Gatices https://gatices.blogfolha.uol.com.br Para além dos bigodes, miados e ronronados =^.^= Tue, 14 Dec 2021 02:30:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Conheça Tom das Ruas, gato que vive numa calçada com seu tutor na zona oeste de São Paulo https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/30/conheca-tom-das-ruas-gato-que-vive-numa-calcada-com-seu-tutor-na-zona-oeste-de-sao-paulo/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/30/conheca-tom-das-ruas-gato-que-vive-numa-calcada-com-seu-tutor-na-zona-oeste-de-sao-paulo/#respond Tue, 30 Nov 2021 10:00:18 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/233567364_507976423633763_8772037343105262309_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3565 Numa calçada em Perdizes, bairro na zona oeste de São Paulo, vivem Edilson Rodrigues, 37, e o gato Tom, de 7 meses.

As vidas deles se cruzaram em 24 de junho deste ano, dia do aniversário de Edilson, quando ele encontrou o filhote miando numa caixa de lixo na praça da Sé, na região central da cidade.

Sem coragem de deixá-lo abandonado, o homem, que já vivia em situação de rua, decidiu adotá-lo. “Eu dormia em albergue, mas não pode entrar com gato. O Tom estava sujinho, com frio. Aí passei a noite com ele na calçada, num cobertor”, conta.

No dia seguinte, Edilson foi até uma clínica veterinária. “Expliquei para a doutora que eu não tinha onde morar, mas que ia ficar com ele”, diz. A profissional examinou o bichano, disse que ele estava bem e que tinha aproximadamente dois meses de vida.

Desde então, Edilson e Tom vivem na calçada em Perdizes, em uma barraca doada por moradores da região. O tutor costuma receber alimentos, tanto para ele como para o gato, e já ganhou até roupinha e coleira para o pet, que é brincalhão e sociável.

O felino ainda não foi castrado, mas seu pai humano diz que está procurando um lugar que faça a cirurgia gratuitamente.

Edilson era ajudante de pedreiro, mas perdeu o emprego em março. Morava em Santana, na zona norte, mas não conseguiu mais pagar o aluguel e foi despejado. Depois disso, começou a fazer bicos descarregando caixas de caminhões no Brás e no Parque Dom Pedro, no centro.

Ele conta que ganhou um terreiro em Taipas, na zona norte, e pretende se mudar para lá. Para construir a casa, criou uma vaquinha online para arrecadar dinheiro. “Meu sonho é sair da rua e ter onde morar de novo. Agora, com o Tom”.

Para ajudar, entre em Ajude o Tom das Ruas a ter uma casa, no site Vakinha. Edilson também fez um o perfil @tomdasruas no Instagram, no qual posta diariamente vídeos e fotos com o gatinho.

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Plataforma MatchPet ajuda a encontrar o gato ou a gata da sua vida https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/plataforma-matchpet-ajuda-a-encontrar-o-gato-ou-gata-da-sua-vida/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/plataforma-matchpet-ajuda-a-encontrar-o-gato-ou-gata-da-sua-vida/#respond Mon, 09 Aug 2021 16:40:25 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/luna-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3398 Cansado de dar matches errados em aplicativos de paquera? Talvez seja a hora de encontrar o amor verdadeiro em uma nova plataforma.

Lançada na quarta-feira (4), a MatchPet é uma ferramenta criada no portal da fabricante de rações PremieRpet que ajuda o futuro tutor a descobrir qual animal combina mais com ele.

Para testar, basta acessar o site e responder a dez perguntas, entre elas: “Qual o seu maior motivo para ter um animal de estimação?”, “Com qual pet você se identifica mais?” e “Como será o espaço disponível para o pet?”.

Ao terminar o questionário, é só clicar em “Dar match!” e, voilà, aparecem a imagem e as características da espécie que mais combina com você. Em seguida, o site sugere três ONGs para encontrar seu parceiro. Aqui, como não poderia deixar de ser, deu match em um gato sem raça definida e surgiram três sugestões: a Catland, em São Paulo, a Apata, em Cajamar (na Região Metropolitana de São Paulo), e Amigo Animal, em Curitiba (Paraná).

Além de ajudar humanos a encontrarem seus pets, o lançamento da plataforma promove uma ação solidária. Cada uso compartilhado do filtro do MatchPet da PremieRpet no Instagram corresponderá à doação de uma refeição para os animais da ONG Amigo Animal, parceira do Instituto PremieRpet, braço social da empresa.

MatchPet
Plataforma para dar match premierpet.com.br/matchpet
Instagram para usar do filtro @premierpet

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Campanha Meu Gato No Vet oferece check-up gratuito para felino adotado em ONGs parceiras https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/07/campanha-meu-gato-no-vet-oferece-check-up-gratuito-para-felino-adotado-em-ongs-parceiras/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/07/campanha-meu-gato-no-vet-oferece-check-up-gratuito-para-felino-adotado-em-ongs-parceiras/#respond Sat, 07 Aug 2021 10:00:49 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/2db3080d1f45c43baa0a0e44e23b08d454cd73883b6a87eca62c36d26031a5fe_610c4e84862e0-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3383 Está pensando em adotar um gatinho? A campanha Meu Gato no Vet, promovida pela marca de ração Royal Canin, oferece em parceria com clínicas veterinárias um check-up gratuito para o novo integrante da família.

A ação vale para adoções feitas nas ONGs Adote Um Gatinho (São Paulo), Gatópoles (São Paulo), SOS Pet Alpha (Santana de Parnaíba, na Região Metropolitana de São Paulo) e Garra Animal (Rio de Janeiro).

As consultas deverão ser agendadas em uma das unidades das clínicas Pet Care ou Dr. Hato, em São Paulo, ou no Hospital Animália, no Rio de Janeiro, até dez dias após a adoção. A Pet Care também oferecerá a possibilidade de aquisição do plano Ezvet, que dá 10% de desconto para o tutor manter os exames preventivos em dia.

Nessa primeira ida ao veterinário, o profissional vai verificar a saúde geral do gato e também fará os exames coproparasitológico (de fezes), snap giárdia (que identifica a presença do parasita que causa a giardíase), hemograma e de perfil renal.

A campanha Meu Gato no Vet foi lançada a partir de uma pesquisa mundial feita pela Royal Canin, em 2018, que mostrou que 42% dos tutores de felinos costumam adiar a visita ao veterinário. O objetivo da ação é conscientizar os donos para que levem seus gatos frequentemente a consultas. Essa é a melhor maneira de detectar precocemente possíveis doenças e proporcionar uma vida mais saudável e longa ao pet.

Em outubro de 2020, um levantamento encomendado pela marca, realizado em agosto do mesmo ano com 2.000 tutores de gatos em todo o Brasil, revelou um aumento de 30% no número de bichanos nos lares brasileiros durante a quarentena provocada pela pandemia da Covid-19.

De acordo como a pesquisa, 11,5% dos tutores que adotaram um gato nesse período disseram que o principal motivo foi o sentimento de solidão e 9,1% por considerarem a fase ideal para acompanhar a adaptação do pet.

No entanto, segundo especialistas da marca de ração, os tutores de gatos levam pouco os animais ao veterinário. Embora os gatos estejam arranhando o reinado dos cães (são 30 milhões de gatos e 54 milhões de gatos vivendo em lares brasileiros, de acordo com a pesquisa Radar Pet de 2020), ainda existe falta de conhecimento sobre a espécie. A pesquisa da Royal Canin mostrou que 43% dos tutores que levaram um novo gato para seu lar durante a pandemia não os levaram ao veterinário nenhuma vez.

Para promover a saúde dos gatos, a fabricante também se uniu ao Tecsa Laboratórios para disponibilizar exames de diagnóstico de esporotricose, reforçando o empenho no cuidado preventivo com os animais. Nesta ação, em que participam cinco ONGs de São Paulo e do Rio de Janeiro, serão disponibilizados 300 vouchers para triagem e 150 para titulação –que poderão ser utilizados assim que for identificada a suspeita da patologia ou como um acompanhamento do tratamento.

A esporotricose, também conhecida como doença do jardineiro, é causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que é encontrado na vegetação.

A contaminação ocorre quando o fungo entra em contato com uma ferida ou corte na pele durante a manipulação de plantas, terra, palha e madeira com farpas. O gato infectado, ou qualquer outro bicho, pode transmitir a doença para o ser humano por meio de arranhões e mordidas.

No homem, a doença costuma se manifestar com um nódulo avermelhado, que pode aumentar de tamanho ou vir acompanhado de outras lesões enfileiradas. Também pode ocorrer dor nas articulações e febre. Não há transmissão entre pessoas e o tratamento é feito com antifúngico.

No felino, a doença se caracteriza com o aparecimento de feridas, geralmente na face e nas patas, que progridem para o resto do corpo. O tratamento também é feito com antifúngico.

Ainda em parceria com o Tecsa, serão oferecidos descontos exclusivos em kits de testes rápidos e alguns exames para ONGs parceiras da Royal Canin em todo o Brasil. As instituições poderão comprar os testes parvovirose/corona, giárdia, FIV, FELV e dirofilária, além de exames de PCR confirmatórios com um desconto especial.

Meu Gato no Vet
Conheça as ONGs parceiras da campanha de adoção

Adote Um Gatinho: clique aqui para visitar o site
Gatópoles: clique aqui para visitar o site
SOS Pet Alpha: clique aqui para visitar o site
Garra Animal: clique aqui para visitar o site

Conheça as clínicas veterinárias parceiras da campanha de adoção

Pet Care: clique aqui para visitar o site
Dr. Hato Hospital Veterinário: clique aqui para visitar o site
Hospital Animália: clique aqui para visitar o site

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São Paulo é uma das vencedoras do prêmio Cidade Amiga dos Animais da América Latina https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/20/sao-paulo-e-uma-das-vencedoras-do-premio-cidade-amiga-dos-animais-da-america-latina/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/10/20/sao-paulo-e-uma-das-vencedoras-do-premio-cidade-amiga-dos-animais-da-america-latina/#respond Tue, 20 Oct 2020 18:57:12 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/cat1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2801 São Paulo foi uma das vencedoras do prêmio Cidade Amiga dos Animais – melhores práticas no manejo humanitário de cães e gatos, de 2020, cujo resultado foi anunciado nesta segunda-feira (19).

A premiação foi criada pelo programa mundial Animais em Comunidades da World Animal Protection, em parceria com a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), com o objetivo de identificar e reconhecer as melhores estratégias usadas pelos governos de cidades da América Latina para lidar com as populações de cães e gatos.

Neste ano, o trabalho realizado pela Cosap (Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico), da Secretaria Municipal da Saúde, concorreu em cinco categorias, com seis inscrições:  Estruturas e políticas efetivas e sustentáveis;  Controle da densidade populacional e da taxa de renovação; Bem-estar dos animais em situação de rua; Guarda responsável de animais; Ideia inovadora para promoção do bem-estar por meio de ações do manejo de populações de cães e gatos.

A capital paulista ficou em segundo lugar na pontuação geral do prêmio, atrás de Curitiba (PR), que ficou em primeiro lugar. Em 2019, São Paulo ficou em terceiro lugar na premiação.

Neste ano, São Paulo foi vencedora na categoria Ideia inovadora para promoção do bem-estar por meio de ações do manejo de populações de cães e gatos, empatada com Maringá (PR).

A vitória reconhece esforços da cidade para a adaptação, implantação de boas ideias e manutenção de boas práticas de bem-estar animal durante a pandemia do coronavírus.

Mereceu destaque para a conquista da premiação por São Paulo a implantação de recursos que, em plena pandemia, mantiveram o acesso a benefícios capazes de melhor qualidade de vida à população de cães e gatos.

Entre essas inovações estão a solicitação online para castração, a triagem online para adoção de animais, a inauguração do hospital público veterinário na zona sul de São Paulo, a doação de 13 toneladas de ração para animais em situação de vulnerabilidade e a implantação do Cartão Cuida Bem Idoso.

O cartão oferece aos animais adotados no Centro Municipal de Adoção, com mais de oito anos de idade, atendimento prioritário e vitalício nos hospitais veterinários públicos paulistanos, de modo a incentivar a guarda responsável e a adoção de animais idosos. O benefício é válido para tutores que residam na cidade.

As dez melhores estratégias avaliadas durante a premiação ganharam as páginas de um livro digital, distribuído gratuitamente nas plataformas da World Animal Protection nos países da América Latina.

Qualquer município de países da América Latina pode participar do prêmio, representado por seus gestores de repartições públicas que sejam responsáveis pelo desenvolvimento das atividades relacionadas ao manejo de cães e gatos.

A premiação  conta com o apoio do Centro Colaborador da OIE em Bem-Estar Animal e Sistemas de Produção Pecuária do Chile, Uruguai e México, da OPAS, do Instituto Técnico de Educação e Controle Animal (ITEC), do Conselho Federal de Medicina Veterinária e Zootecnia do Brasil (CFMV) e da Associação Mundial de Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA).

CONHEÇA TODOS OS VENCEDORES

Vencedor geral
Curitiba (PR)

Vencedores por categoria

  • Curitiba (PR): Estruturas e políticas efetivas e sustentáveis
  • Jundiaí (SP): Controle da densidade populacional e da taxa de renovação
  • Conselheiro Lafaiete (MG): Bem-estar dos animais em situação de rua
  • Barueri (SP): Gestão eficiente de instalações de triagem e realocação (abrigos, canis, gatis, lares temporários)
  • Ponta Grossa(PR): Saúde pública de qualidade
  • Curridabat, Costa Rica: Guarda responsável de animais
  • Curitiba (PR): Prevenção e atendimento a maus-tratos contra animais
  • Cidade do México, México: Gerenciamento de conflitos entre animais de companhia e animais silvestres e/ou de fazenda
  • São Paulo (SP) e Maringá (PR): Ideia inovadora para promoção do bem-estar
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O que fazer ao encontrar uma gata com filhotes recém-nascidos? Especialistas respondem https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/09/24/o-que-fazer-ao-encontrar-uma-gata-com-filhotes-recem-nascidos-especialistas-respondem/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/09/24/o-que-fazer-ao-encontrar-uma-gata-com-filhotes-recem-nascidos-especialistas-respondem/#respond Thu, 24 Sep 2020 16:40:15 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/bebe1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2763 Chegou a primavera e, com ela, o aumento de ninhadas de gatos. As temperaturas mais altas e as horas de luz diárias, que vão crescendo até o verão, estimula o cio das gatas.

Como cada gestação dura em média 60 dias, qualquer cantinho que pareça seguro, como terrenos baldios e casas abandonadas, acabam virando maternidades para as mãezinhas abandonadas.

A tentação de pegar a gata e os filhotes e levá-los para casa ou outro lugar mais seguro é grande. Mas é preciso agir com cuidado, pois qualquer estresse causado à gata pode fazer com que ela fuja carregando os filhotes ou mesmo abandone a cria.

A bióloga Valéria Zukauskas, especialista em felinos e dona do canal Gatos no Divã, diz que o principal neste momento é ter planejamento.

É preciso observar se a gata realmente está em um lugar perigoso, que pode sofrer alagamento, desabar ou mesmo ser importunada por algum humano mal intencionado. Somente em casos em que a mãe e os filhotes estejam correndo risco de verdade é recomendado tirá-los de lá.

“O primeiro ponto a ser pensado é: aonde você vai levar essa família? Você tem um espaço tranquilo em casa? Se tem outros gatos, vai conseguir mantê-los separados?”, observa Valéria.

O ideal para tomar a decisão se o melhor a fazer é resgatar essa família ou não é procurar a orientação de um veterinário.

Se a decisão for tirar o bichinhos de onde eles estão, é preciso pegar a gata primeiro. Pois, se ela perceber que os filhotes dela não está mai lá, ela pode fugir e não voltar mais.

Para pegar a mãe, é possível tentar conquistá-la com comida. Mas se ela for muito arrisca, é melhor desistir de tirá-la de lá, ainda devido ao risco de ela levar os filhotes embora ou mesmo abandoná-los.

Nesse caso, o melhor é deixar sempre comida e um pote de água fresquinha próximos a ela, para que ela possa se alimentar e ir monitorando a situação da família a distância, sem estressar a mãe.

É muito importante não manipular os filhotes nem mexer no ninho que a gata fez, pois ela pode estranhar o cheiro e abandonar a cria.

“O olfato é muito importante para os gatos, porque é por meio dele que eles se identificam”, diz a Debora Paulino, veterinária especialista em felinos.

Agora, se o pior aconteceu, ou seja, a gata foi embora e abandonou os gatinhos, será preciso cuidar desses bebês para que eles sobrevivam.

A primeira opção é tentar encontrar uma gata que esteja amamentando seus próprios filhotes, em local seguro, e ver se ela adota esses novos filhotinhos também.

Se não houver é alternativa, o jeito será que um humano vire mãe ou pai de gato e cuide desses filhotes como se fossem seus filhos.

O primeiro passo é manter esses filhotes aquecidos. “Sem o contato com a mãe, eles não têm gordura suficiente para manter a temperatura corpórea. Então é preciso colocá-los em uma caixa de papelão, já que esse material ajuda a conservar o calor, com uma manta”, ensina Debora.

Outro truque para deixá-los aquecidos é colocar junto uma bolsa térmica ou garrafa com água quente. Mas cuidado com a temperatura, que não pode ser muito alta. “Ele deve estar agradável ao nosso toque”, diz Debora. E, claro, o objeto deve ser trocado por outro quentinho toda fez que esfriar.

Também é possível mantê-los aquecidos com uma lâmpada próxima a eles. “No entanto, como essa luz pode ressecá-los, é importante que a lâmpada fique a uma distância de pelo menos 20 centímetros dos bebês”, indica a veterinária.

Sem a mãe, como amamentá-los? “Recém-nascidos precisam ser alimentados a cada 1 ou 2 horas com leite específico para gatinhos órfãos em mamadeiras com bico apropriado, que são vendidos em pet shops, ou mesmo com seringas pequenas, para insulina, sem a agulha.”

Debora explica que o leite deve sempre estar morno e que os filhotes devem mamar com a barriguinha voltada para baixo, como se estivessem mamando na própria mãe. “Eles mamam um pouquinho de cada vez, várias vezes por dia, e dormem.”

Outra missão importante para a mãe ou pai de gato é estimular que esses filhotes façam xixi e cocô. Para isso, usa-se um algodão umedecido com água morna que deve ser passado cuidadosamente no ânus e nos genitais dos gatinhos várias vezes ao dia. Sem esse incentivo, os gatinhos não conseguem fazer as necessidades sozinhos.

Para a veterinária, o pulo do gato no cuidado com esses bebês felinos é usar uma escova de dentes de cerdas bem macias para imitar a língua áspera da mamãe.

“Depois da amamentação, use a escova para passar cuidadosamente nas costas, na barriguinha, na cabecinha, e assim você irá também mantê-los limpinhos”, ensina.

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Rio de Janeiro ganha cat café que promove adoção de gatos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/07/30/rio-de-janeiro-ganha-cat-cafe-que-promove-adocao-de-gatos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/07/30/rio-de-janeiro-ganha-cat-cafe-que-promove-adocao-de-gatos/#respond Thu, 30 Jul 2020 10:00:19 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/catcatorze-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2713 Numa charmosa casinha cor-de-rosa, instalada em Botafogo, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, foi inaugurado o Gatocafé, no dia 21 de julho.

O imóvel centenário, tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), foi o local escolhido pela arquiteta Giovanna Molinaro, 25, para receber o primeiro cat café carioca.

A ideia surgiu quando Giovanna fez uma viagem ao Japão, em 2018, e visitou esses estabelecimentos tão comuns no país asiático, que unem café e gatos em um só ambiente.

No Brasil, a vigilância sanitária não permite a presença de animais em lugares que vendem comida. De acordo com a Gerência Geral de Alimentos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), “as áreas internas e externas do comércio devem estar livres de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, não sendo permitida a presença de animais”. Essa medida, segundo a agência, é necessária para a prevenção de zoonoses.

Por isso, Giovanna escolheu o imóvel com cerca de 100 m² para poder separar os ambientes. De um lado, fica a cafeteria e mesinhas onde as refeições são servidas. Do outro, separado por um vidro, fica o espaço dos gatos. É lá onde acontece a farra felina.

Na área dos bichanos, o público pode levar notebook e trabalhar ao lado de uma bela companhia ronronenta, tirar fotos em frente a um painel de luz neon com a frase “O amor da minha vida é um gato”, brincar bastante com os bichinhos ou apenas relaxar numa poltrona.

Todos os gatos que ficam no Gatocafé estão para adoção. É uma parceria que a cafeteria fez com a ONG Bigodes do Bunker. Desde a inauguração, três animais já foram adotados lá.

“Eu não queria apenas montar um cat café, queria algo que fizesse a diferença na vida dos gatos, por isso achei importante estimular a adoção”, conta Giovanna.

Para ela, o contato que os possíveis adotantes podem ter com os pets é uma oportunidade para conhecer melhor a personalidade dos animais e garantir adoções mais responsáveis, evitando devoluções.

Para os interessados em levar um dos bichanos para casa, a equipe do Gatocafé coloca a pessoa em contato com os voluntários do Bigodes do Bunker, que fazem entrevistas com os candidatos e iniciam o processo de adoção.

Giovanna tem três gatinhos, Calvin, Fúria e King, que são homenageados em vários cantinhos do estabelecimento, como em quadros que enfeitam as paredes e em canecas que estão à venda.

Além da temática felina na decoração e nos quitutes que são servidos na casa, outra coisa que chama a atenção no Gatocafé é a predominância da cor rosa, desde a pintura da fachada às almofadas peludinhas.

“Antes de começar a reforma, fiz uma pesquisa informal e percebi que as pessoas costumam associar os gatos a comportamentos fofos. Então decidi escolher o rosa como destaque”, revela.

Há um ano, Giovanna deixou o emprego para desenvolver o projeto do Gatocafé. O imóvel foi alugado em fevereiro deste ano.

“No final, tivemos sorte de não abrir antes da pandemia do novo coronavírus, pois poderíamos ter sofrido com o impacto logo na inauguração”, diz.

Para respeitar as regras de isolamento social, a cafeteria tomou algumas medidas, como retirar parte das mesas para evitar aglomeração e disponibilizar frascos de álcool em gel.

Gatocafé
Onde Rua das Palmeiras, 26, Botafogo, Rio de Janeiro
Quando Terça a domingo, das 10h às 19h
Contato Tel. (21) 3283-5469, Instagram @gatocafeoficial

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Homem usa café quente para resgatar gatinhos que estavam grudados na neve https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/01/25/homem-usa-cafe-quente-para-resgatar-gatinhos-que-estavam-grudados-na-neve/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/01/25/homem-usa-cafe-quente-para-resgatar-gatinhos-que-estavam-grudados-na-neve/#respond Sat, 25 Jan 2020 19:03:12 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/canada2-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2568 Três gatinhos abandonados na neve em Drayton Valley, município de Alberta, no Canadá, foram salvos por um homem que usou café quente para desgrudá-los do gelo.

Kendall Diwisch, que trabalha na indústria do petróleo, encontrou os filhotes perto de uma estrada. Ele conseguiu pegar um dos bichanos com facilidade, mas precisou jogar o líquido quente no local para soltar os rabinhos dos outros dois que estavam presos na neve.

Diwisch postou o vídeo do resgate e escreveu em sua página no Facebook, na quarta (22): “Então, hoje encontrei esses três amigos em uma das estradas secundárias perto de um dos meus poços. Provavelmente foram deixados ali. Os pobrezinhos ficaram congelados no gelo, então devem ter ficado lá a noite toda”.

“Levei-os para casa, alimentei e os lavei, eles parecem saudáveis ​​e amigáveis. Se algum amigo estiver procurando um novo membro para a família, é só nos dizer, pois eles precisarão de lares. Todos os três parecem machos, nós já demos vermífugos a eles”, completou.

 

O post viralizou, e logo os gatinhos foram adotados.

No dia seguinte, Diwisch atualizou a publicação: “Os três malandrinhos foram para seu novo lar hoje, onde ficarão juntos em vez de separados. Todos os três estão comendo e bebendo e são muito ativos. Obrigado pela consideração de todos e por oferecerem ajuda a eles”.

A província canadense de Alberta costuma registrar temperaturas negativas durante o mês de janeiro.

Kendall Diwisch depois de salvar os três gatinhos (Facebook/kendall.diwisch)
Kendall Diwisch depois de salvar os três gatinhos (Facebook/kendall.diwisch)
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Fotógrafa faz ensaio com tema tropical para incentivar adoção de gatinhos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/01/12/fotografa-faz-ensaio-com-tema-tropical-para-incentivar-adocao-de-gatinhos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/01/12/fotografa-faz-ensaio-com-tema-tropical-para-incentivar-adocao-de-gatinhos/#respond Sun, 12 Jan 2020 10:00:35 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/WhatsApp-Image-2020-01-11-at-13.16.12-320x213.jpeg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2541 As altas temperaturas de janeiro inspiraram Juliana Cadima, 24, fotógrafa de animais, a criar um ensaio tropical para os gatinhos disponíveis para adoção no projeto Amor a 4 Patas, na zona leste de São Paulo.

Essa não é a primeira vez que Juliana usa a criatividade para chamar a atenção para a causa animal. Em outubro do ano passado, um pouco antes do Dia das Bruxas, ela usou referências da saga Harry Potter para fotografar os bichanos.

Juliana diz que vai todos os meses ao abrigo, idealizado pela amiga e protetora independente Carol Forli, 30. “Sempre tem bichinhos recém-chegados para clicar”, conta.

Para deixar os felinos à vontade nas fotos, elas usam alguns truques. “A gente oferece catnip e tenta distraí-los com varinhas de brinquedo”, revela.

Os mais medrosos são fotografados no ambiente deles no abrigo, sem fantasia, para não estressá-los.

A profissional faz registros de pets há seis anos. Para o mês de fevereiro, ela planeja produzir um cenário inspirado na animação “Monstros S.A.”. “Vai ser de matar de fofura”, promete.

Para adotar um bichinho ou fazer doações para o projeto, o interessado deve entrar em contato com Carol Forli pelas páginas do Amor a 4 patas no Facebook, no Instagram (@amora4patasdec) ou pelo celular (11) 97796-1156.

O trabalho da fotógrafa Juliana Cadima pode ser visto em seu site pessoal (julianacadima.46graus.com), pelas páginas no Instagram Studio Foto Pet (@studiofotopet) e Juliana Cadima (@fotografias.daju) e no Facebook.

 

 

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Gatinho com síndrome rara parece estar triste o tempo todo https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/06/11/gatinho-com-sindrome-rara-parece-estar-triste-o-tempo-todo/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/06/11/gatinho-com-sindrome-rara-parece-estar-triste-o-tempo-todo/#respond Tue, 11 Jun 2019 10:00:09 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/gato-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2263 Toby é um gatinho de seis anos que vive em Stroud, na Inglaterra, e sofre de uma síndrome rara chamada Ehlers-Danlos.

Também conhecida como cútis elástica, é uma doença hereditária caracterizada por um defeito na síntese de colágeno.

Por causa dessa deficiência, a pele de Toby é flácida e caída. Esse excesso faz com que ele tenha uma aparência tristonha.

Toby foi adotado pelo casal Georgina Price e Christopher Lardner na RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals), instituição britânica que cuida de animais abandonados.

Eles haviam adotado um gatinho de 16 anos chamado Herbie, que viveu poucos meses com o casal.

Após a morte de Herbie, eles decidiram adotar mais um bichano que tivesse poucas chances de conseguir um lar.

No abrigo, eles conheceram Toby. Mas o gatinho de cara triste tinha um amigo inseparável: Quinton, um felino de sete anos que perdeu todos os dentes.

Georgina e Christopher resolveram adotar os dois e agora eles vivem felizes em casa com seus tutores.

 

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Francisquinha desponta como nova gatinha rabugenta da internet https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/05/28/francisquinha-desponta-como-nova-gatinha-rabugenta-da-internet/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/05/28/francisquinha-desponta-como-nova-gatinha-rabugenta-da-internet/#respond Tue, 28 May 2019 19:22:03 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/fran1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2236 Uma gatinha pretinha, com cara de brava, está cada dia mais famosa nas redes sociais.

Francisquinha tem três anos, mora em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e sempre é comparada à Grumpy Cat, felina que ficou mundialmente conhecida como “gata rabugenta” e morreu no último dia 14.

Natália Salles, a tutora de Francisquinha, conta que o veterinário da bichana acha que ela tem nanismo, assim como Grumpy Cat.

“Nós nunca fizemos um teste genético para ter certeza, mas todas as características dela indicam que sim”, diz Natália.

Francisquinha é menor do que a maioria dos gatos, tem malformação no crânio e braquidactilia (dedos mais curtinhos).

“Por causa da braquidactilia, as unhas dela ficam sempre para fora, não são retráteis. E ela tem um dedinho a menos em cada patinha traseira”, revela a tutora.

No entanto, Francisquinha tem uma boa saúde e não precisa de cuidados especiais.

Sobre o humor da gatinha, Natália diz que ela já foi mais rabugenta. “Ela não gostava muito de carinho e só eu podia pôr as mãos nela. Ela não deixava nem meu filho e nem meu marido chegarem muito perto dela.” Mas Natália diz que a felina está cada vez mais carinhosa.

A bichana foi adotada em 2016, quando tinha apenas quatro meses. A tutora diz que, na época, enfrentava uma depressão e a gata ajudou a curá-la.

“Eu estava tomando remédio e fazendo terapia. E a Francisquinha, mesmo com o jeito meio agressivo dela, sempre foi muito companheira”, lembra Natália.

“Era uma fase em que eu não estava trabalhando, só ficava em casa. Meu filho ia para a escola, meu marido ia trabalhar, e eu ficava sozinha”, diz.

Mas com a chegada de Francisquinha, as coisas mudaram. “Eu me sentia mais amada, porque por mais que ela não gostasse muito de carinho, ela demonstrava que gostava de mim ficando por perto, dormindo comigo, o jeitinho que ela me olhava, com um olhar de gratidão por eu ter ficado com ela.”

Antes de levar a gatinha para casa, Natália tentou adotar outro gato, mas não deu certo. Ela tinha feito um curso de costura recentemente e fez um gatinho de tecido igual a ele.

As pessoas viram nas redes sociais e ela começou a criar bichinhos por encomenda pela página Imagine seu Pet. Hoje ela faz gatos, cachorros e até papagaio.

Ela já fez uma réplica de pano e também uma tatuagem com as feições de Francisquinha.

“As pessoas olham para ela e veem a carinha de brava, mas eu olho e só consigo enxergar a carinha mais bonitinha do mundo. Ela é uma segunda filha para mim”, derrete-se a mamãe coruja.

 

 

 

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