Gatices https://gatices.blogfolha.uol.com.br Para além dos bigodes, miados e ronronados =^.^= Tue, 14 Dec 2021 02:30:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Campanha Meu Gato No Vet oferece check-up gratuito para felino adotado em ONGs parceiras https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/07/campanha-meu-gato-no-vet-oferece-check-up-gratuito-para-felino-adotado-em-ongs-parceiras/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/07/campanha-meu-gato-no-vet-oferece-check-up-gratuito-para-felino-adotado-em-ongs-parceiras/#respond Sat, 07 Aug 2021 10:00:49 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/2db3080d1f45c43baa0a0e44e23b08d454cd73883b6a87eca62c36d26031a5fe_610c4e84862e0-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3383 Está pensando em adotar um gatinho? A campanha Meu Gato no Vet, promovida pela marca de ração Royal Canin, oferece em parceria com clínicas veterinárias um check-up gratuito para o novo integrante da família.

A ação vale para adoções feitas nas ONGs Adote Um Gatinho (São Paulo), Gatópoles (São Paulo), SOS Pet Alpha (Santana de Parnaíba, na Região Metropolitana de São Paulo) e Garra Animal (Rio de Janeiro).

As consultas deverão ser agendadas em uma das unidades das clínicas Pet Care ou Dr. Hato, em São Paulo, ou no Hospital Animália, no Rio de Janeiro, até dez dias após a adoção. A Pet Care também oferecerá a possibilidade de aquisição do plano Ezvet, que dá 10% de desconto para o tutor manter os exames preventivos em dia.

Nessa primeira ida ao veterinário, o profissional vai verificar a saúde geral do gato e também fará os exames coproparasitológico (de fezes), snap giárdia (que identifica a presença do parasita que causa a giardíase), hemograma e de perfil renal.

A campanha Meu Gato no Vet foi lançada a partir de uma pesquisa mundial feita pela Royal Canin, em 2018, que mostrou que 42% dos tutores de felinos costumam adiar a visita ao veterinário. O objetivo da ação é conscientizar os donos para que levem seus gatos frequentemente a consultas. Essa é a melhor maneira de detectar precocemente possíveis doenças e proporcionar uma vida mais saudável e longa ao pet.

Em outubro de 2020, um levantamento encomendado pela marca, realizado em agosto do mesmo ano com 2.000 tutores de gatos em todo o Brasil, revelou um aumento de 30% no número de bichanos nos lares brasileiros durante a quarentena provocada pela pandemia da Covid-19.

De acordo como a pesquisa, 11,5% dos tutores que adotaram um gato nesse período disseram que o principal motivo foi o sentimento de solidão e 9,1% por considerarem a fase ideal para acompanhar a adaptação do pet.

No entanto, segundo especialistas da marca de ração, os tutores de gatos levam pouco os animais ao veterinário. Embora os gatos estejam arranhando o reinado dos cães (são 30 milhões de gatos e 54 milhões de gatos vivendo em lares brasileiros, de acordo com a pesquisa Radar Pet de 2020), ainda existe falta de conhecimento sobre a espécie. A pesquisa da Royal Canin mostrou que 43% dos tutores que levaram um novo gato para seu lar durante a pandemia não os levaram ao veterinário nenhuma vez.

Para promover a saúde dos gatos, a fabricante também se uniu ao Tecsa Laboratórios para disponibilizar exames de diagnóstico de esporotricose, reforçando o empenho no cuidado preventivo com os animais. Nesta ação, em que participam cinco ONGs de São Paulo e do Rio de Janeiro, serão disponibilizados 300 vouchers para triagem e 150 para titulação –que poderão ser utilizados assim que for identificada a suspeita da patologia ou como um acompanhamento do tratamento.

A esporotricose, também conhecida como doença do jardineiro, é causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que é encontrado na vegetação.

A contaminação ocorre quando o fungo entra em contato com uma ferida ou corte na pele durante a manipulação de plantas, terra, palha e madeira com farpas. O gato infectado, ou qualquer outro bicho, pode transmitir a doença para o ser humano por meio de arranhões e mordidas.

No homem, a doença costuma se manifestar com um nódulo avermelhado, que pode aumentar de tamanho ou vir acompanhado de outras lesões enfileiradas. Também pode ocorrer dor nas articulações e febre. Não há transmissão entre pessoas e o tratamento é feito com antifúngico.

No felino, a doença se caracteriza com o aparecimento de feridas, geralmente na face e nas patas, que progridem para o resto do corpo. O tratamento também é feito com antifúngico.

Ainda em parceria com o Tecsa, serão oferecidos descontos exclusivos em kits de testes rápidos e alguns exames para ONGs parceiras da Royal Canin em todo o Brasil. As instituições poderão comprar os testes parvovirose/corona, giárdia, FIV, FELV e dirofilária, além de exames de PCR confirmatórios com um desconto especial.

Meu Gato no Vet
Conheça as ONGs parceiras da campanha de adoção

Adote Um Gatinho: clique aqui para visitar o site
Gatópoles: clique aqui para visitar o site
SOS Pet Alpha: clique aqui para visitar o site
Garra Animal: clique aqui para visitar o site

Conheça as clínicas veterinárias parceiras da campanha de adoção

Pet Care: clique aqui para visitar o site
Dr. Hato Hospital Veterinário: clique aqui para visitar o site
Hospital Animália: clique aqui para visitar o site

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Coronavírus e gatos: veterinária tira dúvidas sobre infecção e fake news https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/03/12/coronavirus-e-gatos-veterinaria-tira-duvidas-sobre-infeccao-e-fake-news/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/03/12/coronavirus-e-gatos-veterinaria-tira-duvidas-sobre-infeccao-e-fake-news/#respond Thu, 12 Mar 2020 10:00:05 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/gatocoronavirus-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2615 Em fevereiro, um cão em Hong Kong foi colocado em quarentena por ter apresentado resultado positivo para o novo coronavírus.

Com isso, muitas notícias falsas foram publicadas nas redes sociais afirmando que animais domésticos poderiam se contaminar e transmitir o vírus Sars-CoV-2.

A veterinária Rosângela Ribeiro, gerente de programas veterinários na ONG Proteção Animal Mundial, afirma que, apesar do teste positivo, não há evidências científicas de que animais pets como cães e gatos possam contrair e transmitir a doença.

“Não há provas de que o cachorro esteja infectado pelo coronavírus. Como a sua tutora tem a doença, é muito provável que o que foi encontrado na saliva do animal seja resultado de seu contato próximo a ela, e não uma infecção completa, com replicação e transmissão do vírus”, explica.

Leia a entrevista abaixo com a veterinária:

O novo coronavírus Sars-CoV-2 pode infectar gatos?
Não há evidências, até o momento, de que gatos domésticos possam se infectar ou transmitir o novo coronavírus entre outros animais e entre humanos.

Há vírus que podem infectar tanto gatos como humanos? 
Sim, existem muitas doenças transmitidas entre animais e humanos. A raiva, por exemplo, é um vírus que pode ser transmitido por um gato infectado por meio da mordedura, lambedura e arranhadura. É uma doença que não tem cura, portanto, a melhor maneira de prevenir é a vacinação anual dos gatos contra a raiva. Existem outras doenças importantes transmitidas por gatos, mas são causadas por bactérias, fungos (esporotricose) e protozoários (toxoplasmose).

A toxoplasmose é causada pelo protozoário chamado Toxoplasma gondii. Pessoas com sistema imunológico comprometido e bebês, cujas mães são infectadas durante a gravidez, podem desenvolver a doenças em sua forma grave, mas a maioria das pessoas infectadas com toxoplasmose, no entanto, não mostra sinais evidentes de doença. Gatos podem adquirir toxoplasmose comendo roedores, pássaros ou qualquer coisa contaminada com fezes de outro animal infectado.

Um gato infectado pode liberar o parasita nas fezes por até duas semanas durante sua vida. Uma vez nas fezes, o parasita só se torna infectante se esporular, e, para isso, precisa ficar em uma temperatura acima de 37 graus por um a cinco dias antes de se tornar capaz de causar infecção. No entanto, ele pode persistir no ambiente por muitos meses e continuar a contaminar o solo, a água, os jardins, as caixas de areia ou qualquer lugar onde um gato infectado tenha defecado. Por isso, deve se tomar cuidado ao limpar caixas de areia. Sempre levar em conta que é muito improvável que o contato direto com gatos traga riscos quanto a esta infecção.

Na China, algumas pessoas têm colocado máscaras nos gatos. Isso pode fazer mal ao felino?
Neste momento, não há nenhuma indicação clínica de usar máscaras em animais. Isso pode gerar um estresse físico e psicológico nos animais, trazendo um sofrimento desnecessário. O que se recomenda é que se mantenha os hábitos de higiene e evite ter contato com saliva de animais que estejam convivendo na casa com pessoas infectadas, para que eles não se infectem e não sejam carreadores do vírus para outras pessoas.

Se o tutor for infectado pelo novo coronavírus e precisar ficar de quarentena em casa, ele pode ter contato normal com seu gato?
Pode. Desde que ele mantenha isolamento do animal, evitando contato mais íntimo, para não transmitir ao animal. Até porque, até o momento, não sabemos qual vai ser o comportamento deste vírus em outras espécies. A mesma etiqueta de higiene deve ser aplicada aos animais e às pessoas: evitar contato, usar máscara, não tocar, não beijar, não tossir ou espirrar sobre os animais, evitar usar mesmo copo e ter contato com fluidos corporais da pessoa infectada.

Nos Estados Unidos, o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) fez a seguinte recomendação: “Você deve restringir o contato com animais de estimação e outros animais enquanto estiver doente com a covid-19, assim como faria com outras pessoas. Embora não haja relatos de animais de estimação ou outros animais adoecendo com a covid-19, ainda é recomendável que pessoas doentes limitem o contato com animais, até que mais informações sejam conhecidas sobre o vírus. Quando possível, peça a outro membro de sua família que cuide dos seus animais enquanto estiver doente. Se você está doente com a covid-19, evite o contato com seu animal de estimação, incluindo acariciar, aconchegar-se, ser beijado ou lambido e compartilhar alimentos. Se você precisar cuidar do seu animal de estimação ou ficar perto de animais enquanto estiver doente, lave as mãos antes e depois de interagir com os animais e use uma máscara facial”.

Devemos cuidar dos nossos animais independentemente do risco que eles possam trazer, eles também são vítimas e, caso venham a se infectar, devemos estar atentos às informações transmitidas pelos órgãos de saúde ou conversar com nosso veterinário de confiança. Nunca transmita fake news, entenda que não há motivo para pânico em relação aos animais de companhia, pois, até o momento, não há evidências de transmissão do novo coronavírus entre animais e pessoas.

 

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Rio tem epidemia de esporotricose em gatos; entenda a doença https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2015/08/10/rio-tem-epidemia-de-esporotricose-em-gatos-entenda-a-doenca/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2015/08/10/rio-tem-epidemia-de-esporotricose-em-gatos-entenda-a-doenca/#respond Mon, 10 Aug 2015 09:53:20 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2015/08/amarelo-150x150.jpg http://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=110 O Rio de Janeiro enfrenta uma epidemia de esporotricose, doença causada por fungo e caracterizada por lesões na pele. Ela afeta principalmente gatos e pode ser transmitida para os humanos.

De acordo com a prefeitura, nos primeiros seis meses deste ano foram registrados 824 casos de animais infectados no Rio. Para combater a doença, a Vigilância Sanitária iniciou na quarta-feira (5) uma campanha de conscientização, distribuindo panfletos e alertando a população sobre como evitar a contaminação.

No Rio, os animais suspeitos de infecção podem ser encaminhados para tratamento ao Centro de Zoonoses Paulo Dacorso Filho ou à Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman. Para marcar consulta é preciso agendar um horário pelo telefone 1746.

Caso a lesão seja observada na pele de uma pessoa, é necessário ir a uma unidade municipal de saúde. Os endereços podem ser consultados na página da Secretaria Municipal de Saúde do Rio aqui.

Em São Paulo não há epidemia, segundo informou à Folha o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde. Em 2015, apenas dois casos foram registrados em pessoas e 62 em animais.

O QUE É ESPOROTRICOSE

A esporotricose, também conhecida como doença do jardineiro, é causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que é encontrado na vegetação.

A contaminação ocorre quando o fungo entra em contato com uma ferida ou corte na pele durante a manipulação de plantas, terra, palha e madeira com farpas. O gato infectado, ou qualquer outro bicho, pode transmitir a doença para o ser humano por meio de arranhões e mordidas.

Segundo a veterinária Luciana Deschamps, da clínica Sr. Gato, humanos, gatos, cachorros, coelhos, entre outros animais, podem ser contaminados pelo fungo. “Mas por sua natureza xereta, os felinos costumam ser mais suscetíveis, já que eles costumam entrar em contato com mato, plantas, árvores e se escondem em garagens e porões sujos”, conta.

Além disso, o gato que vai para a rua pode brigar com outro que esteja doente e ser infectado por meio de arranhões e mordidas.

Deschamps alerta que não há motivos para entrar em pânico caso o dono ou o gato sejam contaminados. “Há cura para a esporotricose, nem pense em sacrificar o bichano”.

No homem, a doença costuma se manifestar com um nódulo avermelhado, que pode aumentar de tamanho ou vir acompanhado de outras lesões enfileiradas. Também pode ocorrer dor nas articulações e febre. Não há transmissão entre pessoas e o tratamento é feito com antifúngico.

No felino, a doença se caracteriza com o aparecimento de feridas, geralmente na face e nas patas, que progridem para o resto do corpo. O tratamento também é feito com antifúngico.

A CURA É POSSÍVEL

O caso do gato Amarelo mostra que é possível vencer a esporotricose mesmo em estado avançado.

Em novembro de 2014, a protetora independente Monica Sousa saiu para fazer compras em Itaquaquecetuba, quando viu um gatinho estendido no chão. Ele estava tão machucado que, de longe, parecia que havia sido atropelado.

Ao se aproximar do bichano, Sousa percebeu que as feridas eram de esporotricose. Ela deixou as compras no chão, colocou as sacolas nas mãos e pegou o gatinho.

“O que mais me incomodou foi a cara de nojo que as pessoas fizeram para mim quando o peguei”, diz. “Ele estava todo ferido, sem forças, e ninguém nem olhava para ele. Se eu não o tivesse tirado de lá, provavelmente morreria em poucas horas.”

Sousa levou o gato a um veterinário de sua confiança, mas o prognóstico não foi bom. “É mais um para você chorar”, disse o profissional. O veterinário receitou antifúngico e antibiótico, porque as lesões estavam infeccionadas.

O gato, que Sousa passou a chamar de Amarelo, não podia ficar na clínica porque, como a doença é contagiosa, o fungo no ambiente poderia afetar outros animais.

“Eu também não podia ficar com ele na minha casa, pois estava dando lar temporário para 15 gatos naquela época”, conta.

Foi então que ela compartilhou as fotos dele no Facebook, explicou que precisava ficar em um ambiente isolado, e se surpreendeu quando uma mulher que ela não conhecia, Monica Alonso, ofereceu ajuda.

“Eu fiquei desconfiada no início, mas fui até Jundiaí, onde ela mora, levei o gatinho, e percebi que ela realmente ficou sensibilizada com a situação”.

Alonso isolou Amarelo, que ela chama de Meninão, em um espaço no escritório dela. Não era possível deixá-lo em sua casa, pois ele poderia contaminar sua gatinha.

Ela começou a dar a medicação que o veterinário receitou e os resultados apareceram rapidamente. “Quando eu vi o Amarelo, semanas depois, a recuperação já era visível. No dia que eu o encontrei ele mal respirava, pois a doença já havia afetado suas vias aéreas”, afirma Sousa.

Atualmente, nove meses após Sousa encontrar o animal quase morto na rua, Amarelo/Meninão está gordo, peludo e tem apenas uma pequena cicatriz no nariz.

“Ele ainda precisa tomar a medicação, mas espero que em breve receba alta do veterinário”, diz.

COMO PREVENIR A DOENÇA

— Procure um veterinário caso suspeite que seu animal esteja contaminado

— Usar luvas ao manipular bichos doentes

— Limpar o ambiente com água sanitária

— Animais em tratamento devem ser mantidos em locais seguros e isolados

— Caso a doença não seja tratada a tempo e o bicho morra, o corpo deve ser cremado e não enterrado, já que o fungo sobrevive na natureza

— Não cobrir as feridas com curativos

— Não dar banho no animal doente

— Castrar gatos e gatas saudáveis para evitar que eles saiam de casa e sejam contaminados

— Procure um médico caso suspeite que uma pessoa está contaminada

MAIS INFORMAÇÕES

— Centro de Zoonoses Paulo Dacorso Filho: largo do Bodegão, 150, Santa Cruz, Rio de Janeiro, tel. 1746, (http://updfrio.blogspot.com.br)

— Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman: avenida Bartolomeu de Gusmão, 1.120, São Cristóvão, Rio de Janeiro, tel. 1746, (http://www.rio.rj.gov.br/web/vigilanciasanitaria/ujv

— Confira os endereços das unidades municipais de saúde do Rio em (http://www.rio.rj.gov.br/web/sms/centros-municipais-de-saude)

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