Neste ano, foi lançada uma folhinha só com gatas de pelagem escaminha. Em 2018, apenas bichanos pretos brilharam nas páginas.

Para 2020, o plano é criar um calendário só com imagens de gatinhos na cor branca e preta, os chamados “frajolinhas”, em referência ao famoso personagem Frajola, da série de desenhos animados.

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“Os gatos dessa cor são considerados muito comuns, por isso são menos adotados”, diz Otávia Mello, idealizadora do Felinos Urbanos.

Para que seu bichano preto e branco participe do concurso e possa estampar um dos meses do calendário, é preciso enviar uma foto até o dia 30 de abril.

Os vencedores serão avisados quando as fotos serem selecionadas e receberão três calendários de brinde.

Veja as regras do concurso:

– as fotos devem ser horizontais, nítidas (nada de imagem fora de foco ou tremida) e em alta resolução (2.000 x 1.333 px)

– só os gatinhos de pelagem preta e branca podem participar

– os bichanos podem ter qualquer idade, contanto que tenham tutores

– devem ser informados o nome do gatinho e a cidade e estado onde ele vive

– enviar as fotos até o dia 30/4/2019 para felinosurbanos@gmail.com

Escaminha é o nome dado no Brasil à mistura das cores preta e laranja. Nos EUA, por exemplo, usa-se a expressão “tortoiseshell”, ou casco de tartaruga.

Mas só gatas? Sim, a combinação é característica das fêmeas, que têm dois cromossomos X. Raramente essa cor aparece em machos (que, além do X, carregam o cromossomo Y). Quando isso acontece, eles costumam ser estéreis.

Genética à parte, apesar de exibirem uma beleza única, essas gatinhas não costumam agradar a todos. Assim como os gatos pretos, que costumam ser rejeitados por adotantes.

“Dependendo do padrão de pelagem, acham até que elas estão doentes”, conta Otávia Mello, idealizadora do Felinos Urbanos.

Cada calendário custa R$ 30 (mais o valor  frete). Para comprar, é preciso entrar em contato com os voluntários dos projetos parceiros Sotero Bichanos, de Salvador, e Mamauê, de São Paulo.

Assim como o Felinos Urbanos, de São Luís (MA), esses grupos realizam a técnica conhecida como C.E.D. (captura, esterilização e devolução) para castrar animais abandonados.

O dinheiro arrecadado será utilizado na castração de gatinhos sob os cuidados dos três projetos.

Clique nos projetos abaixo e saiba como comprar:

• Mamauê
• Sotero Bichanos

A ideia de fazer o álbum para 2018 foi proposta por Otávia Mello, idealizadora do Felinos Urbanos, em abril deste ano. Para realizá-lo, ela promoveu um concurso e recebeu fotos de bichanos do Brasil inteiro: 15 gatinhos foram selecionados, de acordo com pré-requisitos para participar.

Com pouco dinheiro até mesmo para tratar dos gatinhos que estão sob os cuidados do grupo, Otávia teve que pedir ajuda para pagar a impressão e poder vender os calendários. Mas a campanha deu certo, e agora as folhinhas já estão à venda.

Cada calendário custa R$ 25 (mais o valor do frete) e todo o dinheiro arrecadado com as vendas será revertido para os felinos. Este já é o terceiro álbum elaborado pelo projeto.

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Saiba como comprar acessando a página do Felinos Urbanos no Facebook. Também é possível fazer uma doação para a conta do projeto (Banco do Brasil; agência 29548; conta corrente 268208, no nome de Otávia Mello).

A ideia de fazer o álbum para o ano de 2018 apenas com gatos pretos foi proposta por Otávia Mello, idealizadora do Felinos Urbanos, em abril deste ano. Para realizá-lo, ela promoveu um concurso e recebeu fotos de bichanos do Brasil inteiro: 15 gatinhos foram selecionados, de acordo com pré-requisitos para participar.

Com pouco dinheiro até mesmo para tratar dos gatinhos que estão sob os cuidados do grupo, Otávia pede ajuda para pagar a impressão e poder vender os calendários. Todo o dinheiro arrecadado com as vendas será revertido para os felinos. Este já é o terceiro calendário elaborado pelo projeto.

É possível colaborar efetuando a compra de um calendário por R$ 25 (mais o valor do frete). Se você comprar três unidades, o frete sai por R$ 10. Também é possível fazer uma doação para a conta do Felinos Urbanos (Banco do Brasil; agência 29548; conta corrente 268208, no nome de Otávia Mello).

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Com o dinheiro para imprimir o número mínimo de folhinhas (R$ 2.500 para 400 unidades), os calendários estarão prontos em agosto.

Além das fotos, as páginas de cada mês vêm com uma frase que enaltece a cor dos bichanos.

Saiba mais sobre o projeto e a campanha na página do Felinos Urbanos no Facebook e no blog do grupo, que informa sobre saúde e comportamento felinos.

Os donos dos gatinhos vencedores ganharão cinco unidades da folhinha –esta será a quarta edição do calendário Felinos Urbanos, que é produzido e vendido para arrecadar fundos para o projeto.

A versão do ano que vem será totalmente dedicada aos pretolinos. “O concurso tem o objetivo de trazer à tona o amor pelos gatos pretos”, diz Otávia Mello, idealizadora do projeto.

Serão escolhidas fotos de 15 gatinhos: para os 12 meses e mais três de folhas extras.

Para participar, é preciso enviar uma foto do seu bichano para felinosurbanos@gmail.com até o dia 31 de julho. Também é necessário informar o nome do gato e a cidade e o Estado onde ele mora.

Mas atenção com o regulamento:
– O felino deve ter a pelagem predominantemente preta (não vale preto e branco ou escaminha)
– As fotos devem estar nítidas (nada de foto fora de foco ou tremida) e em alta resolução (2.000 x 1.333 px)
– Os retratos devem ser horizontais, para se adequarem ao formato do calendário de mesa

Os calendários de 2018 devem ficar prontos já em dezembro de 2017.

Há opções de folhinhas com ilustrações ou com fotos dos gatos resgatados pelos protetores. Como algumas das instituições selecionadas também ajudam cachorros, há calendários que incluem imagens de totós. Escolha o seu!

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Conheça as páginas das instituições

Adote Um Gatinho: www.adoteumgatinho.com.br

Ampara Animal: www.amparanimal.org.br

Associação Quatro Patinhas: www.quatropatinhas.com.br

Celebridade Vira-Lata: www.celebridadeviralata.com.br

Confraria dos Miados e Latidos: www.miadoselatidos.org.br

Felinos Urbanos: felinosurbanos.blogspot.com.br

Instituto Luisa Mell: www.facebook.com/InstitutoLuisaMell

Manu Cunhas: www.facebook.com/manucunhas.ilustracao

Mundo Gato: www.mundogato.org

República dos Vira-Latas: www.facebook.com/Republica-dos-Vira-latas-244750172240326

Toca dos Gatinhos: www.tocadosgatinhos.com.br

Para Claire Fryer, coordenadora de campanha do Peta (pessoas pelo tratamento ético de animais, na sigla em inglês) da Austrália, exterminar os gatos ferais, além de ser cruel, é ineficaz a longo prazo.

“Matar os gatos para ‘gerenciar’ sua população pode criar condições que favorecem a reprodução acelerada”, afirma Fryer. “O declínio populacional abrupto que o extermínio causa conduz a uma menor competição por comida entre os sobreviventes e, em última análise, a uma taxa de natalidade mais elevada.”

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POR QUE “FERAIS”?

Mas, afinal, por que esses gatos são chamados de ferais? Segundo a Alley Cats, uma das ONGs mais antigas que cuida desses animais, fundada em 1990 nos EUA, os gatos ferais são iguais aos gatos domésticos, mas incapazes de se socializar com seres humanos.

O gato feral é um gato que nunca teve contato com humanos ou seu contato foi diminuindo ao longo do tempo. Eles vivem em colônias na natureza.

“Ao contrário dos gatos normais, os ferais não vocalizam [miam ou ronronam] para as pessoas”, conta Otávia Mello, idealizadora do projeto Felinos Urbanos, que realiza a técnica conhecida como C.E.D. (captura, esterilização e devolução) em São Luís, no Maranhão.

O método C.E.D. é o mais indicado por ONGs e veterinários para controlar a reprodução dos gatos ferais. “Nós os capturamos, fazemos a castração com técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e utilizamos medicação de amplo espectro para que o animal possa ser devolvido ao seu local de origem logo após acordar da anestesia”, diz Mello.

Manter os gatos ferais presos não é indicado devido ao medo que sentem dos seres humanos. “Esses gatos não se adaptam a ambientes fechados como casas e abrigos, por isso tentar encaminhá-los para a adoção não é uma opção. O estresse que sofrem pode levá-los à morte”, afirma Mello.

Durante a cirurgia, é feita uma pequena marcação na orelha esquerda do animal, que é o sinal internacional de gatos castrados com a técnica C.E.D., para facilitar sua identificação.

Tatiana Sales, coordenadora operacional da ONG Confraria dos Miados e Latidos, que pratica a técnica C.E.D. em animais de São Paulo e do Rio de Janeiro, também repudia a decisão do governo da Austrália: “Nós achamos uma lástima que o ser humano insista em atacar o efeito e não a causa. É inimaginável exterminar dois milhões de bichos”.

“Tantos gatos não nasceram ontem. Por que não controlar isso [sua população] antes? É algo que seria totalmente evitado com ações de C.E.D.”, afirma Salles.

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