Diante desse cenário, a Mars Petcare, empresa de rações, realizou um estudo inédito para avaliar as percepções dos professores sobre os benefícios potenciais dos animais de estimação na sala de aula virtual. Foram entrevistados, de forma online, 200 docentes de todo o Brasil, entre 8 e 15 de junho deste ano.

A empresa também apurou como os pais analisam os impactos positivos que a interação humano-animal (HAI) pode ter nas crianças durante o confinamento. No total, foram entrevistados mil responsáveis (mães e pais) de todo o país, entre 7 e 20 de maio deste ano.

Os dados mostraram que 79% dos professores notaram que seus alunos se sentem menos estressados na sala de aula virtual quando seu animal de estimação está por perto, e 83% dos entrevistados acham que a interação com o pet é importante para reduzir a ansiedade.

Outro ponto relevante foi a constatação de que 87% dos professores dizem que ter um animal de estimação em casa pode ajudar as crianças a se sentirem menos solitárias.

“Os pets têm ocupado um papel cada vez mais importante dentro das famílias, e a pandemia intensificou a relação entre os tutores, principalmente pelas mudanças de hábitos que afetaram grande parte da população, incluindo as crianças”, afirma explica Sheila Guebara, diretora de assuntos corporativos da Mars Petcare.

“O intuito da pesquisa com os professores e famílias era entender, no cenário brasileiro, como os pets têm interagido com os estudantes durante o momento de aprendizagem online e como isso pode ser benéfico daqui para frente, mesmo com o retorno ao ensino presencial”, explica.

No questionário direcionado aos pais, os dados mostraram que 77% dos responsáveis disseram que o filho fica mais motivado quando seu animal de estimação está por perto durante o dia, e 76% acreditam que o pet ficou mais calmo agora que passa mais tempo com as crianças.

Já no âmbito escolar, o levantamento mostrou que a interação com animais de estimação ajuda as crianças a se relacionarem com seus colegas (68%), é boa para a saúde mental de seus filhos (73%) e ajuda no ensino (73%) quando têm a companhia do bichinho.

Tanto os pais (78%) quanto os professores (87%) concordam que a interação com animais de estimação deve ser usada nas atividades escolares, quando apropriado.

Benefícios no desempenho escolar

A pesquisa revelou que ter um animal de estimação em casa ajuda no desempenho acadêmico e na motivação na sala de aula virtual.

– 67% professores acreditam que ter um animal de estimação em casa pode melhorar o desempenho acadêmico das crianças

– A maioria diz que passar o tempo com um animal de estimação aumenta os níveis de energia da criança (83%) e motivação (81%) na sala de aula virtual

– Os professores também acham que as crianças se envolvem mais nas aulas quando seu pet está por perto (69%) e acham mais fácil se concentrar nos trabalhos escolares (62%)

Benefícios no ambiente de ensino

Segundo o estudo, os professores disseram que a interação com animais de estimação ajuda a tornar as aulas virtuais mais envolventes.

– 85% dos professores acham que os programas de interação com animais de estimação nas escolas podem ajudar a tornar as aulas mais envolventes e interativas

– 8 em cada 10 professores acham que programas de interação com animais de estimação nas escolas podem aumentar a frequência dos alunos às aulas (81%) e ajudar os professores a recompensar os estudantes por bom comportamento (78%)

– 9 em cada 10 dizem que as crianças podem compartilhar seu amor pelos animais na sala de aula virtual quando o pet está por perto

Benefícios para professores

Os profissionais também reconheceram que não são apenas as crianças que se beneficiam da interação com animais de estimação na sala de aula virtual.

– 75% dos professores entrevistados disseram que ver um pet durante a aula permite conversar com os alunos sobre algo que não está relacionado ao trabalho e 82% disseram que os ajuda a criar laços com os alunos

– Eles também reconheceram que a interação com o animal de estimação faz bem para a saúde mental dos professores (74%)

Com esses dados é possível perceber o impacto positivo no bem-estar emocional de crianças e adolescentes durante o confinamento, além de enxergar que a convivência com animais de estimação se tornou importante e necessária na rotina do homeschooling desses alunos.

Benefícios para a solidão

De acordo com o estudo, os pets ajudam a combater a solidão dos pequenos.

– 88% dos pais concordam que o animal de estimação ajuda o filho a se sentir menos sozinho

– Os pais dizem que a interação com animais de estimação ajuda as crianças a se relacionarem com seus colegas (68%)

Siga o blog Gatices no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
‘Cat People’, na Netflix, não é apenas sobre pessoas excêntricas e loucas por gatos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/22/cat-people-na-netflix-nao-e-apenas-sobre-pessoas-excentricas-e-loucas-por-gatos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/22/cat-people-na-netflix-nao-e-apenas-sobre-pessoas-excentricas-e-loucas-por-gatos/#respond Sun, 22 Aug 2021 10:00:13 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/mavi1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3408 “Cat People” não é sobre pessoas excêntricas que fazem festas de aniversário e músicas para seus felinos. Embora essas cenas apareçam na série documental da Netflix, a mensagem de amor que os seis episódios passam é bem mais profunda do que o estereótipo de louco dos gatos.

Nos dois primeiros capítulos, “Gato do gueto” e “Os gatos têm que continuar” (este, principalmente, uma tradução ruim para “The Cat Show Must Go On”), o espectador pode se deixar levar pelo elemento “gente doida”.

Afinal, logo no início, a série apresenta Moshow, um rapper que faz rimas para seus cinco gatos. Ele viralizou com o vídeo “Cat Bath Rap”, em que canta dentro de uma banheira com Ravioli, um devon rex que precisa tomar banho para não acumular oleosidade na pele, uma caraterística da raça.

Ouvir Moshow cantar “I’m sorry, I’ve gotta keep you clean, Ravioli, please don’t treat me mean” enquanto o bichinho mia assustado pode causar desconforto no público preocupado com o bem-estar do gato.

Além disso, o rapper abusa das roupas com estampas de felinos e coloca óculos-escuros e corrente dourada nos seus animais. Ele também já lançou quatro livros para colorir. Não precisa dizer qual é a temática.

Quando passa para o segundo episódio, o espectador vai ter um gostinho do que pode ser a deep web felina. Samantha Martin, uma treinadora de animais, se prepara para sair em turnê depois de meses parada por causa da pandemia da Covid-19. Sua trupe? Uma assistente de palco, uma diretora de cena, 16 gatos e uma galinha.

Com frango e atum, Samantha ensina os bichanos a andar em cima de uma bola, pular de um banco para o outro e deslizar num skate. Eles são os Amazing Acro-Cats.

O grande momento do show é a apresentação da The Rock Cats, uma banda formada por três gatos (piano, bateria e guitarra) e a galinha (pratos e pandeiro).

Samantha e Moshow são figuras bem conhecidas para os versados no universo felino. Mas quem não faz parte do clube dos gateiros pode se assustar.

Aliás, é no terceiro episódio, “Copigato”, que os não gateiros talvez parem de se perguntar: essas pessoas gostam mesmo desses bichos ou elas são só malucas?

É quando aparece a artista japonesa Sachi, criadora do Wakuneco. Ela faz esculturas hiper-realistas de gatos usando feltro e depois as emoldura.

Sachi prepara o busto de Miyu, gata das irmãs Chihiro e Yoko, que separam nove bigodes da bichinha para que sejam usados no trabalho. Então Sachi pede para que elas aguardem cair mais um fio para ficar equilibrado, cinco de cada lado.

“A peça vai ficar com a gente quando a Miyu não estiver mais aqui, então a ideia é que o espírito da Miyu passe para a obra de arte depois que ela de for”, diz Chihiro.

Bem, quem não guarda uma urna com as cinzas do gato em um altar pode julgar. Eu não posso.

Parece loucura, mas quem já perdeu um animal sabe que o luto é praticamente o mesmo de quando um parente muito próximo morre. Afinal, os bichos são parte da família também.

O amor entre gatos e humanos fica explícito a partir do quatro episódio, “Pata Amiga”. Nele são contadas as histórias de Sterling “Trapking” Davis, protetor e defensor da prática C.E.D. (captura, esterilização e devolução), e de Sarah Bergstein, que adotou Mister B., um gatão de 12 kg e com problemas de saúde que estava em uma ONG.

Sterling sofreu abusos na infância e, na solidão, acabou se conectando com os gatos. “Acho que faço resgates porque, antes, eles me resgataram. É uma bela troca”, diz.

Ele vive em van com a gata Damita e usa o veículo para apanhar os felinos, levá-los para castração e devolvê-los para o ambiente.

Sterling e Sarah se conheceram em um evento sobre gatos. Ela criou uma fundação para arrecadar dinheiro e dar para protetores. A primeira doação foi para amigo, conhecido como “rei da gatoeira”.

Em “Criaturinhas de Deus”, a dinamarquesa Joan Bowell e seu marido, Richard, deixam uma vida luxuosa para trás e decidem se mudar para a ilha de Syros, na Grécia, em busca de uma rotina mais pacata.

Lá eles se deparam com muitos gatos abandonados e decidem criar um santuário para os felinos. “Depois de resgatar uma vida, você quer resgatar outra”, admite Joan.

Com ajuda do veterinário local, o casal tenta conscientizar a população sobre a importância da castração.

No último episódio, “Gatowabunga!”, Kayla Tabish prepara o aniversário de dois anos Mavi, um bengal. “Ele é meu animal de assistência emocional, assim como os cães são para outras pessoas”, diz.

Kayla luta contra a depressão desde a adolescência. O pai e uma prima dela cometeram suicídio. “Ter o Mavi nesses momentos torna a vida mais razoável”, desabafa.

Ela leva o bichano quando precisa viajar de avião e também para passear. Mavi vai à praia e pega onda na prancha com marido de Kayla. É uma rotina bem diferente para um felino, mas é nítido que ele se diverte e não fica estressado.

No final da série, mesmo os humanos mais resistentes a essas bolinhas peludas e ronronentas já pegaram a “febre do gato”, como diz o rapper Moshow.

Siga o blog Gatices no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
Aviso de férias https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/26/aviso-de-ferias/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/26/aviso-de-ferias/#respond Tue, 27 Oct 2020 02:30:55 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/89354640_209844950076260_8713080763816986736_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2813 A repórter está de férias até 16 de novembro.

]]>
0
Pesquisa mostra aumento de 30% no número de gatos vivendo em lares no Brasil durante a pandemia https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/07/pesquisa-mostra-aumento-de-30-no-numero-de-gatos-vivendo-em-lares-no-brasil-durante-a-pandemia/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/07/pesquisa-mostra-aumento-de-30-no-numero-de-gatos-vivendo-em-lares-no-brasil-durante-a-pandemia/#respond Wed, 07 Oct 2020 10:00:52 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/projetoecocats_120329701_389326225803869_7092049003096374894_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2781 Mais gatos ganharam um sofá para arranhar e chamar de seu durante a pandemia do novo coronavírus.

Uma pesquisa encomendada pela marca de ração Royal Canin, realizada em agosto deste ano com 2.000 tutores de felinos em todo o Brasil, mostra um aumento de 30% no número de bichanos nos lares brasileiros durante a quarentena, que começou em março.

De acordo como levantamento, 11,5% dos tutores que adotaram um gato nesse período disseram que o principal motivo foi o sentimento de solidão e 9,1% por considerarem a fase ideal para acompanhar a adaptação do pet.

Em setembro, a pesquisa Radar Pet 2020 revelou que mais de 37 milhões de lares no Brasil têm ao menos um bichinho de estimação, sendo a maioria deles cães e gatos.

Os cães estão em primeiro lugar, são 54 milhões. Mas os bichanos ocupam uma honrosa segunda posição: são 30 milhões de felinos ronronando em casas e apartamentos por esse país afora.

No total, o Brasil tem 84 milhões de animais de companhia. É o segundo país do mundo com mais pets, perdendo só para os Estados Unidos, com mais de 135 milhões.

Entre os resultados, uma das melhores notícias é que entre as principais tendências apontadas pelo Radar Pet 2020 está a adoção de animais. Neste caso, a preferência é por gatos abandonados –59% do total, contra 33% dos cachorros. Por isso, o gato é considerado o pet do futuro.

A pesquisa da Royal Canin aponta que 43% dos tutores que adotaram um gato durante a pandemia não levaram o bichano nenhuma vez ao veterinário. E 29% dos que já possuíam um felino antes da pandemia relataram que diminuíram a frequência das consultas devido ao isolamento social.

Os dados também mostraram que a nova rotina nos lares afetou emocionalmente os bichanos: 36% dos entrevistados disseram que seu gato ficou mais estressado depois que os tutores passaram a ficar em casa o tempo todo ou a maior parte do dia. Outro dado preocupante está relacionado à obesidade: 26% dos donos perceberam que seus gatos estão comendo mais do que o normal.

Outro dado levantado na pesquisa mostra que os gatos acabaram aparecendo de uma maneira menos planejada na vida dos tutores se comparado aos cães. Mais de 47% dos respondentes disseram que o gato simplesmente apareceu em sua casa ou que o encontrou na rua e acabou ficando com ele.

Cuidados com a espécie 
Dos tutores que não levaram seus gatos a consultas nos últimos cinco meses, 32,6% alegaram que não o fizeram por não se sentirem seguros por causa do novo coronavírus, e 40,1% relataram que não levaram o animal à clínica pela não ocorrência de um problema de saúde desde o início da pandemia.

Além disso, a pesquisa também mostrou que 23% dos tutores que diminuíram o número de consultas o fizeram em razão do gato ficar estressado fora de casa, incluindo na clínica veterinária. Por essa razão, a Royal Canin fez uma parceria com a American Association of Feline Practitioners e a International Society for Feline Medicine e se tornou patrocinadora do programa Cat Friendly Practice no Brasil.

Criado por especialistas em felinos, o programa tem o objetivo de mudar a cultura dos profissionais, das clínicas e hospitais veterinários para que compreendam melhor as reais necessidades dos gatos, elevando o cuidado e reduzindo o estresse do animal, de seu tutor e de toda a equipe envolvida em seu atendimento.

Queda no orçamento mensal 
A pesquisa também revelou que, antes da pandemia, a média mensal de gastos com o gato estava majoritariamente entre R﹩ 50 e R﹩ 100. Após o início da quarentena, observou-se um corte de gastos e 48% dos tutores entrevistados relataram gastar até R﹩ 50 por mês com todos os cuidados dedicados ao seu bichano.

A redução dos investimentos com a saúde do pet também foi evidenciada em outra pesquisa realizada pela Royal Canin, em junho deste ano, com clínicas e hospitais veterinários, que mostrou queda de faturamento em 67% destes estabelecimentos. Destes, 20% tiveram queda de mais de 30% nos resultados financeiros.

 

]]>
0
Gatos ficam imunes ao coronavírus e podem ajudar no desenvolvimento da vacina, aponta estudo https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/02/gatos-ficam-imunes-ao-coronavirus-e-podem-ajudar-no-desenvolvimento-da-vacina-aponta-estudo/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/02/gatos-ficam-imunes-ao-coronavirus-e-podem-ajudar-no-desenvolvimento-da-vacina-aponta-estudo/#respond Fri, 02 Oct 2020 10:00:26 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/cat1.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2777 Um estudo publicado na revista científica Pnas (Proceedings of the National Academy of Sciences), na terça-feira (29), aponta que gatos infectados pelo novo coronavírus desenvolvem resposta imune ao vírus.

“A resistência à reinfecção é uma promessa de que uma estratégia de vacina pode proteger gatos e, por extensão, humanos”, diz a publicação.

A pesquisa foi desenvolvida por cientistas da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, para investigar uma possível transmissão do Sars-CoV-2 entre humanos e animais domésticos.

No processo, foi analisada a suscetibilidade de cães e gatos à infecção e o potencial de transmissão de gatos infectados para gatos que não haviam tido contato com o vírus.

De acordo com os pesquisadores, os bichanos são altamente suscetíveis à infecção, com um período de até cinco dias de eliminação viral, oral e nasal, que não é acompanhada de sinais clínicos. Ou seja, apesar de infectados, os gatos não desenvolvem a doença Covid-19.

Infectados em laboratório, os bichanos transmitiram o vírus para outros gatos saudáveis. Porém, não há evidências de que cães ou gatos desempenhem um papel significativo na infecção humana. Já a zoonose reversa (um humano contaminado passar o novo coronavírus para um gato) é possível.

Também foi documentado que gatos desenvolveram uma resposta robusta de anticorpos neutralizantes após o contato com o Sars-CoV-2, o que evitou a reinfecção após uma segunda tentativa de infecção em laboratório.

“Esses estudos têm implicações importantes para a saúde animal e sugerem que os gatos podem ser um bom modelo para o desenvolvimento de vacinas”, conclui o estudo.

A mesma pesquisa apontou que cães que entraram em contato com o Sars-CoV-2 em laboratório não eliminam o vírus após a infecção, mas soroconvertem e desenvolvem uma resposta antiviral neutralizante. Os cachorros também não desenvolvem a doença.

]]>
0
Adoção de gatos aumenta na quarentena, mas protetores reforçam responsabilidade https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/06/15/adocao-de-gatos-aumenta-na-quarentena-mas-protetores-reforcam-responsabilidade/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/06/15/adocao-de-gatos-aumenta-na-quarentena-mas-protetores-reforcam-responsabilidade/#respond Mon, 15 Jun 2020 10:00:52 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/lar.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2675 A quarentena causada pelo novo coronavírus fez muita gente trocar o escritório pelo home office e os passeios de fim de semana pelo sofá e sessões de filmes em casa.

Essa vida mais caseira e solitária acabou despertando a vontade de adotar um gato em algumas pessoas. A tendência foi percebida por Anna Carolina Soares, criadora do projeto Lar Coração Peludo, e Susan Yamamoto, uma das fundadoras da ONG Adote Um Gatinho, ambos de São Paulo (SP).

“A gente notou que as adoções aumentaram, mas não foi um super aumento. Elas tiveram um ligeiro aumento, o que já é ótimo. Não chega a ser o que está acontecendo nos EUA, que os abrigos estão sem animais para doar, mas para quem esperava um cenário ruim, está bom”, diz Susan.

Quando a quarentena começou em São Paulo, em 24 de março, a AUG decidiu interromper as entregas de gatinhos por 15 dias, para que voluntários e adotantes não precisassem sair de casa e se expor ao vírus. Mas, no final desse período, 35 felinos que já estavam com adoção encaminhada ficaram “acumulados” e precisaram ser entregues em um dia só.

“Percebemos que não é um trabalho que dá para parar. Então reforçamos os cuidados, com uma equipe menor de voluntários fazendo as entregas, sempre usando máscaras, luvas e levando álcool em gel”, afirma Susan.

Outro aspecto observado por Susan nos últimos meses é que os adotantes ficaram menos exigentes em relação à aparência dos animais. “O que a gente nota, não sei se é coincidência ou não, mas é que as pessoas estão menos criteriosas, falando esteticamente. Estão exigindo menos, sabe? O gato não precisa ser clarinho de olho azul. Estão sendo doados os frajolas, os pretinhos, as escaminhas. As pessoas estão aceitando melhor gatos de uma forma geral.”

Anna Carolina, do Lar Coração Peludo, também notou uma procura maior por gatinhos. Desde que a quarentena começou, ela e o namorado, Douglas, fundadores do projeto, conseguiram adoção para 24 bichanos. “A gente conseguiu doar até um cachorro que estava conosco há oito meses”, comemora.

Para evitar que o entusiasmo acabe junto com a quarentena e que os gatinhos sejam devolvidos, as protetoras têm reforçado com os interessados a importância de fazer uma adoção responsável.

“Tenho tomado muito cuidado ao selecionar os adotantes, certificando que a pessoa entende que a adoção é por anos e que após a quarentena acabar, essa responsabilidade continua”, diz Anna Carolina.

“Dá medo, sim, de passar essa fase e as pessoas acabarem devolvendo os gatinhos. Mas não tem como saber. O que eu observo também é que a maior parte das adoções são feitas para quem já tem gato”, afirma Susan.

A fundadora da AUG observa também que os tutores que já têm gatos estão prestando mais atenção no comportamento do pet nesse período.

“A pessoa está em home office e o gato fica lá querendo brincar, subindo no computador durante uma reunião, e ela percebe o quanto o gato está carente, o quanto o gato é sozinho, coisa que ela não percebia antes porque não ficava em casa. Aí ela se liga que seria melhor se ele tivesse uma companhia”, diz.

Ela também conta que alguns adotantes já haviam percebido essa solidão dos gatinhos, mas não tinham tempo de se organizar para receber outro bichano em casa.

“Tem pessoas que já haviam percebido isso, mas não tinham tempo para fazer uma adaptação com calma, estavam esperando um feriado prologado, férias, e a quarentena é perfeita para isso. Tem gente que já tinha um gatinho e agora está adotando um segundo, terceiro ou quarto, apostando nesse período de ficar em casa para poder acompanhar, separar caso aconteça alguma briga”, revela.

Sobre o abandono de gatos nesse período, Susan diz que não notou um aumento. “Os pedidos de resgate a gente está recebendo tanto quanto a gente sempre recebeu. De 30 a 50 por dia.”

No entanto, ela afirma que tem tentado conscientizar as pessoas sobre fake news que envolvem gatos e o novo coronavírus.

O gato não transmite esse coronavírus para humanos. Mas acredito que, por ignorância, tem gente que escuta uma notícia pela metade e já descarta seu bichinho. Então estamos tentando conscientizar bastante as pessoas sobre isso”, diz.

]]>
0
Com apresentador em home office, gata vira mascote da previsão do tempo em TV https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/04/21/com-apresentador-em-home-office-gata-vira-mascote-da-previsao-do-tempo-em-tv/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/04/21/com-apresentador-em-home-office-gata-vira-mascote-da-previsao-do-tempo-em-tv/#respond Tue, 21 Apr 2020 10:00:32 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/bet1.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2657 Trabalhar em home office tem sido uma solução para muitos profissionais durante a pandemia do novo coronavírus.

Um dos desafios dessa nova realidade, porém, é adaptar as tarefas do ofício à rotina da casa.

Mas Jeff Lyons, meteorologista chefe do jornal 14 News, da WFIE, filiada da NBC no estado de Indiana, nos Estados Unidos, soube tirar de letra esse impasse.

No início de abril, enquanto Jeff apresentava a previsão do tempo de casa, a gatinha Betty apareceu na tela.

O diretor do jornal pediu para que o meteorologista mostrasse a felina para os telespectadores, e Jeff passou os últimos 30 segundos falando sobre o clima segurando a gata nos braços.

Betty, então, conseguiu o que tanto queria: virar uma garota do tempo.

Ela fez tanto sucesso com o público que se tornou a mascote do programa. Além de participar das apresentações, Jeff costuma fazer posts no Facebook mostrando os bastidores com a gatinha.

]]>
0
Contaminado em laboratório, gato não transmite coronavírus a humanos nem desenvolve Covid-19 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/04/08/contaminado-em-laboratorio-gato-nao-transmite-coronavirus-a-humanos-nem-desenvolve-covid-19/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/04/08/contaminado-em-laboratorio-gato-nao-transmite-coronavirus-a-humanos-nem-desenvolve-covid-19/#respond Wed, 08 Apr 2020 10:00:13 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/cat1.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2639 Um estudo feito por pesquisadores chineses tem causado preocupação em tutores de gatos.

A experiência feita por 17 profissionais do Instituto de Pesquisa Veterinária Harbin da Academia Chinesa de Ciências da Agricultura infectou em laboratório animais como cães, aves, porcos furões e gatos com o Sars-Cov-2, o novo coronavírus.

Segundo o resultado do estudo, apenas gatos e furões apresentaram suscetibilidade ao vírus. No caso dos felinos, o Sars-Cov-2 foi detectado nas vias aéreas superiores (laringe e faringe), mas não no trato inferior (traqueia, brônquios e pulmões).

A carga viral detectada, ainda de acordo com os pesquisadores, não é suficiente para que os gatos possam transmitir o Sars-Cov-2 para os humanos.

Os bichanos também não apresentaram sintomas nem desenvolveram a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, teria sido observada transmissão assintomática entre os felinos.

Para a veterinária Rosângela Ribeiro, gerente de programas veterinários na ONG Proteção Animal Mundial, o estudo possui inúmeras falhas na sua metodologia.

“O artigo foi divulgado em um site que serve como repositório para textos ainda não publicados em revistas científicas, portanto, não é ainda um estudo validado, uma vez que, para serem validados, esses artigos devem ser avaliados por, ao menos, dois experts na área”, observa.

Além disso, a própria dinâmica da pesquisa é controversa, explica Rosângela. “A forma como os animais foram infectados, como foram mantidos, os testes realizados e vários outros pontos geram debate sobre a metodologia.”

Rosângela ressalta que não há motivos para causar alarde na população, pois diversos estudos foram e estão sendo feitos e não há nenhuma evidência ou comprovação científica de que animais domésticos possam contrair e transmitir a doença a humanos.

“O importante é nunca abandonar o seu animal de estimação. Trate-o com muito amor e carinho, pois, assim como você, ele também está sob o estresse do confinamento“, diz. “Siga as orientações dos órgãos de saúde porque esta pandemia vai passar e a vida irá voltar ao normal.”

]]>
0
Seu gato pode estar incomodado com a sua presença durante a quarentena; saiba o que fazer https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/04/01/seu-gato-pode-estar-incomodado-com-a-sua-presenca-durante-a-quarentena-saiba-o-que-fazer/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/04/01/seu-gato-pode-estar-incomodado-com-a-sua-presenca-durante-a-quarentena-saiba-o-que-fazer/#respond Wed, 01 Apr 2020 12:00:21 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/grumpy1.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2634 Gatos gostam de rotina. Porém, durante o período de quarentena causado pela pandemia do novo coronavírus, o cotidiano das famílias mudou bastante, com adultos trabalhando em home office e crianças sem aulas.

A movimentação e o barulho da casa cheia podem incomodar os felinos, explica a veterinária Manuela Fischer, parceira da fabricante de alimentos Mars Petcare.

Uma dica é entreter os bichanos com brincadeiras para mantê-los ativos. “Use caixas de papelão, canetas com ponta de laser, bolinhas de papel, garrafa pet, arranhador, brinquedos e comedouros interativos”, diz Manuela.

Leia abaixo a entrevista com a veterinária.

O gato pode se sentir incomodado com muita gente em casa ao mesmo tempo? 

Com certeza. Alguns animais ficam irritadiços com a presença mais constante do tutor em casa, podendo até demonstrar agressividade. Animais que ficam muito tempo sozinhos enquanto os donos trabalham podem estranhar muito o movimento aumentado nesse período da quarentena. O melhor a fazer, se o animal estiver estressado e agressivo, é deixá-lo quieto e não ligar som alto ou televisão, pois ele está acostumado com silêncio. Tentar deixar o ambiente o mais tranquilo possível é a melhor maneira para acalmá-lo.

Se a casa tiver crianças, que agora não estão frequentando as aulas, elas podem incomodar os gatos com as brincadeiras delas? O que fazer também nessa situação?

Crianças não têm a percepção de que os animais não gostam da manipulação excessiva e, muitas vezes, acabam por perturbá-los. Se isso acontecer, deve-se dar limites às crianças, explicando que o animal não gosta e pode até machucá-las sem querer. Outra medida importante é deixar o gato por um período em um cômodo da casa que ele esteja acostumado, onde ele possa pegar Sol, olhar a rua pela janela e relaxar

Na busca por mais espaço, já que a casa pode estar cheia, é recomendável mudar as tigelas de comida ou as caixas de areia do lugar?

Procure mudar a rotina do gato o mínimo possível. Deixar os comedouros e caixas de areia no mesmo lugar. Quanto mais mudanças, mais estranhamento causará ao animal.

Usar produtos como difusor de feromônios, catnip e essência de baunilha pode ajudar?

O uso de feromônios pode ter efeito tranquilizante nos gatos e, muito embora sua ação não seja garantida em 100% dos animais, pode-se tentar em todos eles.

A sensibilidade ao catnip é hereditária e, portanto, em alguns animais não tem efeito algum. Já para muitos outros tem ação estimulante, excitatória, o que não é desejado nesse momento. Se o animal nunca usou a erva, melhor não introduzi-la no período da quarentena.

Com relação às essências, ainda são desconhecidos efeitos calmantes significativos da aromaterapia em cães e gatos. Como não há restrição para seu uso, pode-se experimentar e observar os efeitos individuais de cada animal. Procure usar essências suaves, não muito concentradas.

Quais comportamentos podem indicar que há muito estresse e pode ser o momento de procurar um veterinário? 

Se o animal estiver fazendo sua higiene adequadamente, utilizando as caixas de areia como de rotina e consumindo pelo menos 75% da sua necessidade diária, não há motivo para preocupação nem ida ao veterinário. Caso o comportamento esteja muito diferente e o consumo de alimento for inferior a 75% por vários dias, aí é aconselhável procurar um veterinário.

Incentivar o consumo de água é fundamental. Uma boa saída é fornecer alimentos úmidos, seja em forma de sachê ou de lata.

Se forem acostumados com petiscos, podem ser usados para entretenimento e para acalmá-los, mas vale atenção para não exceder o consumo de calorias.

]]>
0
Na pandemia de coronavírus, siga o estilo de vida dos gatos: fique em casa, durma e mantenha as patas limpas https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/03/22/na-pandemia-de-coronavirus-siga-o-estilo-de-vida-dos-gatos-fique-em-casa-durma-e-mantenha-as-patas-limpas/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/03/22/na-pandemia-de-coronavirus-siga-o-estilo-de-vida-dos-gatos-fique-em-casa-durma-e-mantenha-as-patas-limpas/#respond Sun, 22 Mar 2020 20:24:13 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/89354640_209844950076260_8713080763816986736_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2630 Os gatos domésticos vivem isolados dentro de casas e apartamentos telados. Aliás, essa é uma das premissas das ONGs para disponibilizar um gatinho para uma nova família: adoções apenas para residências sem rotas de fuga.

Claro, se há uma brecha, o instinto explorador dos felinos fala mais alto e lá vão eles para as ruas e telhados, onde correm diversos riscos: atropelamentos, envenenamentos, ataques de cachorros e por aí vai.

Agora, com a pandemia do novo coronavírus, chegou a hora de nós, humanos, seguirmos o estilo de vida dos gatos e ficarmos em casa. Sem correr riscos.

E o que os bichanos fazem dentro de casa? Bem, a principal atividade deles é dormir. Gatos dormem em média de 15 horas por dia.

Os períodos de soneca ocorrem na maior parte durante o dia devido à fisiologia deles: os felinos são predadores naturais e seus cérebros são programados para caçar principalmente à noite. Afinal, a visão noturna deles costuma ser melhor do que a de suas presas.

Mais um sinal de que os gatos são um exemplo a ser seguido durante a pandemia é o tempo que eles dedicam à higiene pessoal: passam de 30% a 50% do tempo em que estão acordados se lambendo.

Eles começam lambendo as patinhas e depois mostram todo o seu talento de contorcionistas, passando a língua pelo resto do corpo.

O banho de gato acontece principalmente após as refeições, já que o instinto de caçador os ensinou que tirar o cheiro de sangue do próprio corpo evitava que eles fossem alvo de outros predadores.

Além disso, a lambida espalha e mantém os feromônios nos pelos. Essas substâncias químicas são produzidas pelo próprio corpo e estão relacionadas com a sensação de bem-estar e com a identidade do animal.

]]>
0