Gatices https://gatices.blogfolha.uol.com.br Para além dos bigodes, miados e ronronados =^.^= Tue, 14 Dec 2021 02:30:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 No Dia Mundial do Gato, conheça dez felinos maravilhosos para seguir no Instagram https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/02/17/no-dia-mundial-do-gato-conheca-dez-felinos-maravilhosos-para-seguir-no-instagram/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/02/17/no-dia-mundial-do-gato-conheca-dez-felinos-maravilhosos-para-seguir-no-instagram/#respond Wed, 17 Feb 2021 10:00:54 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/atchoum-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3003 Nesta quarta (17) é o Dia Mundial do Gato. Para celebrar a data e exaltar o ser vivo mais lindo do mundo, o blog Gatices selecionou dez bichanos para seguir no Instagram.

Quase todos eles não têm raça definida, foram adotados em abrigos e alguns têm até deficiências físicas, mas nem por isso deixam de ser animais cheios de amor e capazes de mudar a vida de seus tutores.

Esses felinos já tiveram suas história contadas nesta página. Então, se você quiser saber mais sobre eles, clique nos links em seus nomes ou nas galerias de fotos.

O Dia Mundial do Gato é comemorado em 17 de fevereiro principalmente em países europeus. Outras datas também celebram a existência desse bicho incrível ao longo do ano: o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; o Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto; o Dia Nacional do Gato (nos EUA), em 29 de outubro; o Dia Nacional do Gato Preto (nos EUA), em 17 de novembro.

Apesar de o Brasil não ter um dia do gato oficial, o brasileiro também é um amante de gatos. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2015 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa o equivalente a quase 1,9 gato por residência no país. Os bichanos ainda perdem para os cães –são 52 milhões deles no Brasil, segundo o IBGE–, mas ninguém duvida que os gatos chegarão lá.

Nala 
Nala é a celebridade felina suprema na internet. Com 4,3 milhões de seguidores no Instagram (nala_cat), ela é detentora do título de gata com mais fãs na rede social no Guinness World Records, o livro dos recordes, desde 2017.

Todavia, longe do glamour atual, a vida dessa felina, que completou dez anos em julho de 2020, começou como a de muitos gatinhos abandonados mundo agora. Nala é uma vira-lata que foi resgatada quando ainda era filhote de uma casa de acumuladores e levada para o abrigo Castaic Animal Shelter, em Los Angeles, na Califórnia.

Foi lá que Varisiri “Pookie” Methachittiphan, sua tutora, caiu de amores pela gatinha assim que ela deu uma lambidinha no seu rosto e decidiu adotá-la. Na época, a bichana tinha cerca de cinco meses.

Francisquinha 
Uma gatinha pretinha, com cara de brava, está cada dia mais famosa nas redes sociais e atualmente tem 67, 5 mil seguidores no Instagram (francisquinha_mal_humorada).

Francisquinha tem quatro anos, mora em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e sempre é comparada à Grumpy Cat, felina que ficou mundialmente conhecida como “gata rabugenta” e morreu em 2019.

Natália Salles, a tutora de Francisquinha, conta que o veterinário da bichana acha que ela tem nanismo, assim como Grumpy Cat.

“Nós nunca fizemos um teste genético para ter certeza, mas todas as características dela indicam que sim”, diz Natália.

Francisquinha é menor do que a maioria dos gatos, tem malformação no crânio e braquidactilia (dedos mais curtinhos).

Atchoum 
À primeira vista, ele pode ser confundido com um cão da raça shih tzu. Mas é só vê-lo ronronar e brincar em um dos vídeos publicados em seu perfil no Instagram (atchoumthecat), que tem mais de 459 mil seguidores, para perceber que Atchoum é, na verdade, um gato.

Esse persa que vive em Quebec, no Canadá, sofre de hipertricose, uma doença conhecida como síndrome do lobisomen, que faz crescer pelos em excesso e também acomete humanos.

Atchoum, em francês, é “atchim”, a onomatopeia usada para o som do espirro. “Ele tem esse nome porque se parece comigo quando espirro”, diz sua dona, Nathalie Côté. Para quem tem os cabelos compridos, é fácil imaginar os fios voando no rosto.

Para a sorte de Atchoum, Côté é tosadora de animais em uma clínica veterinária. Ela conta que o gatinho, ainda filhote, foi doado à clínica. Em um fim de semana, para não deixá-lo sozinho, ela o levou para casa. Foi o suficiente para se apaixonar por ele. Côté pediu para adotá-lo e o veterinário deixou.

A história de Atchoum inaugurou este blog, com texto publicado em julho de 2015.

Pinocchio 
Nascido com uma má-formação craniana, que deixa seu focinho mais proeminente, não é difícil imaginar por que esse gatinho ganhou o nome de Pinocchio.

O felino foi resgatado aos quatro meses de idade no início deste ano em Los Angeles, na Califórnia, pelo grupo de protetores independentes Friends for Life Rescue Network.

Com grandes olhos verdes e o maxilar torto, que deixava alguns dentinhos sempre aparentes, o bichano logo chamou a atenção dos seguidores das redes sociais da associação.

Para manter os fãs de Pinocchio informados sobre seu estado de saúde, os voluntários criaram um perfil só para o gatinho no Instagram (pinocchioswish), que já tem 48,4 mil seguidores.

Smudge 
Uma mulher gritando e um gato fazendo careta para um prato de salada. A montagem com as duas imagens gerou o meme mais popular de 2019.

O gato é Smudge, um vira-lata com cerca de sete anos que vive no Canadá. A escultora Miranda Stillabower, tutora do bichano, diz que o adotou quando ele já era adulto, por isso não sabe exatamente sua idade.

Smudge costuma sentar nas cadeiras enquanto Miranda janta para dar uma espiadinha na comida. Mas como mostra a foto que ficou famosa, ele não gosta muito de vegetais.

A escultora postou a foto na rede social tumblr, e, em maio de 2019, o perfil do Twitter Missingegirl fez a montagem que acabou viralizando. No Instagram (smudge_lord), o felino tem 1,4 milhões de seguidores.

Zarathustra
Com nome de profeta persa, o gato Zarathustra aparece em algumas das obras mais famosas da história da arte, como “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci (1452-1519), e “A Criação de Adão”, de Michelangelo (1475-1564).

O bichano laranja, gordo e bochechudo é fonte de inspiração para a sua tutora, a artista russa Svetlana Petrova. Com técnicas de pintura, fotografia e Photoshop, ela insere imagens do gatinho em quadros icônicos.

Svetlana herdou Zarathustra quando a mãe dela morreu. Fascinada com a beleza e a corpulência do felino, ela criou o projeto Fat Cat Art. No Instagram, tem 223 mil seguidores (fatcatart)

Em seu site, Svetlana disponibiliza as imagens separadas por períodos que vão da Antiguidade à arte contemporânea.

Frankenkitten
O nome dele é Frankenkitten, mistura de Frankenstein com kitten (gatinho, em inglês). Mas, apesar de ter sido batizado em referência ao monstro do famoso livro da escritora britânica Mary Shelley (1797-1851), ele é um bichano carismático e nada assustador.

Frankie, como é chamado, foi encontrado por uma família nos fundos de uma casa em Melbourne, na Austrália, com mais um filhote. Os gatinhos foram encaminhados ao abrigo Geelong Animal Welfare Society.

Lá, os veterinários perceberam que um deles tinha quatro orelhas e estava com um dos olhinhos infeccionado.

Enquanto seu irmão (que tinha só duas orelhas) estava bem e foi encaminhado para adoção, Frankie exigia cuidados especiais.

O olho machucado precisou ser removido com cirurgia. Mas as orelhas a mais não fazem mal nenhum ao bichano e são resultado de uma alteração genética.

Na verdade, ele tem duas orelhas normais e outras duas menores, que não foram desenvolvidas completamente. Além disso, Frankie também tem dentes a mais, que são removidos conforme a necessidade.

Logo depois da operação, Georgia Anderson, voluntária do abrigo, levou Frankie para sua casa para trocar o curativo e dar os remédios na hora certa.

Georgia já estava acostumada a dar lar temporário para animais resgatados, mas com Frankie foi diferente. Ela não conseguiu encaminhar o gatinho para uma nova família e decidiu adotá-lo. Atualmente, esse bebezinho tem 47, 2 mil seguidores no Instagram (frank_n_kitten).

Toby
Toby é um gatinho de sete anos que vive em Stroud, na Inglaterra, e sofre de uma síndrome rara chamada Ehlers-Danlos.

Também conhecida como cútis elástica, é uma doença hereditária caracterizada por um defeito na síntese de colágeno.

Por causa dessa deficiência, a pele de Toby é flácida e caída. Esse excesso faz com que ele tenha uma aparência tristonha.

Toby foi adotado pelo casal Georgina Price e Christopher Lardner na RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals), instituição britânica que cuida de animais abandonados. O bichano tem 175 mil seguidores no Instagram (tummyandgummy).

Bone
O leitor já deve ter visto uma foto dele circulando pelas redes sociais: um gatinho muito fofo, com uma mochilinha nas costas, agarrado ao colo de sua tutora.

Esse bichano que parece um bebê se chama Bone e vive na Tailândia, na Ásia. Lá ele é uma celebridade felina, participa de eventos, de programas de TV e é fotografado por onde passa.

Em seu perfil no Instagram (bonebone29), em que tem 522 mil seguidores, é possível acompanhar a vida de Bone. Há fotos e vídeos do bichano andando na praia, na grama e fazendo pose dentro de casa.

Félix
Ele é um persa vesguinho, rabugento e gordinho. É assim que Érika Aguiar, a “mamãe humana” de Félix, define o bichano nas redes sociais.

O gatinho é muito expressivo e quase sempre aparece nas fotos com um semblante mal-humorado, que lembra a Grumpy Cat, a famosa gata rabugenta.

Apesar da carinha ranzinza, Érika conta que o felino é muito alegre e adora brincar com tudo. “Ele é danadinho. Adora correr pela casa e derrubar tudo o que vê em cima dos móveis”, diz ao blog Gatices.

Félix também é muito mimado e adora fazer pose. “É engraçado, parece que ele sabe quando vou tirar uma foto. Eu chego perto com o celular, ele olha para mim e faz o movimento mais devagar”, afirma. O felino tem 51,9 mil seguidores no Instagram (felix_ogato).

 

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Petz oferece curso gratuito para tutores cuidarem adequadamente de seus gatos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/02/15/petz-oferece-curso-gratuito-para-tutores-aprenderem-a-cuidar-de-seus-gatos-com-toda-a-atencao-que-os-felinos-exigem/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/02/15/petz-oferece-curso-gratuito-para-tutores-aprenderem-a-cuidar-de-seus-gatos-com-toda-a-atencao-que-os-felinos-exigem/#respond Mon, 15 Feb 2021 19:40:43 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/nico-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2996 Para comemorar o Dia Mundial do Gato, celebrado em 17 de fevereiro, a rede de petshops Petz vai oferecer um curso online gratuito para que os tutores aprendam a cuidar adequadamente desses bichanos tão exigentes.

O workshop “Mundo Felino: um guia completo para deixar seu gato mais feliz” será ministrado pela bióloga Juliana Damasceno, especialista em comportamento felino. Entre os temas abordados, ela vai falar sobre a história da domesticação dos gatos e como entender o “gatês” –a vocalização, as expressões faciais e as posturas corporais do rei da sua casa.

As inscrições começam nesta quarta-feira (17) e devem ser feitas pelo site diadogatopetz.com.br. As aulas ficarão disponíveis a partir de quinta (18) até o dia 25 de fevereiro. No final, o participante receberá um certificado.

Para cada inscrito que assistir a pelo menos 80% do curso, a Petz fará uma doação equivalente a uma refeição para ONGs e protetores que cuidam de gatinhos e são parceiros do Programa Adote Petz.

TÓPICOS ABORDADOS NO CURSO

História Felina: do início da domesticação aos dias atuais 

  • Como os gatos surgiram na civilização e o que a ciência revela
  • O caminho da domesticação
  • Do mundo selvagem ao apartamento (adaptação ao ambiente restrito)

Como meu gato se comunica: entendendo os sentidos felinos 

  • Compreendendo os sinais de comunicação dos felinos
  • Como é o mundo pelo olhar dos gatos: usando os sentidos para perceber o ambiente
  • Aprender a entender o “gatês” (posturas corporais, expressões faciais e vocalizações)

Bem-estar na prática

  • Tornando a vida do meu gato mais feliz
  • Como tornar minha casa mais apropriada para o meu gato
  • Como avaliar a saúde física e emocional do meu gato
  • Enriquecimento ambiental: o que é isso, afinal?

MUNDO FELINO: UM GUIA COMPLETO PARA DEIXAR SEU GATO MAIS FELIZ
Quando
aulas disponíveis a partir de 18/2 até 25/2
Quanto gratuito
Onde 
diadogatopetz.com.br
Inscrições A inscrição também é gratuita e deve ser feita a partir desta quarta (17) pelo mesmo site (diadogatopetz.com.br)
Quem ministra Juliana Damasceno, bióloga e especialista em comportamento felino

 

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No Dia Mundial do Gato, humanos contam por que os felinos são seus melhores amigos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/02/17/no-dia-mundial-do-gato-humanos-contam-por-que-os-felinos-sao-seus-melhores-amigos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/02/17/no-dia-mundial-do-gato-humanos-contam-por-que-os-felinos-sao-seus-melhores-amigos/#respond Mon, 17 Feb 2020 10:00:38 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/IMG_7771-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2591 Para comemorar o Dia Mundial do Gato, celebrado nesta segunda (17), dezenas de leitores enviaram depoimentos contando por que os felinos, assim como os cães, são os melhores amigos do homem.

Leia abaixo os textos selecionados pela Redação. Veja também as fotos dessas bolinhas de pelos, ronronentas e amorosas.

O objetivo era escolher os dez melhores textos enviados pelos leitores, mas dobramos a meta e decidimos publicar 20! 🙂

O Dia Mundial do Gato é comemorado em 17 de fevereiro principalmente em países europeus. Outras datas também celebram a existência desse animal incrível ao longo do ano: o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; o Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto; o Dia Nacional do Gato (nos EUA), em 29 de outubro; o Dia Nacional do Gato Preto (nos EUA), em 17 de novembro.

Apesar de o Brasil não ter um dia do gato oficial, o brasileiro também é um amante de gatos. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2015 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa o equivalente a quase 1,9 gato por residência no país. Os bichanos ainda perdem para os cães –são 52 milhões deles no Brasil, segundo o IBGE–, mas ninguém duvida que os gatos chegarão lá.

Na saúde e na doença

Verônica Fontana e seus gatos Obama, Heitor, Safira e Sophia

São tantos bons momentos que nem sei por qual começar. Mas vou contar sobre uma vez que sai de casa para um retornar ao médico pois não estava bem.

Sou epiléptica e faco tratamento há um pouco mais de seis anos. Por causa das medicações, alguns sintomas de doenças são ocultados.

Estava em casa já tinha uma semana, com fortes dores de cabeça, e por onde eu fosse dentro de casa, os meus gatos iam junto. Se eu ficasse deitada no quarto ou na sala, sempre estavam ali comigo.

Até que, numa sexta-feira, por não aguentar mais de dor e o remédio não fazer efeito, fui a outro médico que suspeitou que eu estivesse com uma forte anemia. Mas como as plaquetas estavam normais, ele me passou outra medicação para dor e pediu para que eu voltasse na segunda-feira, com um novo hemograma.

Passei o fim de semana mais tranquila, só na segunda que voltei a sentir fortes dores de cabeça. Durante todos esses dias, os gatos iam revezando os lados da cama. Até para ir ao banheiro, tinha que ser de porta aberta, pois um entrava comigo e algum outro sempre ficava de prontidão na porta.

Na segunda, ao retornar ao médico, tive a notícia que meu corpo não estava reagindo, e que minhas plaquetas, que estavam 210 mil na sexta, tinham caído para 33 mil na segunda.

Fui encaminhada diretamente para um hospital, no qual fiquei internada em observação por cinco dias. Durante esse período, não podia receber visitas. Então só minha mãe ficou no hospital comigo.

Meu pai voltou para casa e relatou que todos os dias ele acordava com um dos meus gatos miando na porta do meu quarto, depois no banheiro ou na porta de casa, como se estivessem me procurando pela casa.

O dia que retornei para casa, foi a melhor recepção, todos ali me esperando e me fazendo companhia.

Resgatei meus gatos quando eles tinham uns 40 dias de vida, hoje eles já vão completar cinco anos. E eu posso garantir que amor igual ao deles nunca vai existir.

Companheiro há 15 anos, da família e das gatas

Karina Setani e Kyo

Nosso Kyo tem quase 15 anos e é um membro central de nossa família. Ainda lembro do dia que o adotamos, em 14 de maio de 2005, com aproximadamente 3 meses de vida.

“Lelinho” era o nome que constava em sua ficha. Descrito como um “gatinho sofrido e assustado”, pois mesmo filhote conheceu a maldade do ser humano. Contaram que ele e seus irmãos nasceram em cima de um estabelecimento comercial, porém, para espantá-los do local, o proprietário jogava água quente e objetos neles e em sua mãe. Até hoje não sabemos se a pequena falha de pelo que ele tem acima do olho é sequela de uma dessas tentativas.

Na época, queríamos adotar um segundo gato para fazer companhia a nossa outra gata, já falecida. Desde o primeiro momento em que o vimos, já sabíamos que ele seria o novo integrante da nossa família. Carinhoso, companheiro e paciente. Nosso Kyo é um gato excepcional (eu sei que todos os donos de gatos falarão isso dos seus próprios animais, mas é a mais pura verdade).

Nesses últimos 15 anos, ele já teve três companheiras, sempre sendo o melhor amigo possível de todas, contudo acredito que a nossa primeira gata tenha sido o verdadeiro amor dele. Mia era o nome dela. Renal crônica por rim policísticos, a Mia passou por todos os estágios de uma doença progressiva e sem cura.

Inseparáveis, Kyo sempre ficava miando na porta quando levávamos ela para o veterinário (o que acontecia semanalmente) e só parava quando a trazíamos de volta. Ele foi o doador de sangue quando ela estava grave. No meu colo mesmo, sem nem ter que segurar. Lembro até hoje do espanto dos veterinários ao verem um gato tão grande (ele pesava 8 kg) e tão dócil. Era quase como se ele entendesse toda a situação.

Um dos dias mais impressionantes para nossa família foi um tempo após a morte da Mia, quando, por acidente, uma foto dela apareceu na televisão de casa (como protetor de tela). Kyo correu para o hack, sentou em frente à TV e tentou tocar a imagem com sua patinha. Choramos. E assim nosso gordinho foi recebendo as suas companheiras, uma por uma, cada uma nos deixando por um motivo diferente e ele, sempre recebendo todas com muito carinho.

No ano passado, no entanto, tivemos uma das mais terríveis experiências quando quase o perdermos. Foram três dias de UTI mais três dias de internação, uma laparotomia (cirurgia abdominal) e um AVC hemorrágico. Não consigo relembrar desses dias sem os olhos lacrimejarem. Veja bem, ele já é um idoso diabético e, portanto, com as chances de recuperação totalmente contra nós.

No dia em que recebi a ligação informando sobre o AVC, fomos ao hospital nos despedir, mas eu não consegui. Ele estava inconsciente e respirando com auxílio de aparelhos, então fiquei ao seu lado apenas pedindo para que ele me desse qualquer sinal do que fosse melhor.

Naquela madrugada, ele recobrou a consciência. De manhã, estava respirando espontaneamente. Não consigo nem descrever o alivio e felicidade que tivemos. Foram muitas visitas, muitas conversas com os veterinários, mas, principalmente, muito amor envolvido.

Incrivelmente, ele se recuperou e retornou para nossa casa, sem sequelas. Essa foto, minha e dele, foi tirada no primeiro dia em que retornamos com ele para casa. Como eu disse, é muito amor envolvido.

Ele acaba com qualquer planejamento de estar triste

Tássia Camilla Santos Nunes e Nescau

Mais certo que uma profecia, antes de morrer, minha avó sempre falava que o próximo animalzinho que ela teria seria um gatinho que fosse todo preto, sem uma mancha sequer.

Alguns anos depois, Nescau surgiu no meu trabalho e escolheu meu colo. Parecia que ele tinha vindo preparado para nos guiar na nova fase que passaríamos morando em outro estado.

A mudança e a distância da família foi um desafio enorme e, desde então, Nescau tem sido quem passa a patinha nas minhas lágrimas quando choro, que se entrelaça nas pernas do pai até ser colocado no colo, que faz escândalo para os avós adiantarem o horário da comida, que é o sobrinho-gato-gente do meu irmão, que tem festa de aniversário todos os anos, que dorme na dobra do meu joelho, que coloca a barriga pra cima pra pedir carinho, que dorme abraçado com o pai, que nos acorda dando lambida no nariz, que resmunga quando leva bronca, que acaba com qualquer planejamento de estar triste, que faz nossos dias valerem a pena, a quem dedicamos nosso amor de forma incondicional.

Ele nos escolheu como cuidadores

Silvio de Jesus Oliveira Costa e Ringo

Ainda lembro do dia em que ele chegou, em 12 de junho de 2018. Era de manhã bem cedo, e eu e minha companheira abrimos a porta da frente da casa e demos de cara com ele.

Meio molhado de orvalho e com uma expressão doída, de quem, apesar do pouco tempo de vida, já tinha enfrentado muitos desafios. Ainda não sabíamos, mas ele era o Ringo (nome dado em homenagem ao beatle de olhos azuis, como o astro dessa história).

Ringo tem alguns problemas de saúde e exige cuidados constantes. Ele não enxerga muito bem e tem o olfato um pouco prejudicado. Ele tem epilepsia idiopática (isto é, sem causa aparente), o que requer atenção constante, especialmente durante as crises convulsivas, para evitar que ele se machuque.

De resto, é um gato especial, que faz companhia e (de vez em quando) gosta de carinho e de colo. É companheiro, curioso e muito temperamental. Ele nos escolheu como cuidadores e, graças a esse vínculo de amor, não há na nossa vida um só dia sem alegrias, pelos espalhados por todo lado, miados, ronronados e um sentimento de completude que não se explica.

Companheiro de filho para mãe

Claudete Moreno Ghiraldelo e Pretinho

É forte a crença de que o cão é o melhor amigo do homem, ao contrário do gato, que se apegaria à casa, não ao dono.

Pretinho, que fez agora 4 anos, era o gato do meu filho, que ao se mudar para outro país, há uns dois anos, ficou para mim! Eu diria que ele é mais que um amigo, é um companheiro!

Quando chego em casa, Pretinho vem me encontrar na garagem e me acompanhar até dentro de casa, se enroscando nas minhas pernas e me olhando com seus brilhantes olhos verdes.

Às vezes, tenta uma brincadeira. Quando estou cuidando do jardim, ele se aproxima, senta ou deita próximo a mim e fica me olhando lidar com as plantas. Se estou lendo um livro ou no computador, não titubeia em pular no meu colo, onde se aninha.

Nas férias de meu filho, em junho e julho do ano passado, ele precisou reconquistar Pretinho para voltar a dormir em seu quarto. Depois que meu filho viajou, Pretinho entrou em seu quarto e dormiu em sua cama mais de uma vez. É ou não é um companheiro?

Nunca foi dada a chamegos, assim como o dono

Dionyzio Klavdianos e Alice

Chegada: Quando soube de sua chegada, não gostei nada. Fiquei chateado, reclamei, mas não adiantou. A gatinha já estava instalada e a questão agora era encontrarmos uma forma de convivência.

Franzina: Certamente Alice sofrera maus tratos quando filhote, encontrada que foi depois de um mês, dizem, vivendo num bueiro, machucada e faminta. Tratada, foi encaminhada a uma feira de adoções e lá descoberta pelas meninas.

Caçadora: A evolução foi rápida, boa ração, ampla área verde ao redor da casa, rolinhas e margaridas à disposição e, em pouco tempo, seu porte era esbelto e atlético.

A rotina: Nunca foi dada a chamegos, dar ou receber. Acordar cedo, comer ração, sair pro mato, voltar à tardinha, beber água, comer ração, procurar seu canto e dormir .

Nós dois: Em linhas gerais, o parágrafo acima poderia servir pra mim também, e só isto explica a afeição que Alice adquiriu por mim. Afeição é pouco, basta apontar o carro na garagem e Alice aparece de onde quer que seja para se aproximar, roçar o pelo nas minhas pernas e ficar por perto.

Se vou ao banheiro, sobe na pia e pede para tomar água. Se estou no chuveiro, aguarda do lado de fora do box. Se assisto à TV, deita do lado. Se vou dormir, vai também. Se ligamos o ar-condicionado, de madrugada é encostada a mim que busca aquecer-se. Desconfia dos dias que viajo e passa horas dormindo em depressão, nas noites que me ausento ou nem em casa dorme ou quando está lá passa horas na bancada da janela como que me aguardando.

Legado: Sem incomodar ou ser incomodada, Alice conquistou seu espaço na família, que não é pequena. Tanto é que agora são três as gatas de casa, todas originárias da rua, fora as que já cuidamos e doamos, e “amigos” que passam rondando a casa à espera de comida. Alice não tolera nenhum deles e, quando está de saco cheio, busca sossego na casa de meus pais, vizinha à nossa, onde também não gozou de vida fácil no início e hoje é tratada como rainha.

Ele me olha como se dissesse: ‘Seja forte e orgulhosa de si, como eu sou’

Yasmin Silveira Souza e Bob 

No meu aniversário de treze anos, antes de eu descer as escadas para a casa da minha avó para me arrumar e ir à escola, escutei bem baixinho um miado choroso de gatinho bebê vindo do terreno vizinho.

Foi aí que ganhei o melhor presente que poderia ter ganhado. Era um gatinho pequeno e faminto que tive a sorte de encontrá-lo. Assim que olhei nos seus olhinhos suplicantes, tive certeza de que tinha me apaixonado por ele.

Dei o nome de Bob em homenagem ao gato do livro do James Bowen [artista de rua britânico e autor do best-seller “Um Gato de Rua Chamado Bob”], que eu estava lendo na época e, assim como o gato de Bowen, Bob é meu pedacinho de felicidade e esperança.

Bob é totalmente o oposto de mim, é um gato forte, valente e muito orgulhoso dele mesmo. Bob e eu somos melhores amigos justamente por esse motivo. Sempre que me sinto incompleta ou incapaz, Bob sempre deita-se no meu colo e me olha como se dissesse: “Não fique assim! Seja forte e orgulhosa de si, como eu sou!”. Se alguma coisa der errado, Bob com certeza estará ao pé da cama para me escutar.

Peguei aquela gatinha minúscula e fomos as duas para casa, com os corações disparados

Claudia kacharouski e Filomena

Em um domingo chuvoso e frio, perdi o sono e às seis da manhã fui buscar um pão quentinho. Na volta da padaria, ouvi um miado bem distante num terreno baldio, fui até lá e vi uma caixa de papelão grande, fechada, abri e estava ali a nossa Filomena. Mesmo com um [cachorro da raça] cane corso em casa, que não ia gostar nada daquela novidade, ainda que com o coração sentido pela recente perda de nossa amorosa cadela, num instinto de proteção e apego, peguei a caixa com aquela gatinha minúscula, assustada, com frio e abandonada e fomos as duas para casa, com os corações disparados.

Filomena de Cartola mora em Rio Branco, no Acre, com os tutores Claudia e Fedinando, e seus dois amigos peludos. Ela nos traz alegrias há um ano e meio, com muita traquinagem, disposição e gatices.

Tem uma amiga inseparável e de amor imediato, a Cevada, que chegou logo depois dela, e um amigo de porta, o Dom Bandido, que pelos vidros das portas a cumprimenta.

O amor incondicional que ganho deles me motiva a ser uma pessoa melhor

Andréa Bannach e os gatos Leo e Teo

Segundo a mitologia oriental, gatos conseguem afastar maus espíritos e energias negativas. Aqui em casa parece que tem dado bem certo: desde que Leo e Teo vieram morar comigo, eu sou muito mais feliz! Além de ter “escolta” 24 horas por dia dentro de casa, eu me sinto amada toda vez que o meu colo é escolhido como cama ou quando um deles vem se esfregar nas minhas pernas sem motivo.

O amor incondicional que ganho deles já me fez repensar comportamentos, já me alegrou em dias tristes e constantemente me motiva a ser uma pessoa melhor. Fiz amizades por ter gatos, afinal tem muito mais catlover por aí do que a gente imagina.

Hoje em dia eu sou mais calma, mais saudável e durmo muito bem à noite, graças as duas bolinhas de pelo ronronantes que dividem a cama comigo. Que sorte a minha ser a humana deles!

Recentemente, descobri que o meu aniversário, em 17 de fevereiro, é o Dia Mundial do Gato. Que coincidência maravilhosa, não é mesmo?

Me sinto curado da depressão, pois companheirismo e amor se encontram em casa

Robson Tavares do Nascimento e Noah

Vivi 16 anos com meu filhote chamado Bebê. Após sua morte, fiquei com depressão. Por sua ausência, ficou um barulho enorme em casa.

Em seguida, minha mãe encontrou a Noah. Nós a resgatamos e ela veio pesando 500 gramas e cheia de pulguinhas. Quando a vi, não resisti. Via nela o meu Bebê.

Hoje, Noah ganhou um irmãozinho, o Simba, e ambos ganharam uma página no Instagram (@noah_e_simba) com mais de mil seguidores em um mês.

Eu me sinto curado da depressão, pois companheirismo e amor se encontram em casa.

Ela abriu meus olhos e extinguiu meus preconceitos

Cinthia Bessa e Arya

Era domingo, comecinho de novembro de 2018, fazia frio, garoava um pouco e um miado persistia.

Assim que abri a porta da sala, uma frajolinha foi se aventurar pela casa, arranhar o sofá e se enfiar embaixo dos móveis enquanto eu a seguia emitindo inúteis “nãos”.

Particularmente, nunca fui fã de gatos, mas ela acabou passando a noite até eu descobrir o que fazer com essa pequena, que não se contentou com nada menos que a cama.

Os dias passaram, a primeira consulta no veterinário, a primeira caixa de papelão, a primeira soneca no meu pescoço, a primeira foto como “papagato” no ombro, ela me conquistou, não teve muito como escapar. Cada dia era uma nova descoberta, uma nova aventura, agora a casa era dela e ela ia fazer o que quisesse mesmo.

Depois de um tempo, descobri que [antes de adotá-la] ela estava no pátio do prédio fazia quase três dias, buscou abrigo no carro de um vizinho que só percebeu sua presença ao chegar em casa e a deixou pelo quintal mesmo. Serviu de brinquedo para as crianças que a alimentavam com ração de cachorro e a largavam à noite.

A Arya chegou com cerca de 4 meses e já faz mais de um ano que está comigo, é minha modelo, pede colo quando tenho comida, adora brincar de pega-pega, atura meus ataques de Felícia, parece minha sombra e é bem teimosa, mas eu só tenho a agradecer, achei que estava a resgatando, mas no fim era a mim mesma, ela abriu meus olhos e extinguiu meus preconceitos, me mostrou um mundo triste de abandono que eu desviava o olhar, me ensinou um amor que eu não conhecia. Hoje ela é a irmã mais velha de outros três gatinhos, minhas paixões!

Sua cegueira não a impede de ser a gata mais brincalhona da casa

Alice dos Santos Silva e Selina

Há momentos em nossas vidas que são inesquecíveis, assim posso descrever o dia que adotei a Selina.

Em um dia frio de inverno, precisamente em 5 de julho de 2019, a atendente da clínica veterinária trouxe, enrolada em cobertas velhas, um pontinho preto felpudo. Com palavras tristes, a veterinária comentou que aquela pequena gatinha de uns quatro meses era cega e que a vida não estava jogando a seu favor, já que era portadora da rinotraqueite felina. No outro dia, após vários sonhos com a gatinha voltei à clínica decidida a trazer ela para o que seria sua nova casa.

A melhor coisa que fiz em minha vida foi trazer a Selina para casa. Uma gata cega, jogada na rua. Todas as noites a pequena dorme fazendo carinho em meu rosto. Sua cegueira, que deveria ser uma barreira, não a impede de ser a gata mais brincalhona da casa, que não nos deixa em lugar nenhum, sempre próxima e pedindo carinho, agradecendo a chance de viver.

Todos os dias sinto seu amor e nenhuma debilidade, apenas amor e carinho.

Eu não gostava de gatos, até que dei mamadeira para essa gatinha que cabia na palma da mão

Álvaro Duarte e Maya

Eu não gostava de gatos. Cresci aprendendo a espantá-los por causa dos passarinhos do meu falecido pai, que ficavam no terraço do apartamento onde minha mãe ainda mora. O apartamento fica no primeiro andar de um prédio no centro de Belo Horizonte, e é rodeado de telhados de galpões de lojas. Portanto, lotado de gatos.

Até hoje, minha mãe e seu fiel escudeiro Flock, um lindo cãozinho maltês, vivem tentando espantar os bichanos, que adoram descer para a área do apartamento para dormir entre as plantas –hoje já não há mais as gaiolas.

Pois bem, com tudo isso, nunca me interessei pelos gatos. Sempre adorei cachorros. Até que uma gatinha malhada em preto e branco, me fez mudar completamente.

Certo dia, meu telefone tocou no trabalho. Era minha esposa, Soraia, dizendo que uma amiga do Samuel, meu enteado, havia resgatado uma gatinha recém-nascida na rua, mas seu pai não queria o bichano em casa. Ela chegou a levar o bichinho para o colégio, dentro da mochila.

Foi aí que Samuel pensou em acolhê-lha em nossa casa. Mas como Soraia sabia que eu não gostava de gatos, me perguntou se podíamos cuidar dela até levar para adoção. Aceitei, com essa condição.

Eliana, minha cunhada, irmã de Soraia, é veterinária e foi dar uma assistência. Levou leite em pó e uma mamadeira, examinou a gatinha, que cabia na palma da mão, para ver se havia algum problema com ela. Da ninhada, só ela sobreviveu.

Os dias foram passando e Soraia e Samuel cuidando da gatinha, dando mamadeira e muito carinho. Certo dia, Soraia teve que ir mais cedo para o trabalho e saiu apressada de casa. Samuel já estava no colégio. E a gata começou a miar desesperadamente. Eu, que mantive distância até então, me vi obrigado a me aproximar. Imaginei que fosse fome. Já tinha o leite preparado e então pus na mamadeira e dei para a gata, que realmente estava faminta.

Quando isso ocorreu, já tinha cerca de uma semana que ela estava em nossa casa.

O tempo foi passando, eu fui fazendo isso mais vezes até que me vi completamente envolvido. Dei o nome de Maya para a gata e ela está conosco até hoje, três anos depois de ter sido resgata pela Ana, amiga do Samuel, que tinham 15 na época. Hoje são namorados.

Maya trouxe mais vida para a casa. Ela recebe a todos na porta e se enrosca na nossa perna até a pegarmos no colo. Pela manhã, quando o relógio desperta e ela vê que não levantamos, imediatamente dá um jeito de nos acordar. Apesar de ter seus momentos de retiro, passa a maior parte do tempo onde tem alguém da casa. Enfim, virou mais um membro da família.

Até minha mãe, que vive às turras com os gatos “invasores e folgados” em sua casa, gosta da Maya. Só falta agora ela conquistar Ana Luiza, minha filha, que sofre do mesmo mal que eu sofria. Mas acho que é questão de tempo.

Ela é meu despertador e meu grude

Débora Lima e Shakira

A Shakira e eu nos demos bem quase que de imediato. Lembro de ter visto ela em uma página no Instagram de uma ONG de animais abandonados, aqui de São José dos Campos (SP).

Quando vi seu olhar sedutor mandei mensagem na hora perguntando se ela já havia sido adotada. Como todo começo, nos estranhamos.

Ela chorava demais por sentir falta dos seus amigos e eu por não conseguir ajudar. Mas, hoje, essa história é diferente. A Shakira é o meu despertador, meu ursinho de pelúcia, minha parceira de ioga, meu jarro de enfeite, meu “catchorro”, meu grude.

Não importa o que eu esteja fazendo em casa, ela está comigo. Até nos momentos de gripe. Não poderia ter amiga melhor.

Ela é cega e craque nos sentimentos de amizade, confiança e companheirismo

Antonio Cavalcanti e Preta Pelé

Viva a Preta Pelé! Viva, porque possivelmente estaria morta…

Preta por causa da cor da pelagem e Pelé porque é craque. Craque de tudo. Mas sobretudo dos sentidos e sentimentos.

A falta do sentido da visão, aguçou os outros sentidos e os sentimentos de amizade, confiança e companheirismo.

Há 2 anos que esquecemos que ela é cega. Ninguém avisou a ela, e a gente deixou assim. É um ser absoluto, que ensina e completa dois humanos incompletos e apaixonados, Antonio e Carolina Martins.

Após ser abandonada pelos ex-donos, ela escolheu a família certa

Gabriel Morais e Maya

Quem cria gatos certamente sabe: o animal escolhe seu dono. Às vezes, nem sempre é possível acertar na primeira vez. Foi o que aconteceu com nossa gatinha Maya.

Os primeiros donos que ela escolheu acreditavam que insistir em cuidar dos animais não valia muito a pena e a deixaram na rua.

Abandonada, sozinha, procurava abrigo nas portas das casas, em busca de almas que olhassem para ela com carinho. Demorou, mas ela encontrou a porta certa, a nossa casa, já que na rua muitos não gostam de animais e até criticam quem cuida deles.

Maya é fiel às escolhas que faz. Corria a rua quase toda quando avistava nosso carro até a nossa casa, não apenas em busca de ração ou um
pouco de água, mas também à procura de algo muito importante: o afago que lhe foi negado por seus donos anteriores. Não podíamos deixá-la na rua. Adotamos a gatinha há cerca de cinco anos.

Os dias nunca são iguais, mas uma coisa se repete: ela sempre está no seu lugar favorito, sempre à nossa espera.

Incrível como um ser tão pequeno pode nos proporcionar os melhores sentimentos

Giulia Faraj e Marshall

Durante toda a minha infância, criei tudo quanto é tipo de gato: amarelos, pardos, brancos, listrados, pretos, acinzentados e rajados. Era o meu animal favorito, meu símbolo fiel. Apesar de tudo, ainda me faltava algo, provavelmente eu ainda não tinha o discernimento suficiente para compreender a essência dessas criaturinhas peludas e fenomenais.

Em 2017, quando eu já não tinha pets há pelo menos uns sete anos, minha mãe encontrou um filhote na porta de sua casa, perto de uma loja. Decidimos cuidar dele até que encontrássemos um dono para adotá-lo. Assustado, com os olhos arregalados, os pelos bem arrepiados, o pequeno e frágil gatinho vivia se escondendo debaixo do fogão, arriscando-se muitas vezes a deixar a cabecinha de fora, para observar o que estávamos fazendo e se apresentávamos algum perigo.

Num certo dia, desses dias em que tudo parece dar errado, que aquela tristeza, baixa autoestima e sensação de impotência tomam conta do seu ser, decidi trazer o gatinho pra dormir no meu quarto, pra me fazer companhia, talvez assim a sensação de solidão poderia ser aliviada.

Estou há três anos dormindo com ele no meu quarto, todos os dias, religiosamente. Incrível como um ser tão pequeno, que não consegue se comunicar com palavras, pode nos proporcionar os melhores sentimentos. Pergunto-me se eles podem ao menos ter um pouco de noção do tamanho de nosso amor por eles, uma vez que, em tese, diferentemente de nós, são seres irracionais.

Um pouco depois do início da nossa relação de apego, Marshall começou a se sentir mal. Por ser um gatinho abandonado, ele estava com muitas pulgas, doente, com sintomas de infecção respiratória e febre. Passei a madrugada no veterinário, rezando com todas as minhas forças.

Eu, que naquela época não era muito de ter esperanças, comecei a me ver totalmente vulnerável a qualquer crença e possibilidade de um milagre ou algo próximo disso.

Para piorar a situação, o veterinário que aplicou a injeção no meu gatinho acertou um lugar errado, fazendo muito sangue esguichar de seu pescoço. Aquilo parecia o fim, mas não foi. Meu bichano foi medicado, tomou seus antibióticos, recuperou-se e hoje não desgruda de mim.

Infelizmente, é bem frequente que algumas pessoas pensem que felinos são animais traiçoeiros e desapegados, mas só quem é um “gateiro” de verdade pode assegurar que não é bem assim. Gatos, diferentemente de cachorros, são mais independentes, mas possuem todo o amor do mundo para ofertar. Do ronronar ao “amassar pãozinho” com as patinhas, eles demonstram que se sentem seguros, queridos e protegidos.

Me olha tão fixo, que disfarço meu riso

Tirzah Ribeiro e Roma
*O poema abaixo enviado por Marcelo Baptista e escrito pela mãe dele, Tirzah Ribeiro, de 88 anos

Meu gato não ri

As piadas mais gatunas
lhe conto:
procurando fagulhas

me olha tão fixo
que disfarço meu riso
ante tanto cinismo

não sabe meu gato
que bem faz o riso!

me morde
me pula
no meu colo
se enrola
mia e me fala
seu recado
me dá

que vontade terá
olhando meu rosto
de afrouxar o olhar
piscando-me o olho
que bom que seria
sonhar que ele ri…
tentar abrandar
sua cara impassível
sonhar que a relaxa
ou rindo ou chorando
em breve miada
de riso ou de pranto

que bom que seria
poder vê-lo algum dia
sentado do meu lado
achando engraçadas
as minhas piadas

que bom seria!

Ela me ajudou a superar a perda de outro gatinho

Renata Souza e Jasmine 

Minha gata Jasmine tem quatro meses e chegou em minha casa no final de 2019. Ela é muito esperta, inteligente, adora brincar e trazer insetos como “presente” para mim. Fica com todos da casa e até dorme comigo.

Jasmine me ajudou a superar a perda de outro gatinho, por isso, ela é minha melhor amiga. Estava muito triste e ela me trouxe muita alegria, amizade, companhia e carinho.

Agradeço pela existência dela e, por isso, acho que é mito quando dizem que os gatos não amam os donos.

Nunca tive animais de estimação, até o dia em que o meu casamento acabou

Flavia Carvalho e os gatos Ollie e Fiufinho

Nunca tive animais de estimação. Até o dia em que o meu casamento acabou, e o coração, em pedaços, pedia algum artifício para que o coração da minha filha também não fosse partido ao meio.

Foi assim que nossos gatinhos entraram na nossa vida. Nós adotamos os dois irmãos um mês depois que me mudei de casa. Chegaram na véspera do aniversário de 8 anos da Clarice. Eram como três irmão agora. E eu, de repente, tinha dois novos filhos.

No dia da castração, agora em janeiro, Clarice estava agoniada, acompanhando de longe, de férias com o pai.

Eu disse pra ela: “vai ficar tudo bem, filha”. E ela respondeu, com toda sua sabedoria de gente pequena que pensa grande: “E se não der?”

Não tive resposta. Só me restou passar o dia agoniada, rezando para que todos, eles e nós, ficássemos bem. E ficou tudo bem! Seguem lindos e felizes. Agora estamos certas, eu e Clarice, de que não é mais possível imaginar uma vida sem Ollie e Fiufinho.

Ela olhava pra mim como se soubesse que eu tinha ido buscá-la

Eliane Carvalho e Lana

Lana é minha companheirinha dengosa, calminha e brincalhona. Ela chegou na nossa vida no dia 10 de agosto de 2019, estava em uma ONG e tinha apenas 923 gramas.

Foi amor à primeira vista. Assim que nos olhamos, tive certeza que era ela. E ela olhava pra mim como se soubesse que eu tinha ido buscá-la.

Durante todo o trajeto, ela estava tranquila, como se soubesse que estava indo pra casa.

Hoje ela é a nossa alegria, nossa companheira que adora colo, que de madrugada nos acompanha até a cozinha, que vem nos receber na porta quando chegamos e, de manhã, enrola-se nas nossas pernas pra dizer que nos ama.

Não há demonstração mais linda de gratidão e afeto como o amor puro de um gatinho que foi adotado. Pra quem acha que gatos são frios e indiferentes, adote um gatinho e conheça o verdadeiro amor.

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No Dia Mundial do Gato, conte por que o seu felino é o seu melhor amigo https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/01/31/no-dia-mundial-do-gato-conte-por-que-o-seu-felino-e-o-seu-melhor-amigo/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/01/31/no-dia-mundial-do-gato-conte-por-que-o-seu-felino-e-o-seu-melhor-amigo/#respond Sat, 01 Feb 2020 00:53:04 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/silviahaidar_70850739_1137195326670974_555017189520677461_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2579 Enquanto os cães são chamados de melhores amigos dos homens, os gatos ganham a má fama de animais falsos e traiçoeiros.

Para ajudar a acabar com esse preconceito em relação aos felinos, o blog Gatices convida seus leitores para contar por que o seu gato também é o seu melhor amigo.

Os dez relatos mais emocionantes, selecionados pela Redação, serão publicados no blog no dia 17 de fevereiro, Dia Mundial do Gato.

Para participar, escreva um texto com cerca de mil caracteres (com espaços) sobre a sua relação com o seu gatinho. Envie, junto com uma foto bem bonita dele, para o email bloggatices@gmail.com até 10 de fevereiro. Não se esqueça de dizer o seu nome completo e o do seu bichano, bem como a cidade onde vivem.

O Dia Mundial do Gato é comemorado em 17 de fevereiro principalmente em países europeus. Outras datas também celebram a existência desse animal incrível ao longo do ano: o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; o Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto; o Dia Nacional do Gato (nos EUA), em 29 de outubro; o Dia Nacional do Gato Preto (nos EUA), em 17 de novembro.

Apesar de o Brasil não ter um dia do gato oficial, o brasileiro também é um amante de gatos. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2015 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa o equivalente a quase 1,9 gato por residência no país. Os bichanos ainda perdem para os cães –são 52 milhões deles no Brasil, segundo o IBGE–, mas ninguém duvida de que os gatos chegarão lá.

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Leia depoimentos de tutores sobre seus felinos no Dia Mundial do Gato https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/02/17/leia-depoimentos-de-tutores-sobre-seus-felinos-no-dia-mundial-do-gato/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/02/17/leia-depoimentos-de-tutores-sobre-seus-felinos-no-dia-mundial-do-gato/#respond Sun, 17 Feb 2019 10:00:00 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2019/02/louise-1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2117 Corajosos, preguiçosos, companheiros ou ariscos. Independentemente da personalidade, quando os gatos entram nas nossas vidas, mudam tudo para melhor.

Para comemorar o Dia Mundial do Gato, celebrado neste domingo (17), mais de cem leitores enviaram depoimentos sobre como seus bichanos deixam a rotina mais alegre.

Se você mandou o seu texto, mas ainda não foi publicado, não se preocupe. Ao longo deste dia, mais relatos serão publicados. 🙂

Lucas Cardoso e Louise – Uma felicidade só

“Minha história com a Louise começou há seis anos. Quando ela chegou, lembro que nem cabia na palma da minha mão direito. E uma coisa que eu nem sabia que isso existia na vida real, acabou acontecendo: amor à primeira vista.

Minha vida desde então (como a da maioria das pessoas) teve muitos altos e baixos. Algumas dificuldades nesse caminho sabe? Mas muitas alegrias também. E é sobre isso que gostaria de contar a vocês. Sobre alegria.

Quando decidi vir aqui escrever esse texto e pensei na Louise, minha primeira reação foi sorrir. Porque ela é isso pra mim, uma felicidade só.

Então quis compartilhar isso. O quanto ela me faz feliz todos os dias, o quanto é leal e parceira. Uma homenagem a ela.

Minha vida antes da Louise era como ter menos uma amiga. Era menos uma relação de confiança. E como agradeço o dia em que de uma caixa de papelão na rua, ela veio parar direto na minha vida.

Hoje eu tenho mais que uma gatinha (linda, por sinal) eu tenho uma amiga. E ela tem um amigão aqui também.

Eu só desejo que nossa história continue assim. Com muita alegria. Não preciso de muito, inclusive. Ela estar aqui já é mais do que suficiente. Ela significa muito pra mim, muito mesmo.

Bom, desejo a todos vocês um Dia Mundial do Gato com muito amor entre vocês e seus gatinhos.

E só um pedido: você que ainda decidiu não adotar um gatinho, está na dúvida, pensando se entra nessa ou não, não tenha medo. Adotar é lindo. Adotar a Louise foi a melhor decisão que já tomei na minha vida. É isso. Estou mandando uma foto dela, porque ela é exibida e sempre gostou de aparecer.

Maria José Horta e Fiuk – Amor e superação

Sempre gostei muito de gatos, desde a infância no interior de Minas Gerais. Atualmente, eu e meu marido temos um sítio próximo a Belo Horizonte. Lá já tivermos vários gatos, tanto ele como eu gostamos muito dessa bolinha de pelos que alegra nossos dias.

Gostaria de contar a história de um em especial, o Fiuk. Encontrei o gatinho ainda filhote em um posto de gasolina todo sujo de óleo e faminto.

O seu olhar me cativou e eu nem pensei duas vezes, levei-o para o sítio. Ao completar um ano, teve uma briga violenta com outro gato macho que o mordeu no rabo.

Mesmo tratando, acabou perdendo o rabo lindo que tinha. Esse gato nos passou uma história de amor e superação. Tanto sofrimento, e ele nos agradece todos dias com seu ronronar, carinho e amizade.

Alessandra Maria Corrêa de Paula e Romeu – Salvou a vida do meu filho

Romeu era um gato malandro, passeador e nada doméstico. Gostava mesmo era de rua! Porém, um dia, ainda durante minha licença-maternidade, eu estava lavando louças e o Romeu apareceu na cozinha miando.

Fiquei surpresa, pois por onde havia entrado aquele gato? Como minha reação não passou da surpresa, ele continuou a miar e acrescentou uma mordida em meu calcanhar.

– Ai, Romeu! O que é isso?, perguntei.

Não contente, os miados ficaram mais altos. Levei mais uma mordida de verdade. Aproveitando minha indignação, ele se dirigiu ao quarto do meu filho, miando muito. Resolvi segui-lo para ver onde aquilo ia parar.

Quando entrei no quarto, ele pulou dentro do berço e pude ver que meu filho havia se enroscado na manta e estava sufocando. Fiquei apavorada!

A janela do meu quarto estava aberta, e foi por lá, usando o muro, que Romeu entrou.

Logo socorri meu filho que estava ficando roxo, sem respiração.

Depois do susto, agradeci ao felino atento, que ganhou uma cama gostosa ao lado do berço e um lugar no carrinho de passeio. Romeu também ficou mais caseiro e extremamente ligado ao meu filho.

Roberta Galom Bulbow e Xaninha – Respeito ao próximo 

Meus pais sempre me ensinaram a gostar de animais, sejam quais forem. Desde criança, eu já tinha uma boa intimidade com os bichos. Lembro-me do Sheik, um cãozinho pequinês bravo e ao mesmo tempo amoroso, que acompanhou meus primeiros anos de vida, até que, quando eu tinha mais ou menos uns três anos de idade, ele sofreu um infarto fulminante.

Minha mãe, muito apaixonada pelos bichos, sofreu demais e prometeu a si mesma não adotar mais nenhum animalzinho. Mas eis que, o destino, ah, o destino sempre pregando peças na gente, fez aparecer uma linda gatinha preta, toda machucada, na porta de nossa casa.

Meu pai não queria de jeito nenhum, bateu o pé. Mas não adiantou, o dom do convencimento feminino foi maior. Adotamos a linda gatinha, cujo nome dado foi Xaninha. Cuidamos de seus ferimentos, demos água, comida, lugar para dormir e principalmente amor. Só quem tem um gato sabe o quanto nos apegamos a eles. É uma coisa impressionante, eles vão nos conquistando, chegando de mansinho, com aquele jeito tímido e carinhoso, muito independente e, quando nos damos conta, ficamos totalmente apaixonados!

Depois da Xaninha, outros gatinhos apareceram em nossa casa e naquele momento, nós todos já gateiros assumidos (inclusive meu pai, acreditam?), abrimos nossas portas para receber esses verdadeiros anjos de Deus. Sim, eu acredito que os gatos são anjos. Somente anjos poderiam mudar a vida da gente para melhor, nos tornar menos egoístas, encher nossos corações de amor, de solidariedade e de respeito ao próximo.

Essa última qualidade, os gatos têm de sobra: na minha opinião, são um dos animais que mais respeitam o espaço do outro, seja um outro gato, outro animal e até mesmo nós, humanos. Eu admiro demais essa qualidade deles, de perceberem quando você não está bem, e ficarem quietinhos, respeitando nosso momento e daí, de mansinho, se aproximam para nos oferecer conforto.

Atualmente, temos dois siameses adoráveis. E, respondendo à pergunta do blog, minha vida antes dos felinos era menos alegre, menos solidária e mais vazia. Eles preenchem um espaço precioso no coração da gente, não dá para explicar. Outro dia, estava pensando nisso, tenho uma ligação tão forte com meus filhos peludos, que quando chego em casa e os pego no colo, parece que todos os problemas ficam para trás. Os gateiros assumidos entendem bem esse sentimento.

O gato para mim representa todas as qualidades que, muitas vezes, os humanos não têm: são companheiros, leais, amorosos, capazes de dar sem esperar nada em troca e de, ao mesmo tempo, receber o nosso afeto de forma transparente, sem segundas intenções. Portanto, não imagino minha vida sem eles! Espero que eles vivam muitos e muitos anos e continuem nos proporcionando momentos tão valiosos.

Fernanda Zacchi e Gaspar – Pedi doações para salvá-lo

Eu sempre tive gatos, assim como toda a minha família. Quando fui morar sozinha, queria muito ter um gato, mas tinha medo da responsabilidade, já que passava o dia fora de casa.

Eu trabalhava em um condomínio horizontal, em Alphaville, que era lotado de gatos, e conseguia satisfazer meu amor por eles assim, no dia a dia em horário comercial.

Até que um dia apareceu um gato laranja grande e muito falante. Todos os dias ele aparecia na hora do almoço para pedir comida. Eu, que nunca levava marmita, comecei a separar comida para ele do meu prato. Metade minha e metade dele, era nosso pacto.

Eis que, um dia, o Gaspar (ou Marcos, como também era conhecido ali) apareceu antes da hora do almoço com a patinha em carne viva. Desesperada, corri com ele para o veterinário com a ajuda de uma grande amiga.

Seu estado era grave, tinha vermes, pulga e uma bicheira agressiva na patinha. Quase morreu, quase perdeu a patinha. Vendi brigadeiros, doces e cachecóis para pagar a conta do veterinário. Pedi doações para meio mundo: chefe, família, amigos.

Gaspar melhorava a cada dia. E a cada dia ganhava mais meu coração. Perto de sua alta, decidi que ele seria oficialmente meu e eu, inteiramente dele.

Gaspar é um gato grande, diabético e FIV positivo. É o amor da minha vida. Ele me ajudou a sair de uma depressão, superou comigo dietas, amores e crises de enxaqueca.

Estamos juntos há nove anos e estima-se que ele tenha em torno de 14 anos agora.

Onde estou, ele está. Se choro, ele corre para me acudir. Quando chego em casa, mesmo que depois de um minuto, ele vem me receber com miados e lambidas.

Dorme todos os dias comigo, em cima da minha cabeça e com uma patinha envolta do meu pescoço. Sou sua e ele, meu. Sei que um dia, ele não estará mais comigo. E converso muito com ele (comigo) sobre esse dia. Já chorei por antecipação à perda que eu ainda nem tive, mas meu amor por ele é assim. Não sei onde ele termina e onde eu começo.

Joyce Mota e Pitica – Fico em casa por ela 

Eu, uma taurina extremamente apegada à vida material. Organizada e limpa. Horas ajeitando a casa sem sequer sair para me divertir. Vivendo sozinha num apartamento muito silencioso e com uma vida sem graça.

Um dia acordei com uma imensa vontade de doar o amor que de dentro de mim transbordava. Fui a uma feira de adoção com o objetivo de pegar uma gata preta, vacinada e castrada. Encontrei, mas não me satisfazia. Eis que vi uma gaiola com pelo menos oito gatinhos enlouquecidos. E ela, a menorzinha, sendo pisoteada por eles, sentada, quietinha, de cabeça baixa, suja e remelenta. “É ela!”

Nunca mais fui a mesma. Hoje, com dez meses, destrói tudo o que vê. Brincalhona sem limite. Terrível. De personalidade forte, engraçada, mas dengosa. Simpática com todos. Atrevida e curiosa. Se antes eu não saia por conta da casa, hoje não saio por ela.

Aquela gatinha de cabeça baixa nunca existiu. É pior que aqueles sete gatinhos juntos! Minha paixão e minha melhor companhia é a Pitica. É, sem dúvida, a melhor parte de mim. Minha razão de viver.

Ana Maria Toniolo e Bilbo – Acreditei no amor e na dedicação

Eu carregava nas lembranças uma situação na qual eu, criança, jogava água em uma gatinho. Cena que, apesar de não ter a noção à época do que estava fazendo, pesava na minha consciência.

Mas eis que sempre nos é dada a oportunidade de reparar nossos erros, e, passados 53 anos, a vida me trouxe, por meio de uma filha, uma gatinho que estava na rua, para que ficasse temporariamente na minha casa. Aceitei que ele ficasse até que achassem alguém que pudesse adotá-lo, pois jamais passava na minha cabeça criar gato.

Acredite, aquele pequenino ser corajoso, marrentinho e ninja me conquistou. E nada como um bom nome de alguém muito corajoso como Bilbo Bolseiro, personagem fictício, protagonista da obra infanto-juvenil “Hobbit”, de J.R.R Tolkien, e também personagem coadjuvante em “O Senhor dos Anéis”.

Fui aos poucos apegando-me àquela criaturinha, resolvi protegê-lo e com muito amor transmutá-lo, já que era muito agressivo, pois teve que aprender a se defender dos perigos da rua. Acreditei no amor e na dedicação. Sabia que ele iria mudar, apesar de ter mordido todos da casa.

Hoje, posso dizer que ele significa fidelidade, amizade, companheirismo e que juntos cuidamos das boas energias da casa, nos comunicamos na linguagem universal do amor, na qual eu tenho certeza que ele entende.

Fui nomeada avó e sempre, ao chegar em casa, eu pergunto: Quem é o gatinho que a vovó ama muito? E ele me responde com um “miau”. Só tenho a agradecer a Deus a oportunidade que foi me dada para descobrir, após a metade da vida, que eu iria amar tanto os gatos, e todos os dias ser recebida por um gatinho na porta de casa.

Tamine Höehr de Moraes e Olívia – A presença dela era o que tornava minha casa um lar

Quando eu era criança, tinha medo de gato. Volta e meia o meu pai abrigava gatos vira-latas e eu sempre tentava evitá-los. Tinha muito medo das mordidas e dos arranhões.

Anos depois, já na faculdade, passei três meses cuidando da gatinha da minha irmã. Percebi que essa tarefa não era difícil e nem assustadora e, por isso, decidi que queria ter uma gata também. Achei que a experiência seria igual ou parecida, então encarei a responsabilidade.

E eis que a Olívia surgiu na minha vida.

Ela era uma filhote de uma gata que foi atropelada poucos dias depois de parir. Ela era miúda, tinha dois meses, praticamente sem pelos, estranhamente barriguda e dona de muitos miados agudos.

Mal sabia andar, mas já encarava as escadas enormes da casa da minha mãe. Não sabia fazer as suas necessidades –o que justificava a barriga imensa–, então precisei fazer massagens para ajudá-la nesse começo de vida. E, depois, precisei ensiná-la a usar a caixinha de areia, porque ela fazia as necessidades no chão, de frente para o vaso sanitário.

Ainda pequena, ela subia pelas cortinas de casa e, à medida que crescia, os estragos foram aparecendo: sofá rasgado, papeis amassados e as toalhas de banho desfiadas. Alguns quadros eventualmente apareciam no chão, já que ela aprendeu a tomar impulso no sofá, pular e bater no que estivesse pendurado nas paredes.

Até o meu vestido de formatura ganhou um fio puxado horas antes da festa, graças as suas patinhas inquietas.

Minha casa costumava ter almofadas, vasos com flores e enfeites espalhados por todos os cantos. O apartamento pós-Olívia não sobreviveu às traquinagens felinas e se tornou um local simplesmente mobiliado, cheio de caixas de papelão, bolinhas e fios espalhados por tudo.

A Olívia era esse tipo da gata que muitos rejeitam: mordia, arranhava, não gostava de colo, era espaçosa, sujava toda a caixa de areia (e a parede, eventualmente) e estragava tudo, da mobília à roupa.

Certo dia, ela ficou doente. Recordo que cheguei a bater a lateral do meu carro em um poste depois de deixá-la esperneando no veterinário. Ela era considerada feral pelos profissionais e tornava tudo mais difícil. Mas, no final das contas, eu a via como a minha pequena frajola valente e que, felizmente, sobreviveu a uma doença grave.

A Olívia ficou comigo durante o final da faculdade, estava por perto quando arranjei o meu primeiro emprego e foi comigo para São Paulo. As mudanças foram estressantes, mas ela ia ficando cada vez mais à vontade onde morávamos.

A brincadeira favorita dessa época era se esconder debaixo da mesa e se jogar, de surpresa, contra as pernas de quem estivesse passando. Depois, saía correndo e se escondia de novo.

Encapetada, sapeca… minha gata! Eu a colocava para dormir e ela só levantava de manhã, logo após eu dar bom dia. Eu a abraçava e a beijava enquanto ela dormia na minha cama, no meio da tarde de sábado. Quando eu coloquei uma caixa de sapato em cima do sofá, ela subia e sempre ia direto para lá: era o lugar dela.

Certo dia, ela apareceu fisicamente abalada. Dessa vez, por pura falta de sorte, eu encontrei um veterinário que não foi capaz de ajudá-la. Vaidosamente, ele refutou o diagnóstico dos antigos veterinários e só deu o braço a torcer tardiamente, quando o tratamento já não fazia mais efeito.

A Olívia virou estrelinha com um pouco mais de cinco anos de vida.

Dia do gato e as lições de vida de quem já teve um: 1) aprendi a não ter medo de gato, porque aprendi a amar incondicionalmente uma gata muito especial e cheia de personalidade; 2) aprendi a não dar valor para bens materiais, pois a presença da Olívia era o que tornava a minha casa um lar; 3) apesar de algumas pessoas terem torcido o nariz enquanto eu sofria a sua perda, pois segundo elas, a Olivia era “só um gato”… bem, aprendi que isso não existe. A Olívia nunca foi só um gato. Ela era parte da minha família, era o meu exercício diário de tolerância, de afeto e de cuidado. Era uma gata única e excepcional. Era a minha pequena, a minha capeta, a minha gatinha.

Renata A. Melki de Souza e Buddy e Neve – Eles me trouxeram bem-estar

Tenho dois gatos, o Buddy e o Neve. Para mim, eles representam tudo de bom. São animais espertos, astutos, curiosos, mas ao mesmo tempo amorosos, de uma maneira diferente. Eles me seguem pela casa, pegam os bichinhos que encontram no quintal, dormem comigo na cama e me fazem companhia.

Os felinos têm uma personalidade incrível, meus gatos gostam de brincar e me trouxeram bem-estar, saúde e são como se fossem da família. Muitas pessoas podem pensar que eles são independentes e solitários, mas cuidamos, alimentamos, vacinamos e eles nos devolvem em amor e carinho.

Meus gatos mudaram minha vida para muito melhor. Todos sabemos que quem tem um gato não consegue ter somente um, por isso, não tem como não amar os felinos, eles significam amor, parceria, amizade e são ótimos animais de estimação.

Jacson Tigre e Pipo – É o meu melhor amigo

Depois que o Pipo chegou na minha vida, mudou completamente minha rotina. Comecei a cuidar dele como um filho (que ainda não tenho). Existe hoje um amor incondicional pelo meu grandão de apenas seis meses.

Um bêbado estava com ele na rua quando minha irmã o viu. Tinha sido separado da mãezinha, tão pequeno e miando bastante, magro e com muita fome. O senhor queria se desfazer dele, de qualquer maneira. Então vendeu o animal para a minha irmã por R$ 2 para tomar uma dose de cachaça.

Ela, comovida e vendo a situação do bichinho, comprou. Ligou pra mim, disse que tinha achado um gatinho filhote, que era pra eu pegá-lo na sua casa e cuidar dele.

Quando vi o Pipo, ainda sem esse fofo nome, me apaixonei e cuidei da melhor maneira possível. Dá muito trabalho, porém, é sem dúvidas o meu melhor amigo. Meu bebezão, não quero deixá-lo só, nunca mais.

 

 

 

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Conte como o seu gato mudou a sua vida; depoimentos serão publicados no Dia Mundial do Gato https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/02/12/conte-como-o-seu-gato-mudou-a-sua-vida-depoimentos-serao-publicados-no-dia-mundial-do-gato/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2019/02/12/conte-como-o-seu-gato-mudou-a-sua-vida-depoimentos-serao-publicados-no-dia-mundial-do-gato/#respond Tue, 12 Feb 2019 10:00:07 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2016/06/audrey2-180x115.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2107 Você lembra como era a sua vida antes de ter um gato? O que essa bolinha peluda e ronronenta significa para você? Escreva um depoimento e mande para o email bloggatices@gmail.com ou para página no Facebook. Os dez mais emocionantes serão publicados no blog no domingo (17), Dia Mundial do Gato.

O relato deve ser enviado até a sexta-feira (15), às 23 h. Os textos devem ter entre 300 e 1.000 caracteres (com espaços). Não esqueça de dizer o seu nome completo e o do seu gatinho.

O Dia Mundial do Gato é comemorado em 17 de fevereiro principalmente em países europeus. Outras datas também celebram a existência desse animal incrível ao longo do ano: o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; o Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto; o Dia Nacional do Gato (nos EUA), em 29 de outubro; o Dia Nacional do Gato Preto (nos EUA), em 17 de novembro.

Apesar de o Brasil não ter um dia do gato oficial, o brasileiro também é um amante de gatos. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2015 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa o equivalente a quase 1,9 gato por residência no país. Os bichanos ainda perdem para os cães –são 52 milhões deles no Brasil, segundo o IBGE–, mas ninguém duvida que os gatos chegarão lá.

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Faz xixi fora da caixa? Arranha sofá? No Dia Mundial do Gato, saiba compreender seu bichano https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2017/02/17/faz-xixi-fora-da-caixa-arranha-sofa-no-dia-mundial-do-gato-saiba-compreender-seu-bichano/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2017/02/17/faz-xixi-fora-da-caixa-arranha-sofa-no-dia-mundial-do-gato-saiba-compreender-seu-bichano/#respond Fri, 17 Feb 2017 10:00:09 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2017/02/snoopybabe2-180x101.jpg http://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=1553 Já abraçou o seu gatinho hoje? Pois neste sábado (17) é o Dia Mundial do Gato. :3

A data é comemorada em 17 de fevereiro principalmente em países europeus. Outras ocasiões também celebram a existência deste animal incrível ao longo do ano: o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; o Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto; o Dia Nacional do Gato (nos EUA), em 29 de outubro e o Dia Nacional do Gato Preto (nos EUA), em 17 de novembro.

Mas datas comemorativas à parte, o importante é cuidar bem do seu bichano todos os dias. Além de alimentar, vacinar, castrar, é preciso compreender seu gato.

É comum ouvir que os felinos são animais que fazem o que querem, que não respeitam regras. Mas é possível, sim, entender por que o se peludinho está fazendo “coisas erradas” e ensiná-lo a fazer do jeito certo.

Veja abaixo as dicas da veterinária Carolina Rocha, CEO da Pet Anjo e especialista em comportamento animal, para saber lidar com as principais “rebeldias” felinas.

Ainda não tem um gatinho para chamar de seu? Inspire-se nesta data e confira na galeria abaixo alguns bichanos disponíveis para adoção em São Paulo.

Xixi e cocô fora do lugar: para que seu gato faça xixi e cocô somente na caixa de areia, e não em qualquer canto da casa, é importante que ele se sinta à vontade na caixinha. Dica número um é deixar a caixa em um lugar tranquilo da casa, onde ele tenha privacidade.

“Deve ser um lugar calmo, com boa ventilação e onde o gatinho goste de estar. Na verdade, é ele que vai escolher o lugar”, explica a veterinária.

Os gatos são animais limpos e exigentes. Eles não vão aceitar fazer xixi em cima de xixi, por exemplo. Então é preciso que a sujeira seja sempre removida.

“É bom que a limpeza seja feita sempre no mesmo horário, porque os gatos são muito apegados a rotina”, diz Carolina.

Quanto ao tipo de areia para pôr na caixinha, Carolina diz que a maioria dos donos de gatos preferem a de sílica, que deixa menos cheiro. Porém, independentemente do material, o mais importante é não deixar sujeira acumulada.

Outro ponto importante é não lavar a caixa (geralmente feita de plástico) com produtos de limpeza que deixem cheiro –seu gato odeia isso! O melhor é usar o bom e velho sabão de coco.

Uma dica importante é: nunca grite com seu gato quando ele fizer a sujeirinha dele fora do lugar. Ele não vai entender e vai ficar mais estressado e confuso ainda.

Arranhar o sofá, a cadeira, o colchão… : “Arranhar faz parte do instinto do gato”, afirma Carolina. O bichano faz isso para se alongar, afiar as unhas e deixar o cheirinho dele no local.

A saída é comprar um bom arranhador para gatos. Pode ser com a superfície de sisal, tecido grosso, papelão ou madeira. Os verticais são bons para eles se “pendurarem” enquanto se alongam, mas os horizontais também são indicados.

“O gato costuma se alongar depois de acordar”, conta Carolina. Deixar o arranhador perto de onde ele dorme é uma boa saída para evitar que o bichano saia arranhando tudo por aí.

Ele dorme em todo lugar, menos na cama dele: Pois é. E sabe por quê? Porque seu gato ama o seu cheiro!

O gato gosta de dormir na cama do dono, no sofá do dono, em cima da roupa do dono… É muito amor. <3

Mas se a ideia for ensiná-lo a dormir na caminha dele, Carolina diz que é preciso usar a mesma lógica da caixinha de areia: tem que ser um lugar calmo e que seu gato se sinta à vontade. Mas não ao lado da caixinha de areia, por favor! Lembre-se que o bichano é muito asseado e sensível a odores desagradáveis.

Observe onde ele gosta de dormir e coloque a cama dele lá. Mais uma vez, é o gato que vai escolher.

O primeiro passo é deixar sair o “cheiro de loja” da caminha. Retire da embalagem e deixe ventilando por uns dias.

Como o seu gato ama o seu cheiro, uma boa tática é deixar uma roupa sua usada em cima da caminha. “Você pode até pegar uma peça de roupa usada, guardar junto com a caminha em um saco plástico e deixar guardado por um dia, para fixar seu cheiro”, explica Carolina.

Também é possível atraí-lo para lá com o que ele mais gosta: só dê o petisco favorito dele na cama.

Não toque na minha barriga!: Quando os gatos deitam de barriga para cima, olhando nos seus olhos, é porque ele confia em você. Mas isso nem sempre significa que ele quer que você faça um carinho nesse lugar.

Nessa posição, os bichanos se sentem vulneráveis. E além disso, estão com as quatro patas relaxadas para cima. Ele pode agarrar e unhar a pessoa como um ato de defesa,

Se você perceber que seu gato anda muito agressivo, vale a pena levá-lo para um check-up no veterinário e confirmar se está tudo bem com a saúde dele.

É importante observar se o seu gatinho está comendo direito. “O ideal é dar comida três vezes ao dia”, diz Carolina.

Essa tarefa é mais difícil se você tem mais de um gato em casa e deixa a comida disponível o dia inteiro no prato. Tente observar se um gatinho não está “roubando” a comida do outro.

A ingestão de água é muito importante, já que as doenças renais são em felinos.

“Deixe vários potinhos com água fresca pela casa”, indica Carolina. “Se possível, compre um bebedor do tipo fonte, que movimenta o líquido. Os gatos gostam de água corrente.”

Esteja em sintonia com seu gato: Essa é a dica principal. Brinque com seu bichano, faça carinho. Observe se ele está se alimentando bem, leve ao veterinário.

Lembre-se que ele não é um brinquedo e, como qualquer outro animal, não vai fazer sempre exatamente o que você quer.

CONFIRA AS PÁGINAS DAS ONGS CITADAS NA GALERIA:
Adote Um Gatinho: www.facebook.com/adoteumgatinho
Catland – Gatinhos Para Adoção: www.facebook.com/rescuecatland
Confraria dos Miados e Latidos: www.facebook.com/confraria.miados.e.latidos
Gatinhos da Vila Prudente: www.facebook.com/gatinhosdavilaprudente
Gatópoles: www.facebook.com/gatopolesadocaodegatinhos
Loucos Por Bichos: www.facebook.com/loucosporbichos
Mundo Gato: www.facebook.com/ongmundogato
Petfeliz Protegendo Animais: www.facebook.com/petfeliz
Toca dos Gatinhos: www.facebook.com/tocagatinho

O gatinho Snoopy Babe faz sucesso no Instagram com sua carinha expressiva (Instagram/snoopybabe)
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Leitores enviam fotos de seus bichanos para comemorar o Dia Mundial do Gato com a Folha https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2016/02/17/leitores-enviam-fotos-de-seus-bichanos-para-comemorar-o-dia-mundial-do-gato-com-a-folha/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2016/02/17/leitores-enviam-fotos-de-seus-bichanos-para-comemorar-o-dia-mundial-do-gato-com-a-folha/#respond Wed, 17 Feb 2016 15:20:08 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2016/02/tresgatinhos-180x135.jpg http://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=703 Mais uma vez os gatos quebraram a internet. Em menos de 24 horas, os leitores da Folha enviaram mais de mil mensagens por e-mail (bloggatices@gmail.com) e pelo Facebook com fotos de seus bichanos para comemorar o Dia Mundial do Gato, neste 17 de fevereiro, com o Gatices.

São muitas fotos! Se você enviou a imagem do seu gatinho e ela ainda não está aqui, não fique triste: a galeria será atualizada com mais fotos ao longo do dia e da semana. Afinal, um dia é pouco para os gatos.

O Dia Mundial do Gato é comemorado em 17 de fevereiro principalmente em países europeus. Outras datas também celebram a existência deste animal incrível ao longo do ano: o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; o Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto; o Dia Nacional do Gato (nos EUA), em 29 de outubro; o Dia Nacional do Gato Preto (nos EUA), em 17 de novembro.

Os gatinhos Fred, Mic e Rob, da Giane Raguzo, de Gravatal (SC)
Os gatinhos Fred, Mic e Rob, da Giane Raguzo, de Gravatal, em Santa Catarina (Arquivo pessoal)

 

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