Gatices https://gatices.blogfolha.uol.com.br Para além dos bigodes, miados e ronronados =^.^= Tue, 14 Dec 2021 02:30:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 São Paulo é uma das vencedoras do prêmio Cidade Amiga dos Animais da América Latina https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/20/sao-paulo-e-uma-das-vencedoras-do-premio-cidade-amiga-dos-animais-da-america-latina/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/20/sao-paulo-e-uma-das-vencedoras-do-premio-cidade-amiga-dos-animais-da-america-latina/#respond Tue, 20 Oct 2020 18:57:12 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/cat1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2801 São Paulo foi uma das vencedoras do prêmio Cidade Amiga dos Animais – melhores práticas no manejo humanitário de cães e gatos, de 2020, cujo resultado foi anunciado nesta segunda-feira (19).

A premiação foi criada pelo programa mundial Animais em Comunidades da World Animal Protection, em parceria com a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), com o objetivo de identificar e reconhecer as melhores estratégias usadas pelos governos de cidades da América Latina para lidar com as populações de cães e gatos.

Neste ano, o trabalho realizado pela Cosap (Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico), da Secretaria Municipal da Saúde, concorreu em cinco categorias, com seis inscrições:  Estruturas e políticas efetivas e sustentáveis;  Controle da densidade populacional e da taxa de renovação; Bem-estar dos animais em situação de rua; Guarda responsável de animais; Ideia inovadora para promoção do bem-estar por meio de ações do manejo de populações de cães e gatos.

A capital paulista ficou em segundo lugar na pontuação geral do prêmio, atrás de Curitiba (PR), que ficou em primeiro lugar. Em 2019, São Paulo ficou em terceiro lugar na premiação.

Neste ano, São Paulo foi vencedora na categoria Ideia inovadora para promoção do bem-estar por meio de ações do manejo de populações de cães e gatos, empatada com Maringá (PR).

A vitória reconhece esforços da cidade para a adaptação, implantação de boas ideias e manutenção de boas práticas de bem-estar animal durante a pandemia do coronavírus.

Mereceu destaque para a conquista da premiação por São Paulo a implantação de recursos que, em plena pandemia, mantiveram o acesso a benefícios capazes de melhor qualidade de vida à população de cães e gatos.

Entre essas inovações estão a solicitação online para castração, a triagem online para adoção de animais, a inauguração do hospital público veterinário na zona sul de São Paulo, a doação de 13 toneladas de ração para animais em situação de vulnerabilidade e a implantação do Cartão Cuida Bem Idoso.

O cartão oferece aos animais adotados no Centro Municipal de Adoção, com mais de oito anos de idade, atendimento prioritário e vitalício nos hospitais veterinários públicos paulistanos, de modo a incentivar a guarda responsável e a adoção de animais idosos. O benefício é válido para tutores que residam na cidade.

As dez melhores estratégias avaliadas durante a premiação ganharam as páginas de um livro digital, distribuído gratuitamente nas plataformas da World Animal Protection nos países da América Latina.

Qualquer município de países da América Latina pode participar do prêmio, representado por seus gestores de repartições públicas que sejam responsáveis pelo desenvolvimento das atividades relacionadas ao manejo de cães e gatos.

A premiação  conta com o apoio do Centro Colaborador da OIE em Bem-Estar Animal e Sistemas de Produção Pecuária do Chile, Uruguai e México, da OPAS, do Instituto Técnico de Educação e Controle Animal (ITEC), do Conselho Federal de Medicina Veterinária e Zootecnia do Brasil (CFMV) e da Associação Mundial de Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA).

CONHEÇA TODOS OS VENCEDORES

Vencedor geral
Curitiba (PR)

Vencedores por categoria

  • Curitiba (PR): Estruturas e políticas efetivas e sustentáveis
  • Jundiaí (SP): Controle da densidade populacional e da taxa de renovação
  • Conselheiro Lafaiete (MG): Bem-estar dos animais em situação de rua
  • Barueri (SP): Gestão eficiente de instalações de triagem e realocação (abrigos, canis, gatis, lares temporários)
  • Ponta Grossa(PR): Saúde pública de qualidade
  • Curridabat, Costa Rica: Guarda responsável de animais
  • Curitiba (PR): Prevenção e atendimento a maus-tratos contra animais
  • Cidade do México, México: Gerenciamento de conflitos entre animais de companhia e animais silvestres e/ou de fazenda
  • São Paulo (SP) e Maringá (PR): Ideia inovadora para promoção do bem-estar
]]>
0
Arqueólogos descobrem geoglifo de gato de 200 a.C. a 100 a.C., em Nazca, no Peru https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/18/arqueologos-descobrem-geoglifo-de-gato-de-200-a-c-a-100-a-c-em-nazca-no-peru/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/18/arqueologos-descobrem-geoglifo-de-gato-de-200-a-c-a-100-a-c-em-nazca-no-peru/#respond Sun, 18 Oct 2020 16:30:39 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/felino1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2791 Mais uma demonstração da grandiosidade e de adoração aos gatos ao longo dos séculos foi encontrada. Desta vez em Nazca, cidade no centro-sul do Peru.

O enorme desenho do felino, datado entre 200 a.C e 100 a.C, foi descoberto durante uma obra de profissionais da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para melhorar o acesso a uma das colinas que serve de ponto de observação para outros geoglifos da região.

A gravura tem 37 metros de comprimento e linhas bem definidas, de 30 cm a 40 cm de largura.

Patrimônio Mundial da Unesco desde 1994, as linhas de Nazca, compostas por centenas de imagens geométricas e zoomórficas, foram descobertas removendo rochas e terra para revelar os desenhos abaixo. Elas ficam a 400 km ao sul de Lima e cobrem cerca de 450 km² da árida planície costeira do Peru.

“A figura era quase invisível e estava prestes a desaparecer porque está situada em uma encosta bastante íngreme, que está sujeita aos efeitos da erosão natural”, disse o Ministério da Cultura do Peru em um comunicado à imprensa.

Na semana passada, o geoglifo foi limpo e revelou uma figura felina de perfil, com a cabeça voltada para a frente.

Segundo Johny Isla, arqueólogo da Unesco no Peru, o uso de drones tem facilitado as descobertas recentemente.

 

]]>
0
Gato concorre a prêmio de cidadão do ano na Nova Zelândia https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/08/29/gato-concorre-a-premio-de-cidadao-do-ano-da-nova-zelandia/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/08/29/gato-concorre-a-premio-de-cidadao-do-ano-da-nova-zelandia/#respond Sat, 29 Aug 2020 19:25:03 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/mittens1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2737 Um gato que vive nas ruas de Wellington, capital da Nova Zelândia, concorre ao prêmio de cidadão do ano com importantes personalidades neozelandesas, como a primeira-ministra, Jacinda Ardern, e o secretário de Saúde, Ashley Bloomfield, que lideraram a luta contra a Covid-19 no país e obtiveram um dos melhores resultados de combate ao novo coronavírus no mundo.

Criada em 2010, a premiação The Kiwibank New Zealander of the Year Award homenageia neozelandeses que contribuíram para o país e se destacaram em diversas áreas, como ciência, negócios, artes, envolvimento cultural ou comunitário, esporte, educação e saúde. O vencedor deste ano será anunciado no dia 18 de março de 2021.

Outros indicados de destaque a neozelandês do ano são a microbiologista Siouxsie Wiles, a parlamentar Chlöe Swarbrick, o jornalista Patrick Gower e o líder do partido ACT David Seymour. Todos eles envolvidos no combate à pandemia do coronavírus.

Mittens (ou “luvinhas”, em português) é um bichano angorá de dez anos. Ele é um gato comunitário, ou seja, apesar de não ter um tutor fixo, é cuidado pelos moradores locais.

Simpático, Mittens interage com todos e, sem fazer cerimônia, entra, dorme e come em lojas, cafés, casas, universidades e até em igrejas da região.

A fama do felino se espalhou em 2018, ano em que vários moradores preocupados com o seu bem-estar levaram o bichano, em diferentes ocasiões, a delegacias e abrigos de animais. Os funcionários, já familiarizados com Mittens, explicavam que se tratava de um gato comunitário.

Foi nessa época que um funcionário da ONG SPCA (Society for the Prevention of Cruelty to Animals, Sociedade para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais, em português) decidiu criar um grupo para ele no Facebook, para que as pessoas pudessem postar fotos, mostrar onde e como está Mittens e também acompanhar a rotina dessa celebridade local. Atualmente, a página The Wondrous Adventures of Mittens tem 59 mil seguidores.

No início deste ano, o gato recebeu a chave da cidade –uma honraria que já foi dada a personalidades neozelandesas como Peter Jackson, diretor da trilogia “O Senhor dos Anéis”.

Mittens também já foi tema de uma exposição chamada “Floofy and Famous”, em um museu de Wellington.

]]>
0
Gato ganha na Justiça o direito de circular livremente; juíza cita trecho de ‘A Insustentável Leveza do Ser’ em decisão https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/09/20/gato-ganha-na-justica-o-direito-de-circular-livremente-juiza-cita-trecho-de-a-insustentavel-leveza-do-ser-em-decisao/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/09/20/gato-ganha-na-justica-o-direito-de-circular-livremente-juiza-cita-trecho-de-a-insustentavel-leveza-do-ser-em-decisao/#respond Fri, 20 Sep 2019 18:55:16 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/c86507dd0cf40a4c61ee4e807aaae4f1688dc3d16d091d3c2f5c6d2f13d76a48_5d851ee4c2c0b-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2461 O direito de ir e vir, ou a livre locomoção, está no Art. 5, inc. XV da Constituição Federal. Válida, é claro, para humanos.

Mas, de certa forma, o gato Rubinho garantiu esse direito na Justiça com ajuda de seu tutor, o comerciante Pedro Duarte Correia.

Pedro, que tem uma loja na Galeria Cidade Copacabana, no bairro da zona sul do Rio de Janeiro, adotou o bichano em 2010.

Desde então, Rubinho andava livremente pelos corredores e virou uma espécie de mascote do espaço.

No entanto, no ano passado, a administração do prédio proibiu que animais andassem sozinhos pela galeria.

Para evitar pagar uma multa, Pedro começou a restringir os passeios de Rubinho e passou prendê-lo na loja. Mas o gatinho ficou triste.

Então o tutor entrou com uma ação na Justiça para tentar reverter a situação. Ele também organizou um abaixo-assinado com outros lojistas e clientes da galeria e conseguiu mais de 15 mil assinaturas favoráveis à liberdade de Rubinho.

Na sentença, divulgada nesta quarta (19), a juíza Márcia Correia Hollanda, da 47ª Vara Cível do Rio, assegurou o direito de ir e vir do gato, ressaltando que “é inegável que a força e a voz da sociedade envolvida e mobilizada pela defesa do autor em manter seu gato de estimação a salvo das sanções impostas pelo réu devem ser considerados para a solução desta controvérsia”.

A magistrada ainda citou trecho do livro “A Insustentável Leveza do Ser”, do autor tcheco Milan Kundera.

“A lição de Milan Kundera, em seu livro a Insustentável Leveza do Ser, cai como uma luva à hipótese dos autos, pois legitima a defesa do autor e de seus apoiadores no âmbito jurídico:

‘…a verdadeira bondade do homem só pode manifestar-se em toda a sua pureza e em toda a sua liberdade com aqueles que não representam força nenhuma. O verdadeiro teste moral da humanidade (o teste mais radical, aquele que por se situar a um nível tão profundo nos escapa ao olhar) são as suas relações com quem se encontra à sua mercê: isto é, com os animais. E foi aí que se deu o maior fracasso do homem, o desaire fundamental que está na origem de todos os outros’ (Milan Kundera, in “A Insustentável Leveza do Ser”)”

 

 

]]>
0
Félicette, primeira gata a fazer uma viagem espacial, teve sua história praticamente esquecida https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/07/17/felicette-primeira-gata-a-fazer-uma-viagem-espacial-teve-sua-historia-praticamente-esquecida/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/07/17/felicette-primeira-gata-a-fazer-uma-viagem-espacial-teve-sua-historia-praticamente-esquecida/#respond Wed, 17 Jul 2019 11:10:37 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/feli3-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2324 Abril de 1961. O cosmonauta soviético Iuri Gagarin (1934-1968) se torna o primeiro homem a viajar para o espaço. Foi ovacionado e alçado ao título oficial de Herói da União Soviética.

Novembro de 1957. A vira-lata Laika é a primeira cadela a deixar a Terra. Morreu de hipertermia poucas horas após o lançamento da nave Sputnik 2. Sua morte é lamentada no mundo todo até hoje. Em 2008, ganhou uma estátua em sua homenagem. É citada no Monumento aos Conquistadores do Cosmos, em Moscou.

Outubro de 1963. Félicette, vira a primeira gata astronauta. Voltou viva, mas foi sacrificada poucos meses depois do voo para que cientistas pudessem analisar o resultado obtido com os eletrodos implantados no seu crânio. Sua história foi praticamente esquecida.

A felina fez parte do CNES (Centre national d’études spatiales), programa espacial francês. Antes do voo, enquanto passava por testes no laboratório, a bichana era denominada apenas como C 341. Porém, com a notícia da viagem, a mídia começou a chamá-la de Félix, por causa do famoso personagem Gato Félix. Então o Cerma, centro de pesquisa aeronáutica da França, decidiu deixar claro que se tratava de uma fêmea e pôs seu nome de Félicette.

A gatinha, assim como Laika, foi uma espécie de cobaia da corrida espacial. A disputa política e tecnológica pela conquista do espaço foi acirrada entre a União Soviética e os Estados Unidos durante a Guerra Fria, mas também envolveu outros países, como a França.

Para entender como a falta de gravidade poderia afetar os órgãos vitais, os cientistas enviavam animais ao espaço. Além de Félicette e Laika, chimpanzés, ratos e até tartarugas participaram desses programas.

Após voltar do espaço, Félicette posa para foto com a equipe do Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES)
Após voltar do espaço, Félicette posa para foto com a equipe do Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES)

Félicette era uma das 14 gatas recrutadas pelo Cerma para a missão. Os cientistas escolheram apenas fêmeas por causa do temperamento mais dócil. Não se sabe ao certo onde ou como elas viviam antes de irem para o centro de pesquisa.

No laboratório, as gatinhas recebiam apenas um código –como o de Félicette, que era C 341– para que os pesquisadores não se apegassem a elas. Eletrodos foram implantados cirurgicamente em seus crânios para avaliar a atividade cerebral durante os testes, que incluíam rotação para simular a gravidade zero.

Félicette foi a escolhida por ser a mais calma entre as gatas e por estar no peso adequado, com 2,5 kg.

No dia 18 de outubro de 1963, a gata foi lançada no foguete Véronique a partir do centro de pesquisas na Argélia, país no norte da África. O voo durou 13 minutos e voltou ao solo em segurança, com a gatinha viva.

Ela foi sacrificada dois meses após a missão para que os cientistas pudessem fazer uma autópsia e examinar seu cérebro.

Quando Félicette ainda estava viva, em 24 de outubro, outra gata foi enviada ao espaço, mas morreu durante o voo, que sofreu uma falha no lançamento.

Uma das gatinhas teve muitos efeitos colaterais após ter os eletrodos colocados no crânio. Então a equipe de pesquisadores decidiu remover os implantes, a batizou de Scoubidou e a adotou como mascote. Não se sabe ao certo qual foi o destino das outras gatas.

Cartão-postal da década de 1960 em homenagem à gatinha
Cartão-postal da década de 1960 em homenagem à gatinha

Félicette vai ganhar uma estátua

Após sua viagem bem-sucedida ao espaço, a gata teve sua foto publicada em cartões-postais. Mas sua história caiu no esquecimento.

Para reparar esse erro, o publicitário britânico Matthew Serge Guy decidiu criar uma vaquinha online para construir uma estátua em homenagem à Félicette.

A campanha arrecadou £43,323 (o equivalente a mais de R$ 202 mil) e a escultura será feita pela artista plástica Gill Parker.

Matthew contou ao Gatices que também não conhecia a história de Félicette até dois anos atrás.

“Em abril de 2017, enquanto trabalhava, encontrei uma toalha na cozinha dos funcionários que comemorava o 50º aniversário do gato que foi ao espaço. Não havia nome para o gato na toalha, nem se parecia com Félicette”, diz o publicitário.

Curioso, decidiu pesquisar sobre o assunto na internet. “Fiquei fascinado com a história de Félicette, como ela havia sido esquecida ao longo dos anos.”

A estátua, que deve ter no total certa de 1,5 m, será instalada na Universidade Espacial Internacional, na França. Mas, segundo Matthew, ainda não há uma data certa.

Félicette, a gatinha que deu sua vida pela ciência, finalmente terá seu merecido reconhecimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

]]>
0
Filtro de gatinho aparece em transmissão de político no Paquistão https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/06/17/filtro-de-gatinho-aparece-em-transmissao-de-politico-no-paquistao/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/06/17/filtro-de-gatinho-aparece-em-transmissao-de-politico-no-paquistao/#respond Mon, 17 Jun 2019 16:27:49 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/filtro-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2283 Bigodes e orelhinhas invadiram uma conferência entre políticos e jornalistas no Paquistão.

Shaukat Yousafzai, que já foi ministro da saúde, estava dando uma entrevista a repórteres em Peshawar, na sexta (14).

Durante a conversa, um membro de sua equipe, que estava filmando o evento pelo celular e transmitindo ao vivo para redes sociais, ligou o filtro de gatinho sem querer.

Por alguns minutos, Yousafzai e outras pessoas que participavam da mesa apareceram na “live” com feições felinas.

A confusão, é claro, virou piada na internet.

]]>
0
Conheça a lenda de maneki neko, o famoso gato da sorte japonês https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2018/05/16/conheca-a-lenda-de-maneki-neko-o-famoso-gato-da-sorte-japones/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2018/05/16/conheca-a-lenda-de-maneki-neko-o-famoso-gato-da-sorte-japones/#respond Wed, 16 May 2018 10:30:14 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/642212-work-320x213.jpeg http://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=1914 Simpático, com uma patinha levantada e a outra segurando uma moeda dourada, parece que ele dá boas-vindas para quem chega. E a ideia é essa mesmo: o maneki neko –gato que acena, em tradução literal– é a imagem de um felino, geralmente produzida em cerâmica, muito comum na entrada de casas e de estabelecimentos comerciais japoneses.

Visto como um talismã, o maneki neko é praticamente onipresente nas lojas da Liberdade, bairro paulistano considerado o maior reduto da comunidade japonesa fora do Japão.

A origem da figura é cercada por lendas. A mais famosa é sobre um gato malhado que viveu em Tóquio no Período Edo (1603-1868).

Um nobre teria avistado o bichano ao passar por um templo muito simples nos arredores da cidade. O homem ficou intrigado, pois parecia que o gatinho estava acenando para ele, e resolveu se aproximar.

Depois de dar alguns passos em direção ao animal, um raio atingiu o local onde que ele estava anteriormente. O nobre ficou maravilhado e chegou à conclusão que o gato salvou sua vida. Então procurou o sacerdote responsável, fez várias doações e ajudou o templo a prosperar.

Anos depois, quando o bichano morreu, o nobre mandou construir a primeira estátua em sua homenagem. Segundo essa lenda, o local é o templo Gotoku-ji.

Com o tempo, a popularidade do gatinho se espalhou pelo Japão e virou um amuleto para atrair dinheiro e boa sorte.

Personagens famosos como a Hello Kitty (ou gatinha que cumprimenta) e o Pokémon Meowth foram influenciados pelo maneki neko.

CURIOSIDADES SOBRE O MANEKI NEKO

  • O Dia do Maneki Neko é comemorado em 29 de setembro
  • A cidade de Okayama tem um museu dedicado ao gato (visite o site okayama-japan.jp)
  • O maneki neko original seria da raça bobtail japonês

POSIÇÃO DAS PATAS

  • Pata direita levantada: atrai sorte e fortuna
  • Pata esquerda levantada: atrai clientes ou visitantes
  • Duas patas levantadas: atrai sorte em dobro

CORES

  • Branco: traz sorte e felicidade
  • Preto ou vermelho: afasta os maus espíritos e as doenças
  • Dourado: traz riqueza e prosperidade
  • Prateado: traz saúde e longevidade
  • Rosa: êxito no amor e nos negócios
  • Verde: êxito acadêmico e profissional
  • Amarelo: atrai amizades e relacionamentos
  • Azul: ajuda a realizar os sonhos

ACESSÓRIOS

  • Moeda dourada: atrai dinheiro
  • Sino dourado: atrai sorte, proteção e prosperidade
  • Lenço vermelho: traz boas energias

 

 

 

 

 

 

 

 

]]>
0
Gato interrompe jornalista durante transmissão para TV francesa; assista ao vídeo https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2017/03/13/gato-interrompe-jornalista-durante-transmissao-para-tv-francesa-veja/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2017/03/13/gato-interrompe-jornalista-durante-transmissao-para-tv-francesa-veja/#respond Mon, 13 Mar 2017 18:24:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=1575 Um gato roubou a cena durante uma transmissão do canal de televisão francês France 24, nesta segunda-feira (13).

Jasper Mortimer, correspondente da emissora em Ancara (capital turca) falava sobre a crise diplomática entre a Turquia e a Holanda durante uma transmissão ao vivo por Skype, quando um gato amarelo mia e pula no colo do jornalista.

A versão em inglês da France 24 compartilhou em sua conta no Twitter o trecho do vídeo em que o bichano aparece; veja:

Mortimer consegue “desviar” o gatinho para o chão e dar continuidade à notícia. O caso lembra o do professor Robert E. Kelly, que foi interrompido pelos filhos enquanto concedia uma entrevista de sua casa para a BBC de Londres.

Agora fica o questionamento: chegou o momento em que os gatos tentam tomar os meios de comunicação dos seres humanos?

 

Momento em que o gato do jornalista Jasper Mortimer pula em frente à câmera (Reprodução/France 24)
]]>
0
Gato de Julian Assange rouba a cena na embaixada do Equador em Londres https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2016/11/15/gato-de-julian-assange-rouba-a-cena-na-embaixada-do-equador-em-londres/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2016/11/15/gato-de-julian-assange-rouba-a-cena-na-embaixada-do-equador-em-londres/#respond Tue, 15 Nov 2016 13:06:00 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=1442 Espiando pela janela, de colarinho branco e gravata. Foi assim que o gato de Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, roubou a cena enquanto seu tutor era interrogado na embaixada do Equador em Londres, nesta segunda-feira (14).

O jornalista australiano vive na embaixada desde junho de 2012, quando pediu asilo para evitar ser extraditado à Suécia, onde é acusado de estupro.

No início de 2016, ele ganhou o gatinho de um de seus filhos –além do mais velho, Daniel Assange, que vive na Austrália, as identidades dos filhos mais novos são mantidas em sigilo.

Até mesmo a identidade do gatinho é um mistério: ele tem perfis no Instagram e no Twitter, e é chamado de Embassy Cat (Gato da Embaixada). Segundo o site britânico Daily Mail, Embassy Cat seria, na verdade, uma fêmea.

O que se sabe é que o “gato” adora tuitar sobre política e postar fotos ao lado de personalidades internacionais, como o cineasta norte-americano Michael Moore e o filósofo italiano Franco Berardi.

Gato de Assange surge na janela da embaixada do Equador em Londres (Peter Nicholls/Reuters)
Gato de Assange surge na janela da embaixada do Equador em Londres (Peter Nicholls/Reuters)
]]>
0
No Dia Nacional do Escritor, conheça histórias de grandes autores com seus gatos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2016/07/25/no-dia-nacional-do-escritor-conheca-historias-entre-grandes-autores-e-seus-gatos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2016/07/25/no-dia-nacional-do-escritor-conheca-historias-entre-grandes-autores-e-seus-gatos/#respond Mon, 25 Jul 2016 11:24:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=1097 São tantos escritores importantes que tiveram gatos como companheiros de escrivaninha, que é possível fazer uma afirmação um tanto audaciosa: sem os bichanos a literatura mundial teria sido gravemente comprometida.

Para Ferreira Gullar, poeta e colunista da Folha, os felinos são parceiros ideais para os escritores porque são silenciosos e têm autonomia.

“Os cachorros são animais muito inteligentes também, mas são muito dependentes. Já os gatos não exigem tanto da gente”, diz o autor ao Gatices. “É um bicho mais cômodo para quem escreve”, conclui.

Gullar conta que sempre teve gatos em casa. Em 2000, ele lançou “Um Gato Chamado Gatinho”, que escreveu inspirado em seu bichano mais famoso. A editora havia pedido que o autor fizesse um livro para crianças, e ele entregou alguns poemas que tinha escrito para o Gatinho.

O bichano viveu 16 anos ao lado do escritor. Gullar dizia que não era “dono” de Gatinho, mas sim seu amigo.

Quando Gatinho morreu, ele ficou tão triste que não quis “substituí-lo”. Até que ganhou a Gatinha, siamesa como o Gatinho, da cantora Adriana Calcanhotto. Parte dessa história Gullar conta na crônica Quisera ser um gato, publicada na Folha em 2014.

 

Guimarães Rosa (1908-1967), um dos principais autores brasileiros, vivia rodeado por felinos.

Certa vez o ex-presidente Jânio Quadros (1917-1992) teria visitado o escritor e se espantado com a quantidade de gatos em sua sala: “Por que tantos gatos? Geralmente as pessoas preferem cachorros”. E Guimarães teria respondido: “Porque os gatos são mais fiéis ao dono. Já os cachorros se parecem com certos diplomatas, que abanam o rabo para qualquer autoridade”.

Alfinetadas políticas à parte, Guimarães Rosa, autor de clássicos como “Sagarana” e “Grande Sertão: Veredas”, adorava gatos. Ele e sua mulher, Aracy de Carvalho (1908-2011), viviam com vários persas. Dizem que entre toda a gataria, o escritor tinha dois bichanos preferidos com quem gostava de conversar.

 

O casal Aracy de Carvalho (1908-2011) e Guimarães Rosa (1908-1967) com seus gatinhos, no Rio, em 1957 (Arquivo Pessoal)
O casal Aracy de Carvalho e Guimarães Rosa com seus gatinhos, no Rio, em 1957 (Arquivo Pessoal)

Edgar Allan Poe (1809-1849), um dos mais famosos escritores de histórias de terror e inventor do romance policial, passou anos de sua vida ganhando pouco, enfrentando o alcoolismo e com a esposa, Virgínia, doente de tuberculose. A principal companhia do casal era uma gata malhada chamada Cattarina.

Nesse período, Poe escreveu o conto “O Gato Preto”, um estudo da psicologia da culpa. A história traz algumas semelhanças com a situação que ele vivia, como o alcoolismo do personagem e o amor entre a mulher e o felino (chamado Pluto na ficção).

Ernest Hemingway (1899-1961), autor de clássicos da literatura como “Por Quem os Sinos Dobram” e “O Velho e o Mar”, também amava gatos. Ele teve muitos bichanos em suas casas em Finca Vigía, em Cuba, e em Key West, na Flórida.

O primeiro felino a habitar a residência da Flórida foi Snow White (às vezes chamada de Snowball), uma gata branca com polidactilia –com seis dedos nas patinhas da frente, sendo que normalmente os gatos têm apenas cinco.

Snow White foi dada de presente a Hemingway pelo capitão Stanley Dexter. Os marinheiros gostam muito de gatos, pois espantam os ratos das embarcações, além de acreditar que os bichanos com polidactilia dão sorte aos navios.

Após a morte de Hemingway, em 1961, a casa foi transformada em museu. Atualmente cerca de 50 gatos vivem lá, metade deles com seis dedinhos, assim como a “matriarca” da família. Todos são tratados por Edie Clark, veterinário responsável pela saúde dos bichanos.

A história de amor entre Hemingway e seus gatos, que os chamava de “máquinas de ronronar” e “esponjas de amor”, é contada no livro “Hemingway’s Cats: An Illustrated Biography”, escrito por Carlene Brennen  e Hilary Hemingway, sobrinha do autor.

Ilustração de Aubrey Beardsley (1872-1898) para "O Gato Preto", de Edgar Allan Poe (Divulgação)
Ilustração de Aubrey Beardsley (1872-1898) para “O Gato Preto”, de Edgar Allan Poe (Divulgação)

William S. Burroughs (1914-1997), escritor da geração beat, era um amante de gatos assumido. Ele dizia que os bichanos eram seus “companheiros psíquicos” e os “inimigos naturais do Estado” (o que, vindo dele, era um elogio e tanto).

Habituado a escrever sobre drogas e o underground norte-americano em “Junky” e “Almoço Nu”, Burroughs revela seu lado mais sensível em “O Gato Por Dentro”, livro em que conta tudo o que os gatos fizeram de bom para ele.

O argentino Jorge Luis Borges (1899-1986), autor de “O Aleph” e “Ficções”, tinha como fiel companheiro o gatinho Beppo, a quem dedicou o poema “A Um Gato”.

Outro grande autor argentino, Julio Cortázar (1914-1984) escreveu o conto “Orientação dos Gatos” inspirado em seus bichanos. Segundo Cortázar, um dos grandes motivadores que o ajudou a escrever “A Volta ao Dia em 80 Mundos” foi seu gato Theodor Adorno.

Como é possível notar, a lista de escritores gateiros é extensa. E não acaba aqui: Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles, Jack Kerouac, Charles Bukowski, Mark Twain, Jean Paul Sartre, Jean Cocteau, Stephen King, Neil Gaiman, Raymond Chandler, Hermann Hesse, W.H. Auden, Doris Lessing, Jacques Derrida, todos tiveram um gatinho para chamar de seu.

 

]]>
0