Gatices https://gatices.blogfolha.uol.com.br Para além dos bigodes, miados e ronronados =^.^= Tue, 14 Dec 2021 02:30:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Conheça Tom das Ruas, gato que vive numa calçada com seu tutor na zona oeste de São Paulo https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/30/conheca-tom-das-ruas-gato-que-vive-numa-calcada-com-seu-tutor-na-zona-oeste-de-sao-paulo/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/30/conheca-tom-das-ruas-gato-que-vive-numa-calcada-com-seu-tutor-na-zona-oeste-de-sao-paulo/#respond Tue, 30 Nov 2021 10:00:18 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/233567364_507976423633763_8772037343105262309_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3565 Numa calçada em Perdizes, bairro na zona oeste de São Paulo, vivem Edilson Rodrigues, 37, e o gato Tom, de 7 meses.

As vidas deles se cruzaram em 24 de junho deste ano, dia do aniversário de Edilson, quando ele encontrou o filhote miando numa caixa de lixo na praça da Sé, na região central da cidade.

Sem coragem de deixá-lo abandonado, o homem, que já vivia em situação de rua, decidiu adotá-lo. “Eu dormia em albergue, mas não pode entrar com gato. O Tom estava sujinho, com frio. Aí passei a noite com ele na calçada, num cobertor”, conta.

No dia seguinte, Edilson foi até uma clínica veterinária. “Expliquei para a doutora que eu não tinha onde morar, mas que ia ficar com ele”, diz. A profissional examinou o bichano, disse que ele estava bem e que tinha aproximadamente dois meses de vida.

Desde então, Edilson e Tom vivem na calçada em Perdizes, em uma barraca doada por moradores da região. O tutor costuma receber alimentos, tanto para ele como para o gato, e já ganhou até roupinha e coleira para o pet, que é brincalhão e sociável.

O felino ainda não foi castrado, mas seu pai humano diz que está procurando um lugar que faça a cirurgia gratuitamente.

Edilson era ajudante de pedreiro, mas perdeu o emprego em março. Morava em Santana, na zona norte, mas não conseguiu mais pagar o aluguel e foi despejado. Depois disso, começou a fazer bicos descarregando caixas de caminhões no Brás e no Parque Dom Pedro, no centro.

Ele conta que ganhou um terreiro em Taipas, na zona norte, e pretende se mudar para lá. Para construir a casa, criou uma vaquinha online para arrecadar dinheiro. “Meu sonho é sair da rua e ter onde morar de novo. Agora, com o Tom”.

Para ajudar, entre em Ajude o Tom das Ruas a ter uma casa, no site Vakinha. Edilson também fez um o perfil @tomdasruas no Instagram, no qual posta diariamente vídeos e fotos com o gatinho.

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Gataria, jogo de tabuleiro que está em financiamento coletivo, fala sobre adoção e finitude de pet https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/12/gataria-jogo-de-tabuleiro-que-esta-em-financiamento-coletivo-fala-sobre-adocao-e-finitude-de-pet/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/12/gataria-jogo-de-tabuleiro-que-esta-em-financiamento-coletivo-fala-sobre-adocao-e-finitude-de-pet/#respond Fri, 12 Nov 2021 10:00:28 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/gatobelat-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3529 Nix é a gata da bruxinha Petúnia. A felina participou de muitas magias e estripulias ao lado de sua tutora, mas agora já é uma idosinha e precisa se aposentar.

Por isso, a jovem feiticeira e sua parceira bigoduda abriram um concurso para escolher um novo gatinho para substituí-la.

Mas não pense que basta ser uma bolinha de pelo fofa e feliz para conquistar essa vaga. Os candidatos vão precisar saltar por telhados, conquistar petiscos e chegar até a torre onde vivem Petúnia e Nix.

Esse é o enredo do jogo de tabuleiro Gataria, que está em financiamento coletivo no site Catarse até o dia 6 de dezembro. É indicado para adultos e crianças a partir de 8 anos e pode ser jogado por duas a quatro pessoas.

O publicitário Fernando Cunha, autor do jogo, conta que começou a desenvolver o Gataria em 2017, quando a filha dele, Olívia, nasceu.

“Foi uma tentativa de fazer coisas mais edificantes, que eu me sentisse feliz. Gosto muito de jogos por causa desse aspecto de reunir as pessoas ao redor de uma mesa e compartilhar bons momentos”, diz.

Ele ressalta que a história é uma forma de abordar a finitude dos pets. “Nix é uma gatinha que está velhinha, precisando se aposentar, e as duas resolvem descobrir quem seria o gato ideal para acompanhar a Petúnia na jornada dela de bruxinha. A história fala sobre a questão dos animais que ficam velhos e um dia vão partir. É um jeito carinhoso de tratar o assunto”, reflete.

O financiamento já alcançou a meta de R$ 25 mil para o produto ser lançado. Agora, com R$ 38.110 arrecadados, conta com recompensas como a torre, que será montada no centro do tabuleiro, e gatinhos de madeira em diferentes posições. Se chegar aos R$ 40 mil, mais duas cartas serão criadas. Se atingir R$ 45 mil, todos os gatos serão adesivados com rostinhos.

É possível apenas apoiar o projeto por R$ 10; comprar uma caneca com a ilustração de Petúnia e Nix, feita por Marianna Teixeira, por R$ 50; comprar o jogo por R$ 190; levar o jogo e a caneca por R$ 230; ou ainda adquirir o Gataria e o Marãná, outro jogo da Galb Labs, por R$ 300. A entrega está prevista para abril de 2022.

O Gataria contém nove meeples de gatinhos, 30 de petiscos, 12 fichas de movimentação, 19 peças de telhados, 12 fichas de chaves, 39 cartas de magia, quatro cartas de referência, nove fichas de vidas, um token da Petúnia e outro da Nix, a torre e um saco de tecido.

A compra deve ser feita no site Catarse.

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Mais um gato de quatro orelhas conquista as redes sociais; conheça Midas https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/04/mais-um-gato-de-quatro-orelhas-conquista-as-redes-sociais-conheca-midas/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/04/mais-um-gato-de-quatro-orelhas-conquista-as-redes-sociais-conheca-midas/#respond Thu, 04 Nov 2021 10:00:02 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/248466289_311583770415701_2227479204559683622_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3520 Com nome de rei da mitologia grega, aquele cujo toque transformava tudo em ouro, Midas é um gatinho de quatro orelhas que vive na Turquia.

O filhote tem apenas quatro meses e foi adotado há três semanas.

O tutor diz no perfil que criou para o felino no Instagram que Midas não tem nenhum problema de audição, mas não sabe se ele também consegue ouvir pelas duas orelhinhas menores.

O caso do bichano turco lembra o de Frankie, gatinho que vive na Austrália e também nasceu com quatro orelhas.

Por causa de uma alteração genética, o australiano tem duas orelhas normais e outras duas menores, que não foram desenvolvidas completamente.

Além disso, Frankie também tem dentes a mais, que precisam ser removidos conforme a necessidade, e perdeu um olho após uma forte infecção.

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Câncer de mama em gatas: veterinária explica doença e tratamento https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/23/cancer-de-mama-em-gatas-veterinaria-explica-doenca-e-tratamento/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/23/cancer-de-mama-em-gatas-veterinaria-explica-doenca-e-tratamento/#respond Sat, 23 Oct 2021 19:00:36 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/812aab527f2148d04e97de9bcb338a9015de8b2f2831ea4f628512220e2006be_61737a3b1b86b-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3495 Se você tem uma gata, é importante saber sobre como evitar o câncer de mama nas felinas. Afinal, elas têm oito tetinhas.

Mariana Teixeira, veterinária da Academia Matilha Brasil, explica que usar anticoncepcionais nas gatas para evitar que elas tenham filhotes pode aumentar em até três vezes a chance de elas desenvolverem neoplasia mamária.

Por outro lado, a castração ajuda a proteger as fêmeas contra a doença. “O ideal é castrar antes do primeiro cio ou logo após, pois diminui a incidência de câncer nas gatas em até 91%”, afirma Mariana.

Atualmente, a veterinária mostra no perfil do Instagram @pastorcampinas o tratamento de sua cadela Roxie, uma pastora alemã de seis anos que foi diagnosticada recentemente com câncer de mama.

Na entrevista abaixo, Mariana tira dúvidas sobre a doença.

Por que gatas desenvolvem câncer de mama? 
As gatas desenvolvem câncer de mama por conta dos hormônios sexuais, o estrógeno e a progesterona, que estimulam as células mamárias e podem provocar o surgimento do tumor.

Com que idade as gatas costumam ter câncer de mama?
Normalmente, o câncer de mama costuma aparecer em gatas a partir dos cinco anos de idade.

O que pode ocasionar câncer de mama em gatas? É verdade que o uso de anticoncepcionais é uma das causas? 
Gatas que fazem uso de anticoncepcionais costumam ter até três vezes mais chances de desenvolver neoplasia mamária do que as que não fazem o uso desse produto. Isso porque o principal princípio ativo dos anticoncepcionais mais utilizados em gatas é o acetato de medroxiprogesterona, que é um análogo sintético da progesterona. Sendo assim, o corpo acaba recebendo um maior nível desse hormônio, podendo a longo prazo gerar o câncer de mama.

Deixar de castrar gatas também é uma causa do surgimento do câncer de mama, pois o estímulo hormonal é contínuo a cada cio.

Então a castração influencia no surgimento da doença? Qual é a melhor idade para castrar?
Sim, a castração influencia muito no surgimento do câncer de mama, pois diminui a carga hormonal. O ideal é castrar antes do primeiro cio ou logo após, pois diminui a incidência de câncer nas gatas em até 91%.

A gata já ter tido filhotes influencia no surgimento de câncer de mama?
Se a gata não for castrada, não importa se ela teve filhotes ou não.

Como saber se minha gata tem câncer de mama? Existe uma forma do tutor observar isso? 
Normalmente, os tutores conseguem encontrar nódulos nas mamas ou pequenos caroços a partir de um carinho atento na região da barriga. Em caso de qualquer anormalidade, deve-se buscar um diagnóstico veterinário.

Outros sintomas que as gatas podem apresentar são perda de apetite, vômito constante, sangramento pelas mamas, rápida perda de peso, feridas nas mamas e incômodo quando o tutor acaricia a barriga.

No consultório veterinário, quais exames são feitos para detectar esse tipo de câncer? 
Quando o tutor leva a gatinha com suspeita de câncer de mama, o veterinário vai realizar uma consulta de rotina, avaliando o peso, aspecto do pelo, temperatura e avaliação dos sinais clínicos. Após avaliar toda a felina, ele vai palpar as mamas para ver se encontra algum nódulo.

Caso haja algum nódulo, o primeiro passo é a realização da citologia, que é o estudo das células daquele local. A citologia pode ser feita antes da cirurgia, porém o veterinário pode solicitar direto o exame de biópsia que, para ser realizado, é necessária a remoção da mama.

No caso da gata que já desenvolveu câncer de mama, como é o tratamento?
Após o nódulo ser retirado, a biópsia vai mostrar se o tumor é maligno ou benigno. A partir desta informação, o veterinário oncologista realizará o tratamento.

Se for benigno, a gata não precisará realizar nenhum tipo de tratamento. Porém, se forem encontradas células malignas, é necessária a realização de quimioterapia.

Existe cura? 
Sim. Se for retirado todo o nódulo, a chance do câncer voltar diminui. Porém, o é ideal acompanhar a cada seis meses para ver se não aparece novamente ou, se for maligno, se não ocorre metástase.

Os gatos machos também podem ter câncer de mama?
Sim, os gatos machos também podem ter câncer de mama, pois também possuem glândulas mamárias e hormônios femininos, mas em menor quantidade. Porém, a incidência é muito reduzida.

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Pianista turco Sarper Duman resgata e encanta gatos com sua música https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/18/pianista-turco-sarper-duman-resgata-e-encanta-gatos-com-sua-musica/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/18/pianista-turco-sarper-duman-resgata-e-encanta-gatos-com-sua-musica/#respond Mon, 18 Oct 2021 10:00:53 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/7ca9e723d9df04badab9f08827ebbd5abbb9b76dcc5693ab0502a37a4248a56e_616c8eb8e966b-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3485 Sarper Duman é um pianista que vive em Istambul, na Turquia, e ficou famoso por encantar gatos com sua música. Atualmente, ele tem 19 bichanos e 1,1 milhão de seguidores no Instagram.

Nos vídeos que o músico publica nas redes sociais, os felinos deitam no seu colo, esfregam os rostinhos no piano e até dão uns miadinhos enquanto ele toca.

Todos os gatos de Sarper são resgatados. Muitos ele tira das ruas doentes e os leva ao veterinário antes de adotá-los. Por isso, ele decidiu criar um site para arrecadar doações e poder ajudar cada vez mais animais.

Istambul é uma cidade famosa por tratar bem os gatos sem dono. Lá, é comum encontrar potes de ração e de água espalhados pelas ruas para alimentar os bichos. O documentário “Gatos” (ou “Kedi”, em turco), lançado em 2016, mostra o amor dos moradores pelos felinos.

O filme da diretora Ceyda Torun acompanha o cotidiano de sete felinos que vivem livremente pelas ruas, feiras e região portuária de Istambul.

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Provas incontestáveis de que gatos são eternas crianças https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/12/provas-incontestaveis-de-que-gatos-sao-eternas-criancas/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/12/provas-incontestaveis-de-que-gatos-sao-eternas-criancas/#respond Tue, 12 Oct 2021 10:00:53 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2017/10/bonebone-135x180.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3473 Eles são dorminhocos, brincalhões e adoram um colinho. Não importa a idade, os gatos sempre se comportam como crianças.

Se você trata seu felino como se fosse um bebê e ouve críticas por isso, use os argumentos abaixo a seu favor.

São brincalhões
Bolinhas, peninhas, túneis, arranhadores. A lista de brinquedos para gatos é extensa. E todos eles, de certa forma, despertam o instinto caçador do felino. Aliás, o grande evento anual para os bichanos ocorre em dezembro, quando montamos a árvore de Natal. Eles enlouquecem. Segundo a veterinária Lia Nasi, especialista em felinos, um dos motivos da atração pelas árvores de Natal é que eles adoram escalar. “Isso remete à origem de seus ancestrais”, conta. Faz parte do instinto felino ficar em lugares altos para que o gato se sinta seguro e possa observar suas presas com maior atenção. Por isso que, além das árvores de Natal, eles costumam subir em geladeiras, prateleiras e móveis altos. Na galeria de fotos abaixo, aprenda a fazer um brinquedo para o seu gato.

Adoram colo
Ok, nem todos os gatos são fãs de colo. Mas alguns amam dormir e até passear nos braços dos seus tutores. Bone é um deles. O leitor já deve ter visto uma foto dele circulando nas redes sociais: um gatinho muito fofo, com uma mochilinha nas costas, agarrado ao colo de sua tutora. O bichano parece um bebê e vive na Tailândia, na Ásia. Lá ele é uma celebridade felina, participa de eventos, programas de TV e é fotografado por onde passa. Em seu perfil no Instagram, no qual tem 534 mil seguidores, é possível acompanhar a vida de Bone. Há fotos e vídeos do bichano andando na praia, na grama e fazendo pose dentro de casa.

Gostam de leite
É só abrir a caixa de leite, um queijo ou até mesmo uma manteiga que seu gato já sobe em cima da pia miando? Segundo a veterinária Lia Nasi, alguns gatos realmente são loucos por leite. “Talvez por causa da proteína ou por lembrarem do afeto da mãe, principalmente os que desmamaram muito cedo”, diz. No entanto, não é recomendado oferecer esse alimento ao pet. Alguns gatinhos podem apresentar vômito e diarreia após a ingestão não apenas de leite, mas de outros alimentos que contêm lactose. “Com o passar da idade, assim como acontece com os humanos, o organismo do animal diminui a produção de lactase, que é a enzima responsável pela digestão da lactose, açúcar presente no leite e seus derivados”, explica.

Cena do filme 'Aristogatas', da Disney (Reprodução)
Cena do filme ‘Aristogatas’, da Disney (Reprodução)

São dorminhocos
Assim como os bebês humanos, os gatos tiram várias sonecas ao longo do dia. Em média, os bichanos costumam dormir 15 horas diariamente –é o mesmo tempo que bebês de 3 a 4 meses dormem. Mas boa parte desses horas todas são de sono leve. Geneticamente, os gatos domésticos não são muito diferentes do seu antepassado evolutivo, o Felis silvestris (nossos bichanos, o Felis silvestris catus, são uma subespécie dele). Por isso, apesar de dormirem muito, eles precisam estar sempre alerta para caçar uma presa ou fugir de um ataque.

O gato Nico abraça a gatinha Tapioca (Arquivo Pessoal)
O gato Nico abraça a gatinha Tapioca (Arquivo Pessoal)

Não gostam de banho
Há exceções, mas no geral, assim como muitas crianças, gatos não gostam de tomar banho. Pedro Horta, veterinário especialista em felinos, não recomenda banhos cosméticos (quando não há indicação médica). Ele explica que, além de a maioria dos gatos ficarem muito estressados com o contato com a água, o banho tira os feromônios que eles têm na pele. Essas substâncias químicas são produzidas pelo próprio corpo e estão relacionadas com a sensação de bem-estar e com a identidade do animal. “É comum o gato se lamber compulsivamente depois de tomar banho. Ele está desesperadamente tentando repor todos esses ferormônios que perdeu”, conta Pedro. “O cheirinho de banho pode ser muito bom para a gente, mas para o gato não é”, ressalta.

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Mingau, gato da Magali, participa de campanha sobre saúde felina https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/09/25/mingau-gato-da-magali-participa-de-campanha-sobre-saude-felina/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/09/25/mingau-gato-da-magali-participa-de-campanha-sobre-saude-felina/#respond Sat, 25 Sep 2021 10:00:59 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/mingau5-320x175.jpeg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3455 Cobrir a caixa de transporte com uma toalha para não estressar o gato e levar petiscos para agradar o felino no consultório. Essas são algumas dicas que fazem parte do checklist da Magali, a menina comilona da Turma da Mônica, quando vai levar Mingau a uma consulta veterinária.

A história com os personagens de Mauricio de Sousa faz parte da campanha Meu Gato no Vet, promovida pela marca de ração Royal Canin.

Os quadrinhos podem ser vistos no site royalcanin.com/br/meugatonovet e trazem outras orientações importantes para o pet não ficar nervoso na hora de sair de casa, como deixar a caixa aberta em um ambiente que o gato frequente bastante, como a sala, para que ele possa sair e entrar quando quiser. Outra sugestão para o gatinho se sentir bem lá dentro é colocar uma peça de roupa com o cheirinho do dono.

A campanha Meu Gato no Vet foi lançada a partir de uma pesquisa mundial feita pela Royal Canin, em 2018, que mostrou que 42% dos tutores de felinos costumam adiar a visita ao veterinário. O objetivo da ação é conscientizar os donos para que levem seus gatos frequentemente a consultas. Essa é a melhor maneira de detectar precocemente possíveis doenças e proporcionar uma vida mais saudável e longa ao pet.

Em outubro de 2020, um levantamento encomendado pela marca, realizado em agosto do mesmo ano com 2.000 tutores de gatos em todo o Brasil, revelou um aumento de 30% no número de bichanos nos lares brasileiros durante a quarentena provocada pela pandemia da Covid-19.

De acordo como a pesquisa, 11,5% dos tutores que adotaram um gato nesse período disseram que o principal motivo foi o sentimento de solidão e 9,1% por considerarem a fase ideal para acompanhar a adaptação do pet.

No entanto, segundo especialistas da marca de ração, os tutores de gatos levam pouco os animais ao veterinário. Embora os gatos estejam arranhando o reinado dos cães (são 30 milhões de gatos e 54 milhões de gatos vivendo em lares brasileiros, de acordo com a pesquisa Radar Pet de 2020), ainda há falta de conhecimento sobre a espécie. A pesquisa da Royal Canin mostrou que 43% dos tutores que levaram um novo gato para seu lar durante a pandemia não os levaram ao veterinário nenhuma vez.

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Torcedores se mobilizam para resgatar gato em jogo de futebol americano; veja vídeo https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/09/14/torcedores-se-mobilizam-para-resgatar-gato-em-jogo-de-futebol-americano/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/09/14/torcedores-se-mobilizam-para-resgatar-gato-em-jogo-de-futebol-americano/#respond Tue, 14 Sep 2021 13:47:18 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/miami-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3450 O resgate de um gatinho mobilizou os torcedores que assistiam ao jogo dos times de futebol americano Miami Hurricanes e Appalachian State Mountaineers, no Hard Rock Stadium, em Miami, no sábado (11).

Durante a partida, o público percebeu que um gato preto e branco, que usava uma coleira azul, estava pendurado na lona que cobria parte da arquibancada. Não se sabe como ele foi parar lá.

Rapidamente, o casal Craig e Kimberly Cromer se posicionou abaixo do bichano e fez uma rede de salvamento com uma bandeira americana. Quando o felino caiu, o tecido amorteceu o impacto e ajudou a salvar a vida do animal.

Depois da queda, uma torcedora conseguiu pegar o gato no colo para verificar se ele estava bem. Mas o bichano estava tão assustado que saiu correndo.

O vídeo do resgate foi gravado pelo torcedor Dylan Marinov.

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São Paulo sanciona lei que obriga motorista a prestar socorro a animal atropelado, mas sem prever punição https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/24/sao-paulo-sanciona-lei-que-obriga-motorista-a-prestar-socorro-a-animal-atropelado/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/24/sao-paulo-sanciona-lei-que-obriga-motorista-a-prestar-socorro-a-animal-atropelado/#respond Tue, 24 Aug 2021 09:00:01 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/gatorua-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3432 O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sancionou no sábado (21) a Lei nº 17.619, que obriga motoristas a prestarem socorro caso atropelem um animal.

No entanto, a norma foi aprovada com veto a dois artigos que indicavam penalização aos infratores. Ou seja, os condutores que não prestarem socorro não terão uma punição definida, apenas terão cometido uma infração administrativa.

No projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal em 16 de julho, os artigos 3º e 4º propunham multa de R$ 1.000, que poderia ser aumentada para R$ 2.000 em caso de reincidência, sendo que 50% do valor seria destinado a instituições protetoras de animais.

O PL 288/2021 é de autoria dos vereadores Delegado Palumbo (MDB), Cris Monteiro (Novo), Ely Teruel (Podemos), George Hato (MDB), Isac Felix (PL), Marlon Luz (Patriota), Professor Toninho Vespoli (PSOL), Rodrigo Goulart (PSD) e Sandra Tadeu (Democratas).

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‘Cat People’, na Netflix, não é apenas sobre pessoas excêntricas e loucas por gatos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/22/cat-people-na-netflix-nao-e-apenas-sobre-pessoas-excentricas-e-loucas-por-gatos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/22/cat-people-na-netflix-nao-e-apenas-sobre-pessoas-excentricas-e-loucas-por-gatos/#respond Sun, 22 Aug 2021 10:00:13 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/mavi1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3408 “Cat People” não é sobre pessoas excêntricas que fazem festas de aniversário e músicas para seus felinos. Embora essas cenas apareçam na série documental da Netflix, a mensagem de amor que os seis episódios passam é bem mais profunda do que o estereótipo de louco dos gatos.

Nos dois primeiros capítulos, “Gato do gueto” e “Os gatos têm que continuar” (este, principalmente, uma tradução ruim para “The Cat Show Must Go On”), o espectador pode se deixar levar pelo elemento “gente doida”.

Afinal, logo no início, a série apresenta Moshow, um rapper que faz rimas para seus cinco gatos. Ele viralizou com o vídeo “Cat Bath Rap”, em que canta dentro de uma banheira com Ravioli, um devon rex que precisa tomar banho para não acumular oleosidade na pele, uma caraterística da raça.

Ouvir Moshow cantar “I’m sorry, I’ve gotta keep you clean, Ravioli, please don’t treat me mean” enquanto o bichinho mia assustado pode causar desconforto no público preocupado com o bem-estar do gato.

Além disso, o rapper abusa das roupas com estampas de felinos e coloca óculos-escuros e corrente dourada nos seus animais. Ele também já lançou quatro livros para colorir. Não precisa dizer qual é a temática.

Quando passa para o segundo episódio, o espectador vai ter um gostinho do que pode ser a deep web felina. Samantha Martin, uma treinadora de animais, se prepara para sair em turnê depois de meses parada por causa da pandemia da Covid-19. Sua trupe? Uma assistente de palco, uma diretora de cena, 16 gatos e uma galinha.

Com frango e atum, Samantha ensina os bichanos a andar em cima de uma bola, pular de um banco para o outro e deslizar num skate. Eles são os Amazing Acro-Cats.

O grande momento do show é a apresentação da The Rock Cats, uma banda formada por três gatos (piano, bateria e guitarra) e a galinha (pratos e pandeiro).

Samantha e Moshow são figuras bem conhecidas para os versados no universo felino. Mas quem não faz parte do clube dos gateiros pode se assustar.

Aliás, é no terceiro episódio, “Copigato”, que os não gateiros talvez parem de se perguntar: essas pessoas gostam mesmo desses bichos ou elas são só malucas?

É quando aparece a artista japonesa Sachi, criadora do Wakuneco. Ela faz esculturas hiper-realistas de gatos usando feltro e depois as emoldura.

Sachi prepara o busto de Miyu, gata das irmãs Chihiro e Yoko, que separam nove bigodes da bichinha para que sejam usados no trabalho. Então Sachi pede para que elas aguardem cair mais um fio para ficar equilibrado, cinco de cada lado.

“A peça vai ficar com a gente quando a Miyu não estiver mais aqui, então a ideia é que o espírito da Miyu passe para a obra de arte depois que ela de for”, diz Chihiro.

Bem, quem não guarda uma urna com as cinzas do gato em um altar pode julgar. Eu não posso.

Parece loucura, mas quem já perdeu um animal sabe que o luto é praticamente o mesmo de quando um parente muito próximo morre. Afinal, os bichos são parte da família também.

O amor entre gatos e humanos fica explícito a partir do quatro episódio, “Pata Amiga”. Nele são contadas as histórias de Sterling “Trapking” Davis, protetor e defensor da prática C.E.D. (captura, esterilização e devolução), e de Sarah Bergstein, que adotou Mister B., um gatão de 12 kg e com problemas de saúde que estava em uma ONG.

Sterling sofreu abusos na infância e, na solidão, acabou se conectando com os gatos. “Acho que faço resgates porque, antes, eles me resgataram. É uma bela troca”, diz.

Ele vive em van com a gata Damita e usa o veículo para apanhar os felinos, levá-los para castração e devolvê-los para o ambiente.

Sterling e Sarah se conheceram em um evento sobre gatos. Ela criou uma fundação para arrecadar dinheiro e dar para protetores. A primeira doação foi para amigo, conhecido como “rei da gatoeira”.

Em “Criaturinhas de Deus”, a dinamarquesa Joan Bowell e seu marido, Richard, deixam uma vida luxuosa para trás e decidem se mudar para a ilha de Syros, na Grécia, em busca de uma rotina mais pacata.

Lá eles se deparam com muitos gatos abandonados e decidem criar um santuário para os felinos. “Depois de resgatar uma vida, você quer resgatar outra”, admite Joan.

Com ajuda do veterinário local, o casal tenta conscientizar a população sobre a importância da castração.

No último episódio, “Gatowabunga!”, Kayla Tabish prepara o aniversário de dois anos Mavi, um bengal. “Ele é meu animal de assistência emocional, assim como os cães são para outras pessoas”, diz.

Kayla luta contra a depressão desde a adolescência. O pai e uma prima dela cometeram suicídio. “Ter o Mavi nesses momentos torna a vida mais razoável”, desabafa.

Ela leva o bichano quando precisa viajar de avião e também para passear. Mavi vai à praia e pega onda na prancha com marido de Kayla. É uma rotina bem diferente para um felino, mas é nítido que ele se diverte e não fica estressado.

No final da série, mesmo os humanos mais resistentes a essas bolinhas peludas e ronronentas já pegaram a “febre do gato”, como diz o rapper Moshow.

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