Gatices https://gatices.blogfolha.uol.com.br Para além dos bigodes, miados e ronronados =^.^= Tue, 14 Dec 2021 02:30:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Fantasias de personagens de ‘Round 6’ fazem sucesso no Dia das Bruxas felino; veja fotos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/30/fantasias-de-personagens-de-round-6-fazem-sucesso-no-dia-das-bruxas-felino-veja-fotos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/30/fantasias-de-personagens-de-round-6-fazem-sucesso-no-dia-das-bruxas-felino-veja-fotos/#respond Sat, 30 Oct 2021 10:00:26 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/round-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3510 A série sul-coreana “Round 6”, sucesso mundial da Netflix, serviu de inspiração para tutores fantasiarem seus gatos para o Dia das Bruxas deste ano.

A gatinha russa Sonya, que tem 255 mil seguidores no Instagram e 13 milhões no TikTok, viralizou nas redes sociais com um vídeo em que está vestida como a temida boneca do jogo batatinha frita.

Já Sterling, que vive no Texas, apostou em personagens mais clássicos, como Wandinha, de “A Família Addams”, e Willy Wonka, de “A Fantástica Fábrica de Chocolate“.

O exotic shorthair Robbie, quem mora em San Diego, na Califórnia, fez cosplay de Loki, vilão da Marvel.

Clementine, da Pensilvânia, foi fantasiada de Maria Antonieta para o Halloween dos gatos.

Siga o blog Gatices no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
Veterinários explicam tudo o que você precisa saber sobre doença renal crônica em gatos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/03/29/veterinarios-explicam-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-doenca-renal-cronica-em-gatos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/03/29/veterinarios-explicam-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-doenca-renal-cronica-em-gatos/#respond Mon, 29 Mar 2021 10:00:16 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/ec09c7658a783a96897359f6f93b5b915c4f0755dd074458c3f31393c1b41a45_5ae4bd9bd4435-1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3041 Lá fora a temperatura passa dos 30°C. Dentro de casa, você observa o seu gato: deitado próximo ao ventilador, com o corpo todo esticadão. Parece que foi derretido pelo calor. Mesmo assim, o bichano resiste a beber aquela água fresquinha que você espalhou pela casa em vários potinhos.

Calma, você não falhou miseravelmente na missão de fazer seu bichano se hidratar melhor. “O gato doméstico tem origem na região desértica do norte da África. Ele tem por hábito beber pouca quantidade de água”, explica Yves Miceli de Carvalho, veterinário e presidente da Comissão Técnica de Nutrição Animal do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo).

A principal preocupação dos tutores em relação aos felinos que ingerem pouco líquido é que os pets possam desenvolver doenças renais. De fato, é um temor justificado, já que certas raças, como persa, ragdoll e abissínio, podem ter predisposição à doença renal crônica, conta Marcio Thomazo Mota, veterinário e presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP.

“No entanto, a doença renal crônica é mais frequente em gatos mais velhos, sendo decorrente do processo natural de envelhecimento do animal. A incidência da doença é estimada entre 10% a 30% em gatos, chegando a 80% na população geriátrica”, afirma Mota.

Para evitar que seu gatinho padeça desse mal, vale oferecer sempre água fresquinha e investir em bebedouros com fontes –aqueles em que o líquido fica escorrendo–, além de dar sachês, que apresentam, em média, 75% de água na sua composição.

Entre os sinais que indicam a doença, fique de olho se o comportamento do felino está muito paradão –mais do que o normal para um gato–, se perdeu peso ou se está com dificuldade para urinar.

Uma vez instalada, a doença renal crônica não tem cura, mas tem tratamento para a manutenção da qualidade de vida do animal. “O tratamento é baseado em medicamentos, ração e soroterapia [aplicação de soro para hidratação], diz Otávio Verlengia, veterinário e  membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP.

Para tirar todas as dúvidas sobre como evitar, identificar e tratar a doença renal crônica, o blog Gatices entrevistou os três especialistas do CRMV-SP.

É verdade que o gato é um animal que tem predisposição a doenças renais?
Marcio Thomazo Mota – Alguns estudos sugerem que certas raças de gatos podem ser predispostas à doença renal crônica, como persa, abissínio, siamês, ragdoll, birmanês, azul russo e maine coon. A doença renal crônica de início juvenil é provavelmente uma consequência de doenças renais familiares.

No entanto, a doença renal crônica é mais frequente em gatos mais velhos, sendo decorrente do processo natural de envelhecimento do animal. A incidência da doença é estimada entre 10% a 30% em gatos, chegando a 80% na população geriátrica.

Como evitar a doença renal crônica no gato? 
Marcio Thomazo Mota – O mais importante é identificar e gerenciar os fatores de risco para doença renal crônica, que podem prevenir ou retardar o desenvolvimento da doença e reduzir as chances de morbidade e mortalidade esperadas em estágios posteriores da doença.

Distúrbios ou comorbidades que foram identificados como fatores de risco potenciais para o desenvolvimento de doença renal crônica em gatos incluem, entre outros, hipercalcemia [nível elevado de cálcio no sangue], doenças cardíacas, doença periodontal, cistite, urolitíase [desordem do trato urinário devido à formação de cálculos], hipertireoidismo, anormalidades cardíacas detectadas na ausculta, diabetes e patógenos infecciosos como, por exemplo, leishmaniose e leptospirose.

Além disso, é preciso cuidar da alimentação, estimular a ingestão de água, ter sempre um espaço adequado e de fácil acesso para as necessidades do animal, e manter o local de fezes e urina limpo.

Também é importante realizar check-ups anuais com o médico veterinário, sobretudo em gatos a partir dos quatro anos.

Estimular o gato a beber mais água, como usar bebedouros com fontes, e oferecer sachês são boas táticas para o bichano se hidratar mais?
Yves Miceli de Carvalho – O gato doméstico tem origem na região desértica do norte da África. Tem por hábito beber pouca quantidade de água.

A domesticação e algumas mudanças nos seus hábitos naturais influenciam no seu metabolismo e podem ajudar a desencadear doenças relacionadas à alta concentração da urina.

A baixa hidratação dos felinos é um fator de grande importância no desenvolvimento das doenças do trato urinário inferior, o que com o avançar da idade poderá se agravar para uma doença renal. Por isso, a necessidade de mantê-los sempre bem hidratados e com oferta constante de água filtrada é um apoio que poderá prevenir tais enfermidades.

As fontes de água são uma alternativa interessante e podem auxiliar nesse manejo, apresentando-se como uma alternativa prática e útil para contribuir para o bem-estar dos gatos.

Quanto ao uso de sachês, ou alimentos úmidos, também pode ajudar a manter os gatos hidratados indiretamente. Os alimentos úmidos apresentam, em média, 75% de água na sua composição e por serem palatáveis são bem aceitos pelos felinos. É importante salientar que se deve oferecer alimentos de qualidade e com os níveis nutricionais compatíveis com a espécie.

É verdade que marcas de ração que têm muito sódio podem afetar os rins dos gatos? Como a gente pode observar nas embalagens a quantidade de sódio adequada?
Yves Miceli de Carvalho – O sódio apresenta grande importância nas funções do organismo dos carnívoros, como os gatos. Mas é importante que os níveis estejam adequados à idade e ao estado de vida que o animal se encontra.

Em algumas situações, níveis de sódio mais altos, quando comparamos a um alimento para gatos adultos e em manutenção, podem estimular os felinos a ingerirem mais água.

O cuidado com o sódio em animais com doença renal é para evitar uma hipertensão em um rim que apresenta lesões, como exemplo na doença renal crônica.

Os níveis utilizados pela maioria dos fabricantes de alimentos industrializados seguem parâmetros pré-determinados pela análise do estado de saúde, idade do animal ou com necessidades especiais.

Nos rótulos dos alimentos, encontramos os valores do sódio na tabela dos níveis de garantia, expressos em níveis mínimos com limites que podem variar de 1,5 mg/kg a 3,5 mg/kg de alimento na matéria seca.

É verdade que rações que têm os grãos coloridos também afetam os rins dos gatos?
Yves Miceli de Carvalho – Os alimentos que contêm corantes artificiais podem apresentar em sua composição ingredientes químicos que, quando usados a longo prazo ou por animais sensíveis ou alérgicos, podem desencadear enfermidades nos rins por sobrecarga e até mesmo como resultado de intoxicação, gerando distúrbios metabólicos não somente nos rins, mas também intestinais e hepáticos.

Os corantes utilizados pela maioria dos fabricantes, mesmo os artificiais, têm que ser de categoria alimentar e autorizados pelo órgão responsável, no caso, o Ministério da Agricultura.

Quais são as substâncias nefrotóxicas –que afetam os rins– para gatos? 
Yves Miceli de Carvalho – A fisiologia faz com que os gatos sejam particularmente sensíveis a certos produtos químicos e compostos. Eles nem sempre podem desintoxicar adequadamente seu corpo e isso pode resultar em doenças e até mortes. Saber quais são os alimentos tóxicos e outras substâncias que precisam ser mantidos fora do alcance do seu gato ajuda você a protegê-lo melhor, evitando que fiquem doentes ou sensibilizados.

Por não termos uma lista completa, mantenha longe do seu gato tudo o que não tem certeza que pode pode afetá-lo e não o alimente com nada além da dieta regular, a menos que tenha conversado com o médico veterinário.

O gato reagirá mal a compostos específicos presentes em produtos domésticos, incluindo paracetamol, aspirina e ibuprofeno. Desinfetantes fenólicos, como aqueles comumente usados para limpar banheiros, e solventes, como aguarrás mineral, também são prejudiciais.

A permetrina, composto sintético presente em alguns inseticidas, e o etilenoglicol (anticongelante) são similarmente tóxicos para os gatos. Mantenha todos esses produtos longe do seu gato e em um lugar de difícil acesso.

Os gatos são muito sensíveis a sabores amargos, e a maioria das substâncias tóxicas para eles é amarga.

A intoxicação pela ingestão de lírio e outras plantas pode ser vista comumente em gatos. É uma boa ideia evitar o cultivo de certas plantas que são tóxicas para gatos em seu jardim. Antes de plantá-las ou ter um gato em casa, é importante pesquisar se haverá algum fator que poderá levar a riscos para a saúde do felino.

Diversos alimentos que você provavelmente tenha em casa são similarmente tóxicos aos gatos, provocando sintomas que variam de enjoo a danos graves aos órgãos.
Assim como ocorre com os cães, o chocolate é tóxico para os gatos devido à presença da teobromina. Quanto mais escuro o chocolate, maior a quantidade de teobromina. Dependendo da quantidade e do tipo de chocolate consumido, seu gato pode sofrer arritmia cardíaca, tremores, convulsão e até mesmo morte.

Cebola e alho causam problemas no organismo do seu gato, pois eles podem incentivar a quebra das hemácias e causar anemia. Eles também podem causar desconforto gastrointestinal, resultando em diarreia. Uvas e passas são igualmente tóxicas, podendo causar insuficiência renal.

Sinais de alerta precoce que podem identificar que seu bichano está intoxicado são vômitos repetidos e hiperatividade.

Embora a proteína seja um nutriente importantíssimo da dieta do gato, certos tipos de proteína podem ser prejudiciais à saúde. Dar ovos crus ao gato representa risco de intoxicação alimentar, mas isso também pode interferir na habilidade de absorver a biotina da vitamina de B devido à presença de uma proteína chamada avidina na clara do ovo.

Um outro ingrediente, o fígado. Se o gato ingere grandes quantidades de fígado, isso pode causar uma toxicidade por vitamina A que pode afetar os ossos e causar osteoporose e calcificações secundárias em cartilagens.

Também é importante evitar dar as sobras de sua refeição ao gato. Isso incentiva o comportamento de pedir alimentos, pode contribuir com o ganho de peso e também danifica o sistema digestivo.

Alimentos contendo gorduras em excesso ou fritos podem gerar dificuldade na digestão e resultar em processos de diarreia.

O álcool e a cafeína não devem ser oferecidos para seu gato, porque os efeitos que um ser humano sente decorrentes dessas substâncias são mais severos nos gatos por conta do porte pequeno e podem causar danos graves.

Não ofereça leite após o desmame. A intolerância à lactose do seu gato aumenta depois dessa fase e ingerir leite pode causar problemas e desconforto digestivo.

No caso de suspeitar que seu gato esteja intoxicado, fale com um médico veterinário imediatamente, que será capaz de aconselhá-lo sobre a melhor forma de agir. E tome medidas preventivas mantendo substâncias, alimentos ou plantas tóxicas longe deles.

Quais são os sinais de que o gato está sofrendo de doença renal? É verdade que eles demoram muito para apresentar os sintomas e, quando diagnosticados, pode ser tarde demais?
Marcio Thomazo Mota – Os principais sintomas que podem indicar que o cão ou gato tem doença renal crônica ou cronificando são: letargia, desidratação, urinar muito e beber muita água, dificuldade para urinar, diminuição da ingestão de alimento, podendo chegar a ficar totalmente sem comer, perda de peso, vômito e diarreia, constipação, anemia, alteração da pressão sanguínea, gastrites intermitentes, úlceras e feridas na boca, mau hálito, cansaço, pelos ressecados, sem brilho e arrepiados e dor abdominal.

Qualquer lesão aguda glomerular ou tubular-intersticial de doenças primárias ou secundárias pode iniciar o desenvolvimento de doença renal crônica em gatos. Um dos riscos importantes é que a azotemia –aumento de creatinina e ureia– é detectada quando há perda funcional de aproximadamente 65% a 75% dos néfrons [unidade funcional básica do rim], o que, às vezes, já é um caminho sem volta. Por isso, todos os sinais e acompanhamento são importantes.

Como é feito o diagnóstico da doença renal em gatos? 
Otávio Verlengia – O diagnóstico pode ser feito por ultrassom, que é o exame de imagem, e pelo exame de sangue, que é o hemograma. Se a creatinina e a ureia, que são substâncias presentes no sangue, estiverem altas, pode ser um indício de insuficiência renal.

Há também o exame de SDMA (Dimetilarginina Simétrica), um biomarcador renal específico utilizado como indicador de função renal, que auxilia no diagnóstico precoce.

Existe tratamento para a doença renal crônica em gatos? Eles podem ficar totalmente curados? 
Otávio Verlengia – Existe, sim, tratamento para a doença renal crônica em gatos. O tratamento é baseado em medicamentos, ração e soroterapia. Porém, não há cura. É um tratamento para a manutenção da qualidade de vida do animal.

 

Siga o blog Gatices no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
Banho de gato: conheça alguns mitos sobre higiene dos felinos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/02/27/banho-de-gato-conheca-alguns-mitos-sobre-higiene-dos-felinos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/02/27/banho-de-gato-conheca-alguns-mitos-sobre-higiene-dos-felinos/#respond Sat, 27 Feb 2021 10:00:40 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/c1017892dab3066ed0acc8174bf722d5b0c27d96e372e8e2c6cffb74c7f114af_5b538d366db3d-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3032 Que os gatos são os animais mais limpinhos do mundo e não precisam tomar banho, nós já sabemos.

A água e os produtos de higiene tiram os feromônios que os bichanos têm na pele. Essas substâncias químicas são produzidas pelo próprio corpo e estão relacionadas à sensação de bem-estar e à  identidade do animal.

No entanto, os banhos podem ser indicados por veterinários quando há necessidade terapêutica, como tratar doenças de pele.

A raça sphynx, por exemplo, tem predisposição à seborreia, que é o excesso de oleosidade na pele, e pode precisar de um banhinho.

Os veterinários Rita Ericson e Ronaldo Lucas esclarecem abaixo alguns mitos sobre a higiene dos felinos.

Nenhum gato precisa tomar banho
É verdade que os gatos passam muitas horas se lambendo para se limpar, mas há casos em que o tutor deve estar atento com a necessidade de higienizar o seu pet, como em situações de obesidade, incapacidade física de se limpar sozinho, durante tratamentos dermatológicos ou quando se sujam com algum produto tóxico.

Nesses casos, Rita Ericson recomenda o uso de toalhas umedecidas sem fragrâncias, como as da linha Cafuné, da Unilever, que, além dos pelos, podem ser passadas na região dos olhos, no focinho, nas orelhas e nas patas.

Se for realmente necessário dar banho no gatinho, Rita indica um passo a passo para fazer a limpeza em casa, com o mínimo de estresse.

Primeiro, é preciso escolher produtos adequados sem fragrâncias, ou com cheirinhos bem suaves, para não remover nem mascarar o odor natural do bichano.

“Os gatos se reconhecem pelo cheiro e produzem substâncias químicas de comunicação, os feromônios. Eles depositam os feromônios nos móveis, nas pessoas e nos outros animais que convivem com eles com o objetivo de marcar o território e os indivíduos, tornando-os familiares e seguros. Por isso, para não interferir nos sentidos e na comunicação dos gatos, é importante a escolha de produtos adequados que não deixem resíduos e que não possuam perfumes, respeitando a sensibilidade deles”, afirma Rita.

Para evitar arranhões, uma dica importante é cortar as unhas do felino antes do banho.

O banho pode ser dividido em três etapas com o auxílio de três baldes bem cheios de água morna. No primeiro balde, o tutor mergulha o gatinho cuidadosamente até o pescoço, deixando a cabeça para fora. Nesse momento, é feita a limpeza com os produtos adequados para não causar nenhum desconforto.

Depois de espalhar bem os produtos, o tutor mergulha o gato no segundo e terceiro baldes para retirar todo produto.

Se o dia estiver quente, o felino pode se secar ao sol. Caso contrário, opte por uma toalha ou até mesmo um secador, se gatinho tolerar o barulho. Finalize com uma boa escovação para fazer um agrado ao bichano.

Gatos podem usar produtos de humanos
Assim como nós, os gatos precisam de cuidados e produtos específicos para higiene. A pele e os sentidos dos animais são diferentes e precisam de shampoos especiais.

“A pele dos humanos, por exemplo, possui mais camadas que a pele dos gatos. Além disso, o olfato dos felinos é muito mais desenvolvido que o nosso”, explica o veterinário Ronaldo Lucas.

“ Os cuidados com a higiene e a limpeza, tanto do pet quanto do ambiente, são fundamentais para que a convivência entre nós e eles ocorra plenamente. Escolher produtos que não agridam ou ressequem a pele, que não interfiram no superolfato deles ou que não causem doenças alérgicas, tanto dermatológicas quanto respiratórias, são exemplos do que é cuidar com carinho, dedicação e atenção do nosso animal de estimação”, diz Ronaldo.

Gatos não gostam que limpem a caixa de areia 
Na verdade, é exatamente o oposto: os gatos adoram caixas muito limpas. A higienização correta do banheirinho deles é indispensável para a qualidade dos bichanos, sendo importante retirar as fezes e os torrões de urina –de preferência, sempre que o felino usar a caixa.

Além disso, aproximadamente uma vez por semana deve-se ser fazer a limpeza completa, trocando toda areia e lavando o recipiente com produtos que não deixem cheiros fortes que incomodem seu bichano.

As patas devem ser higienizadas com álcool para evitar Covid-19 
Com a pandemia da Covid-19, o álcool em gel tornou-se um importante aliado dos humanos na prevenção contra vírus. No entanto, não devemos o produto nos animais.

O álcool é uma substância química que pode causar reações na pele e mucosas dos animais. No caso dos gatos, o risco é ainda pior, pois eles têm o hábito de se lamber e, consequentemente, podem ingerir o produto.

Gatos não desenvolvem Covid-19, mas podem carregar o vírus, assim como uma maçaneta ou uma sacola de supermercado. Se for preciso limpar o bichinho, a veterinária Rita recomenda usar água e produtos adequados, como itens sem fragrâncias e específicos para animais.

 

Siga o blog Gatices no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
No Dia Mundial do Gato, conheça dez felinos maravilhosos para seguir no Instagram https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/02/17/no-dia-mundial-do-gato-conheca-dez-felinos-maravilhosos-para-seguir-no-instagram/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/02/17/no-dia-mundial-do-gato-conheca-dez-felinos-maravilhosos-para-seguir-no-instagram/#respond Wed, 17 Feb 2021 10:00:54 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/atchoum-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3003 Nesta quarta (17) é o Dia Mundial do Gato. Para celebrar a data e exaltar o ser vivo mais lindo do mundo, o blog Gatices selecionou dez bichanos para seguir no Instagram.

Quase todos eles não têm raça definida, foram adotados em abrigos e alguns têm até deficiências físicas, mas nem por isso deixam de ser animais cheios de amor e capazes de mudar a vida de seus tutores.

Esses felinos já tiveram suas história contadas nesta página. Então, se você quiser saber mais sobre eles, clique nos links em seus nomes ou nas galerias de fotos.

O Dia Mundial do Gato é comemorado em 17 de fevereiro principalmente em países europeus. Outras datas também celebram a existência desse bicho incrível ao longo do ano: o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; o Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto; o Dia Nacional do Gato (nos EUA), em 29 de outubro; o Dia Nacional do Gato Preto (nos EUA), em 17 de novembro.

Apesar de o Brasil não ter um dia do gato oficial, o brasileiro também é um amante de gatos. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2015 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa o equivalente a quase 1,9 gato por residência no país. Os bichanos ainda perdem para os cães –são 52 milhões deles no Brasil, segundo o IBGE–, mas ninguém duvida que os gatos chegarão lá.

Nala 
Nala é a celebridade felina suprema na internet. Com 4,3 milhões de seguidores no Instagram (nala_cat), ela é detentora do título de gata com mais fãs na rede social no Guinness World Records, o livro dos recordes, desde 2017.

Todavia, longe do glamour atual, a vida dessa felina, que completou dez anos em julho de 2020, começou como a de muitos gatinhos abandonados mundo agora. Nala é uma vira-lata que foi resgatada quando ainda era filhote de uma casa de acumuladores e levada para o abrigo Castaic Animal Shelter, em Los Angeles, na Califórnia.

Foi lá que Varisiri “Pookie” Methachittiphan, sua tutora, caiu de amores pela gatinha assim que ela deu uma lambidinha no seu rosto e decidiu adotá-la. Na época, a bichana tinha cerca de cinco meses.

Francisquinha 
Uma gatinha pretinha, com cara de brava, está cada dia mais famosa nas redes sociais e atualmente tem 67, 5 mil seguidores no Instagram (francisquinha_mal_humorada).

Francisquinha tem quatro anos, mora em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e sempre é comparada à Grumpy Cat, felina que ficou mundialmente conhecida como “gata rabugenta” e morreu em 2019.

Natália Salles, a tutora de Francisquinha, conta que o veterinário da bichana acha que ela tem nanismo, assim como Grumpy Cat.

“Nós nunca fizemos um teste genético para ter certeza, mas todas as características dela indicam que sim”, diz Natália.

Francisquinha é menor do que a maioria dos gatos, tem malformação no crânio e braquidactilia (dedos mais curtinhos).

Atchoum 
À primeira vista, ele pode ser confundido com um cão da raça shih tzu. Mas é só vê-lo ronronar e brincar em um dos vídeos publicados em seu perfil no Instagram (atchoumthecat), que tem mais de 459 mil seguidores, para perceber que Atchoum é, na verdade, um gato.

Esse persa que vive em Quebec, no Canadá, sofre de hipertricose, uma doença conhecida como síndrome do lobisomen, que faz crescer pelos em excesso e também acomete humanos.

Atchoum, em francês, é “atchim”, a onomatopeia usada para o som do espirro. “Ele tem esse nome porque se parece comigo quando espirro”, diz sua dona, Nathalie Côté. Para quem tem os cabelos compridos, é fácil imaginar os fios voando no rosto.

Para a sorte de Atchoum, Côté é tosadora de animais em uma clínica veterinária. Ela conta que o gatinho, ainda filhote, foi doado à clínica. Em um fim de semana, para não deixá-lo sozinho, ela o levou para casa. Foi o suficiente para se apaixonar por ele. Côté pediu para adotá-lo e o veterinário deixou.

A história de Atchoum inaugurou este blog, com texto publicado em julho de 2015.

Pinocchio 
Nascido com uma má-formação craniana, que deixa seu focinho mais proeminente, não é difícil imaginar por que esse gatinho ganhou o nome de Pinocchio.

O felino foi resgatado aos quatro meses de idade no início deste ano em Los Angeles, na Califórnia, pelo grupo de protetores independentes Friends for Life Rescue Network.

Com grandes olhos verdes e o maxilar torto, que deixava alguns dentinhos sempre aparentes, o bichano logo chamou a atenção dos seguidores das redes sociais da associação.

Para manter os fãs de Pinocchio informados sobre seu estado de saúde, os voluntários criaram um perfil só para o gatinho no Instagram (pinocchioswish), que já tem 48,4 mil seguidores.

Smudge 
Uma mulher gritando e um gato fazendo careta para um prato de salada. A montagem com as duas imagens gerou o meme mais popular de 2019.

O gato é Smudge, um vira-lata com cerca de sete anos que vive no Canadá. A escultora Miranda Stillabower, tutora do bichano, diz que o adotou quando ele já era adulto, por isso não sabe exatamente sua idade.

Smudge costuma sentar nas cadeiras enquanto Miranda janta para dar uma espiadinha na comida. Mas como mostra a foto que ficou famosa, ele não gosta muito de vegetais.

A escultora postou a foto na rede social tumblr, e, em maio de 2019, o perfil do Twitter Missingegirl fez a montagem que acabou viralizando. No Instagram (smudge_lord), o felino tem 1,4 milhões de seguidores.

Zarathustra
Com nome de profeta persa, o gato Zarathustra aparece em algumas das obras mais famosas da história da arte, como “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci (1452-1519), e “A Criação de Adão”, de Michelangelo (1475-1564).

O bichano laranja, gordo e bochechudo é fonte de inspiração para a sua tutora, a artista russa Svetlana Petrova. Com técnicas de pintura, fotografia e Photoshop, ela insere imagens do gatinho em quadros icônicos.

Svetlana herdou Zarathustra quando a mãe dela morreu. Fascinada com a beleza e a corpulência do felino, ela criou o projeto Fat Cat Art. No Instagram, tem 223 mil seguidores (fatcatart)

Em seu site, Svetlana disponibiliza as imagens separadas por períodos que vão da Antiguidade à arte contemporânea.

Frankenkitten
O nome dele é Frankenkitten, mistura de Frankenstein com kitten (gatinho, em inglês). Mas, apesar de ter sido batizado em referência ao monstro do famoso livro da escritora britânica Mary Shelley (1797-1851), ele é um bichano carismático e nada assustador.

Frankie, como é chamado, foi encontrado por uma família nos fundos de uma casa em Melbourne, na Austrália, com mais um filhote. Os gatinhos foram encaminhados ao abrigo Geelong Animal Welfare Society.

Lá, os veterinários perceberam que um deles tinha quatro orelhas e estava com um dos olhinhos infeccionado.

Enquanto seu irmão (que tinha só duas orelhas) estava bem e foi encaminhado para adoção, Frankie exigia cuidados especiais.

O olho machucado precisou ser removido com cirurgia. Mas as orelhas a mais não fazem mal nenhum ao bichano e são resultado de uma alteração genética.

Na verdade, ele tem duas orelhas normais e outras duas menores, que não foram desenvolvidas completamente. Além disso, Frankie também tem dentes a mais, que são removidos conforme a necessidade.

Logo depois da operação, Georgia Anderson, voluntária do abrigo, levou Frankie para sua casa para trocar o curativo e dar os remédios na hora certa.

Georgia já estava acostumada a dar lar temporário para animais resgatados, mas com Frankie foi diferente. Ela não conseguiu encaminhar o gatinho para uma nova família e decidiu adotá-lo. Atualmente, esse bebezinho tem 47, 2 mil seguidores no Instagram (frank_n_kitten).

Toby
Toby é um gatinho de sete anos que vive em Stroud, na Inglaterra, e sofre de uma síndrome rara chamada Ehlers-Danlos.

Também conhecida como cútis elástica, é uma doença hereditária caracterizada por um defeito na síntese de colágeno.

Por causa dessa deficiência, a pele de Toby é flácida e caída. Esse excesso faz com que ele tenha uma aparência tristonha.

Toby foi adotado pelo casal Georgina Price e Christopher Lardner na RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals), instituição britânica que cuida de animais abandonados. O bichano tem 175 mil seguidores no Instagram (tummyandgummy).

Bone
O leitor já deve ter visto uma foto dele circulando pelas redes sociais: um gatinho muito fofo, com uma mochilinha nas costas, agarrado ao colo de sua tutora.

Esse bichano que parece um bebê se chama Bone e vive na Tailândia, na Ásia. Lá ele é uma celebridade felina, participa de eventos, de programas de TV e é fotografado por onde passa.

Em seu perfil no Instagram (bonebone29), em que tem 522 mil seguidores, é possível acompanhar a vida de Bone. Há fotos e vídeos do bichano andando na praia, na grama e fazendo pose dentro de casa.

Félix
Ele é um persa vesguinho, rabugento e gordinho. É assim que Érika Aguiar, a “mamãe humana” de Félix, define o bichano nas redes sociais.

O gatinho é muito expressivo e quase sempre aparece nas fotos com um semblante mal-humorado, que lembra a Grumpy Cat, a famosa gata rabugenta.

Apesar da carinha ranzinza, Érika conta que o felino é muito alegre e adora brincar com tudo. “Ele é danadinho. Adora correr pela casa e derrubar tudo o que vê em cima dos móveis”, diz ao blog Gatices.

Félix também é muito mimado e adora fazer pose. “É engraçado, parece que ele sabe quando vou tirar uma foto. Eu chego perto com o celular, ele olha para mim e faz o movimento mais devagar”, afirma. O felino tem 51,9 mil seguidores no Instagram (felix_ogato).

 

 Siga o blog Gatices no TwitterInstagram Facebook.
]]>
0
Meu gato é fofinho ou está obeso? Entenda os riscos do excesso de peso em felinos https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/meu-gato-e-fofinho-ou-esta-obeso-entenda-os-riscos-do-excesso-de-peso-em-felinos/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/meu-gato-e-fofinho-ou-esta-obeso-entenda-os-riscos-do-excesso-de-peso-em-felinos/#respond Sat, 23 Jan 2021 10:00:51 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/gatocat-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2965 Sucesso nas redes sociais, gatos gordinhos preocupam veterinários na vida real.

Afinal, a obesidade em felinos pode causar doenças como diabetes, problemas digestivos, urinários e até dermatológicos, devido à dificuldade que o gatinho muito gordo tem para fazer a própria higiene.

Confinados em casas e apartamentos –o que, de fato, é mais seguro para os animais do que ter acesso à rua–, eles são impedidos de pôr em prática o instinto caçador e abater pequenas presas, como pássaros e ratos, além de subir em árvores e telhados.

A falta de atividade física e os potes de ração sempre cheios são fatores que podem levar ao ganho de peso.

Mas se você está pensando que a solução é diminuir a quantidade de ração e fazer o gatinho se movimentar, saiba que não é tão fácil assim.

“O gato obeso não pode perder peso muito rápido, porque corre o risco de entrar em lipidose, que é uma hepatopatia grave e precisa de internação. Tem que fazer um cálculo de perda de peso bem gradativo”, explica a veterinária especialista em felinos Lia Nasi.

O ideal é levar o bichano ao veterinário, que irá examiná-lo, fazer exames e indicar uma dieta adequada.

Acertar a alimentação também não é uma tarefa simples. “A ração seca tem muito carboidrato, que ele não precisa. O gato é uma espécie estritamente carnívora, é a única que produz o carboidrato a partir da proteína”, afirma Lia.

No entanto, a ração tem complexos vitamínicos e minerais que são essenciais para a saúde do felino.

“A alimentação natural é uma opção muito legal, mas é muito difícil balanceá-la para o gato. Porque o felino, por conta desse metabolismo diferente, tem deficiência de algumas enzimas hepáticas, e essa complementação que ele precisa está presente na ração”, observa.

Para a alimentação natural suprir as necessidades do gato, ela precisa ser elaborada por um especialista em nutrição felina. “Tem que ter vitaminas e nível proteico adequado. Você pode oferecer uma carne, um frango, um peixe, mas isso não substitui a ração”, diz.

A veterinária afirma que o melhor alimento para gatos é a dieta úmida, como sachês e ração em pasta –que é vendida em latinha.

“A alimentação úmida costuma ter cerca de 80% de água e é a que mais se parece com a alimentação do gato na natureza, como se ele caçasse um passarinho. Ela tem um nível de carboidrato bem menor do que o da ração seca e tem mais proteína.”

Sobre a quantidade de ração diária, Natália Lopes, veterinária e gerente de comunicação científica da Royal Canin, diz que o ideal é seguir a recomendação do veterinário ou a quantidade diária indicada nas embalagens dos produtos.

“Os gatos costumam fazer cerca de 18 pequenas refeições ao dia”, revela Natália. Mas a quantidade pode ser servida conforme a disponibilidade do tutor.

Por exemplo, se o recomendado para o seu bichano for ingerir 60 gramas diariamente, é possível servir porções de 20 gramas três vezes ao dia.

Além de cuidar da alimentação, outra estratégia importante para fazer o gato emagrecer é aumentar a atividade física dele.

Brincar ao menos dez minutos diariamente, mesmo que esse tempo seja dividido ao longo do dia, já é um primeiro passo, diz Natália.

O enriquecimento ambiental, com arranhadores e prateleiras, para que o felino possa subir e se exercitar também é importante.

Também há no mercado comedouros especiais que dificultam o acesso do gato à ração, de modo que ele tenha que brincar com a comida ou “caçá-la” com as patinhas para que consiga comer. Essa é uma estratégica que serve tanto para aumentar a atividade física como evitar a gula por compulsão.

Para saber se o seu gatinho está acima do peso, mais uma vez, o ideal é levá-lo a uma consulta veterinária. Na clínica, o profissional irá pesá-los e fazer os exames necessários.

Mas é possível ter uma ideia apenas observando e apalpando o corpinho dele. “Se, ao observar o gato de cima, ele não tiver cintura aparente, já é um sinal de sobrepeso. Se, ao apalpá-lo, não conseguir sentir as costelas, ele está obeso”, diz Natália.

No entanto, é preciso levar em conta o biotipo do animal e a raça do animal. “Estar um pouco gordinho não significa que ele não esteja saudável. É preciso avaliar para saber”, ressalta Lia.

Siga o blog Gatices no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
Gatos da raça sphynx posam para calendário que promove a causa ambiental https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/01/07/gatos-da-raca-sphynx-posam-para-calendario-que-promove-a-causa-ambiental/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/01/07/gatos-da-raca-sphynx-posam-para-calendario-que-promove-a-causa-ambiental/#respond Thu, 07 Jan 2021 19:00:33 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/spy3-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2941 Sabe aqueles calendários de mulheres nuas que faziam (fazem?) sucesso nas paredes das borracharias? Uma marca de areia para gatos decidiu lançar uma releitura desses clássicos, agora com felinos da raça sphynx.

Os gatinhos sem pelos posam para o calendário 2021 da empresa britânica Natusan, que diz usar madeira reciclada para fabricar o granulado e, dessa forma, gerar um impacto ambiental menor.

Segundo uma pesquisa feita pela fabricante, cerca de 2 milhões de toneladas de lixo provenientes de caixas de areia para gatos são descartadas em aterros sanitários do Reino Unido anualmente. Ainda de acordo com esse levantamento, 81% dos gatos domésticos fazem xixi e cocô em materiais que não são biodegradáveis.

O objetivo da folhinha com a suposta nudez dos bichanos é conscientizar seus tutores a respeito do lixo que seus animais geram e pensar em soluções para um descarte mais sustentável.

Siga o blog Gatices no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
Podcast sobre felinos estreia no Dia Internacional do Gato https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/08/07/podcast-sobre-felinos-estreia-no-dia-internacional-do-gato/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/08/07/podcast-sobre-felinos-estreia-no-dia-internacional-do-gato/#respond Fri, 07 Aug 2020 10:00:08 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/gatinhos-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2732 Como cuidar de um filhote? Quais são as necessidades de um gato idoso? Esses são alguns dos temas que serão abordados no podcast Papo de Gato, que estreia neste sábado (8), dia em que é comemorado o Dia Internacional do Gato.

A primeira temporada do programa terá 18 episódios que irão ao ar toda segunda-feira –com exceção deste primeiro, que estreia no sábado–  e abordarão tópicos como saúde, alimentação e comportamento dos felinos.

O podcast foi desenvolvido pela marca de ração Royal Canin e será apresentado por Ana Carolina Rocha, produtora de conteúdo e dona de cinco gatos. Ana Carolina receberá veterinários, especialistas em felinos e gateiros famosos.

A convidada do primeiro episódio será Susan Yamamoto, uma das fundadoras da ONG Adote um Gatinho, que vai conversar com a apresentadora sobre o tema “Adotei/encontrei um gatinho, o que eu faço?”.

Gláucia Gigli, diretora de marketing da Royal Canin Brasil, explica que o lançamento faz parte da campanha #MeuGatoNoVet, que tem como objetivo educar tutores sobre a importância de levar os bichanos para consultas periódicas ao veterinário.

“Desenhamos o formato com base na jornada do tutor, para que todo gateiro possa se identificar com o conteúdo proposto e consumir informações confiáveis”, diz Gláucia.

A série ficará disponível no serviço de streaming Spotify e na plataforma Anchor, que distribui o conteúdo para outros sites e aplicativos.

O Dia Internacional do Gato foi criado em 2002 pelo International Fund for Animal Welfare, instituto de proteção animal fundado no Canadá, em 1969.

A data surgiu com o objetivo de conscientizar a população sobre os direitos desses animais e sobre como ajudá-los e protegê-los.

Neste ano, a organização do Dia Internacional do Gato passou para a International Cat Care, ONG criada em 1958 para ajudar os felinos.

Além do Dia Internacional do Gato, em 8 de agosto, outras datas também celebram a existência desse animal incrível ao longo do ano: o Dia Mundial do Gato, comemorado em 17 de fevereiro principalmente em países europeus, o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho, o Dia Nacional do Gato (nos EUA), em 29 de outubro; o Dia Nacional do Gato Preto (nos EUA), em 17 de novembro.

Papo de Gato
Estreia sábado (8), no Spotify

 

]]>
0
Conheça o toyger, nova raça de gato que parece tigre e tem gerado polêmica entre ativistas https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/06/05/conheca-o-toyger-nova-raca-de-gato-que-parece-tigre-e-tem-gerado-polemica-entre-ativistas/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/06/05/conheca-o-toyger-nova-raca-de-gato-que-parece-tigre-e-tem-gerado-polemica-entre-ativistas/#respond Fri, 05 Jun 2020 10:00:35 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/toy.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2666 O texto a seguir foi escrito pela jornalista Alexandra Marvar e publicado pelo jornal The New York Times.

A reportagem, publicada em 27 de maio, fala sobre a criação de uma nova raça de gato, o toyger: mistura das palavras toy e tiger (brinquedo e tigre, respectivamente, em inglês).

O toyger tem sido desenvolvido pela americana Judy Sugden e por outros criadores ao redor do mundo.

O surgimento de um nova raça, no entanto, é criticada por ativistas pelos direitos dos animais.

Boa leitura!

Não muito tempo atrás, ter gatos selvagens como companheiros era associado a glamour, classe e criatividade. Salvador Dalí levava seu ocelote (jaguatirica) para o Hotel St. Regis. Tippi Hedren descansava com seus leões na sala de estar de sua casa em Los Angeles. O guepardo de Josephine Baker, com coleira de diamantes, passeava pela Champs-Élysées. Na época, essas criaturas selvagens serviam como animais de estimação chiques.

Mas em meados da década de 1970 uma onda de legislação sobre conscientização e proteção da vida selvagem modificou tanto a atração de possuir um grande felino quanto a possibilidade de comprá-lo legalmente.

Enquanto isso, uma criadora de gatos chamada Jean Mill trabalhava em uma alternativa mais prática: seu companheiro com manchas de leopardo tinha apenas 25 centímetros de altura. Em seu gatil no sul da Califórnia, Mill inventou uma raça de gatos domésticos chamada bengal, que ofereceria aos admiradores de gatos selvagens o melhor de dois mundos: uma pelagem impecável, semelhante à do leopardo, e um tamanho e comportamento de gato de apartamento.

A filha de Mill, Judy Sugden, 71, continuou seu legado. Sugden cresceu observando e ajudando com a raça bengal. Apesar de se formar em arquitetura, ela percebeu que sua verdadeira vocação estava no gatil. “Eu pensei: ‘Ora, não quero ser arquiteta’. Na verdade”, disse ela, “eu queria criar um lindo gato.”

Pode parecer uma carreira profissional incomum, mas o mercado de gatos de raças inventadas é próspero, em que a oferta raramente atende à demanda. Por isso, mais de 40 mil criadores de gatos domésticos registrados em todo o mundo se dedicam a fornecer aos proprietários animais como ragdoll, sphynx e outras raças. A associação de defesa dos animais PETA argumentou que essa clientela deveria adotar gatos de um abrigo.

Na década de 1980, Sugden imaginou um gato doméstico com pelagem listrada laranja-e-preto brilhante, lembrando um tigre. Teria orelhas pequenas e redondas, nariz largo e barriga branca como um tigre. Pesaria apenas 4,5 quilos, mas se moveria pela sala como se pudesse derrubar uma gazela. Ele evocaria uma sedutora “essência de tigre”, segundo ela.

Seria chamado de toyger (mistura de “brinquedo” com “tigre”).

Toyger, um pet brilhante

Cerca de 20 anos após o experimento de Sugden, em 2007, a Associação Internacional de Gatos (TICA na sigla em inglês) declarou o toyger uma raça de gatos de campeonato. Um toyger saiu na capa da revista LIFE. “Vai haver uma febre de toygers”, disse à revista a então presidente da associação, Kay DeVilbiss.

De fato, a procura por gatos de aparência selvagem só aumentou nos últimos anos, afirmou Anthony Hutcherson, 45, escritor de discursos políticos, criador de bengals e ex-protegido de Mill.

“Acho que as pessoas querem coisas que as façam pensar imediatamente em ‘selvagem'”, disse ele em seu gatil, o Jungletrax, no sul de Maryland. “Padrões contrastados, cor geral dramática e aparência e proporções de um leopardo ou uma jaguatirica.”

Ele lembrou que havia “toneladas” de anúncios de gatos persas na contracapa da revista Cat Fancy. Mas a estética primorosa e bem cuidada do persa não está mais em voga. “Esse visual não diz: ‘Eu consigo sobreviver na selva'”, explicou Hutcherson. “Diz: ‘Preciso de alguém para abrir esta lata de ração, porque não há como este gato pegar um rato.'”

Carole Baskin, fundadora do Big Cat Rescue e uma estrela de “Tiger King” na Netflix, chamou os donos de toygers de “egoístas” e disse que a criação de novas raças está “amarrando uma ogiva nuclear no problema dos gatos não domesticados, ou ferais”. Outros podem argumentar que, comparados aos animais de estimação de abrigos, as espécies criadas (as mais raras podem custar dezenas de milhares de dólares por filhote) são animais completamente diferentes.

À medida que as preferências evoluem, Hutcherson disse que o mercado dos bengals “explodiu”, com cerca de 2.000 criadores dos Estados Unidos à Romênia e cerca de 60 mil bengals registrados em todo o mundo. Enquanto isso, Sugden estima que apenas 150 criadores estejam enfocados no toyger.

Anthony Kao, 50, é um deles, reproduzindo toygers e outros animais, como papagaios e espécies de corais, no seu gatil Urban Exotic Pets, em Los Angeles. “O motivo principal para termos essa raça é que podemos satisfazer a curiosidade humana do exótico sem ter um exótico”, disse ele.

Ligers, Beefalos e ursos Grolar

Há séculos os seres humanos vêm combinando as características favoráveis de um ser vivo com as de outro, produzindo criações como a maçã honeycrisp e o cão husky-siberiano.

Tais esforços criativos têm gerado –com a objeção dos ativistas do bem-estar animal– espécies híbridas como o beefalo, o liger e até o urso grolar (meio pardo [grizzly], meio polar).

Apesar da bela pelagem, porém, um toyger nada tem a ver com um tigre –pelo menos não além dos quase 96% do DNA do tigre existentes em todos os gatos domésticos. Como seus cromossomos evoluíram de maneira tão diferente desde que suas espécies divergiram, 11 milhões de anos atrás, acasalar um tigre selvagem com um gato doméstico hoje é considerado uma impossibilidade biológica.

Então, como se consegue que um gato doméstico pareça um tigre sem ascendência verdadeira? “Nós não temos os genes”, disse Sugden em sua casa em Los Angeles, “então precisamos falsificar.”

Para desenvolver o bengal, em 1963, Mill cruzou um gato-leopardo asiático –um gato selvagem de aproximadamente 2,5 a 6 quilos– com um gato de rua cuidadosamente escolhido que havia caçado ratos no compartimento dos rinocerontes em um zoológico em Déli, na Índia. Essa ascendência selvagem é a base da raça bengal, embora, nas últimas quatro décadas, os bengals tenham vindo, em grande parte, do cruzamento de bengals com bengals.

Assim como sua mãe, Sugden viajou para a Índia, recrutando a ajuda de crianças locais na Caxemira para encontrar um gato doméstico sem dono com as características certas. Ela o chamou de Jammu Blu e o levou para a Califórnia, onde o apresentou a um bengal premiado.

Em um processo de várias gerações que chama de “desenvolvimento milimétrico”, ela se aproxima cada vez mais do toyger perfeito, instigando seus melhores felinos a se acasalarem naturalmente e buscando características desejáveis enquanto monitora o surgimento de distúrbios genéticos.

Outros criadores de primeira linha também estão cultivando suas próprias linhagens de toygers, enfocados em diferentes aspectos da evolução da raça e trocando animais entre si para garantir a diversidade genética.

Hoje, os filhotes de toyger podem custar até US$ 5.000 –preço comparável ao de um tigre verdadeiro no mercado americano. Se os preços parecem altos, é porque esses criadores devem cobrir todos os custos de um proprietário (limpeza, alimentação, contas de veterinário, seguro de animais de estimação) multiplicado muitas vezes. Além disso, estar seriamente envolvido na evolução genética de uma espécie é um grande investimento.

Os testes de DNA felino tipo 23andMe, que ajudam os criadores (e proprietários) a testar aspectos ou distúrbios morfológicos, custam a partir de US$ 89 por animal. E para continuar a pesquisa Hutcherson trabalhou recentemente com um geneticista de gatos, o doutor Chris Kaelin, da Universidade Stanford, para clonar um de seus gatos campeões, ao custo de US$ 25 mil.

Como cada gato e filhote é um investimento, os criadores nesse nível tendem a avaliar seus potenciais compradores tão rigorosamente quanto um comprador pode avaliar um vendedor. Os contratos geralmente estipulam que o comprador deve esterilizar e neutralizar o gato e que nenhum animal acabará em um abrigo. Os gatos ainda vêm com uma política de devolução incondicional vitalícia.

A localização também é considerada: os gatos híbridos, como o bengala, são ilegais em alguns lugares, como Nova York e Havaí. Em Rhode Island, os proprietários de toygers –por causa da linhagem de bengal– precisam de uma permissão, assim como os proprietários de um jacaré de estimação, chimpanzé ou lobo.

Kao disse que essas leis surgem do estigma “de que é um animal selvagem, e você simplesmente não pode tê-lo”.

Rumo à perfeição, lentamente

Em 2018, Sugden voltou para a casa de sua mãe para cuidar dela. Parecia o momento certo de se aposentar da criação ativa, embora ela não quisesse desistir completamente. “Tomei muito cuidado ao me mudar para cá e enviei meus gatos para criadores do mundo todo que poderiam usar os melhores para tentar espalhar os genes”, disse ela.

Mas Jean Mill morreu pouco depois da chegada de Sugden, aos 92 anos.

“Tendo me livrado de quase todos os meus lindos gatos, vou parar totalmente e escrever? Ou fazer outra coisa?”, ela imaginou.

Por enquanto, Sugden tem uma nova ninhada de gatinhos toyger de olhos grandes em seu gatil, EEYAA, e acha que sua responsabilidade é “apoiar os outros criadores ao redor do mundo e continuar fazendo o que faço”. Abrir novos caminhos sempre exige um trabalho árduo, disse ela, e juntos eles estão avançando “milimetricamente” na direção do toyger perfeito.

“Há muitas pessoas neste mundo que não se importam se houver um toyger”, disse Sugden. “Há muitas coisas neste mundo com as quais ninguém se importa. Mas ninguém se importava que houvesse uma Mona Lisa até termos a Mona Lisa.”

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

]]>
0
Exposição de gatos em São Paulo traz bichano com rabo de pompom https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/03/04/exposicao-de-gatos-em-sao-paulo-traz-bichano-com-rabo-de-pompom/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/03/04/exposicao-de-gatos-em-sao-paulo-traz-bichano-com-rabo-de-pompom/#respond Wed, 04 Mar 2020 10:00:39 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/pompom1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2608 Também conhecidos como gatos com rabo de coelho, bichanos da raça kurilian bobtail estarão presentes na exposição do CBG (Clube Brasileiro do Gato), que acontece neste sábado (7) e neste domingo (8), das 10h às 17h, no Clube Hebraica, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

A raça é originária das Ilhas Curilas, arquipélago que se estende da Rússia oriental até a ilha japonesa de Hokkaido. O kurilian bobtail tem temperamento dócil e é ativo e brincalhão.

Nesta primeira edição do ano, participam da exposição 290 bichanos de 21 raças diferentes, além do clássico vira-lata.

A entrada é gratuita, mas a doação de uma lata ou um pacote de leite em pó é bem-vinda –o alimento será destinado à Casa Hope, organização que oferece apoio a crianças com câncer.

A mesma quantidade de leite arrecadada será doada em ração pela marca PremieR pet para as ONGs Catland e Confraria dos Miados e Latidos, que resgatam gatinhos abandonados.

Além de conhecer todos esses felinos, o público poderá conversar com veterinários que estarão no local e tirar dúvidas sobre alimentação, criação e cuidados que devemos ter com os gatos. Também haverá lojinhas das ONGs parceiras, com produtos como camisetas, canecas, ecobags e almofadas.

Juízes da Finlândia, da Argentina e do Brasil vão avaliar os gatos em diferentes categorias, considerando raça e faixa etária –todos os animais presentes no evento participam de uma competição. Os campeões somam pontos no ranking nacional e podem representar o Brasil no concurso no Fifé World Show, maior concurso de felinos do mundo

Quem quiser entender mais sobre a competição pode participar das visitas monitoradas, que são conduzidas por um especialista em felinos para grupos de até dez pessoas. Esses passeios pelos bastidores do evento acontecem nos dois dias da exposição, em três horários: 11h, 13h e 15h. Para participar é preciso fazer inscrição no local, no stand do Clube Brasileiro do Gato. As pessoas são chamadas por ordem de chegada.

196ª e 197ª edições da exposição do Clube Brasileiro do Gato
Quando: sábado (7) e domingo (8), das 10h às 17h
Onde: Clube Hebraica – rua Dr. Alberto Cardoso de Melo, 115, Pinheiros
Quanto: Grátis. Contribuição voluntária: uma lata de leite em pó
Mais informações: www.clubebrasileirodogato.com.br
É proibida a entrada de animais que não estejam inscritos no evento.

]]>
0
O que aconteceu com Choupette, a gata do estilista Karl Lagerfeld https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/01/24/o-que-aconteceu-com-choupette-a-gata-do-estilista-karl-lagerfeld/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2020/01/24/o-que-aconteceu-com-choupette-a-gata-do-estilista-karl-lagerfeld/#respond Fri, 24 Jan 2020 10:00:15 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/choupetteofficiel_69142282_495446961232750_6299025877868831543_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=2559 Karl Lagerfeld morreu em 19 de fevereiro do ano passado, aos 85 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas.

Além de lamentarem a perda do estilista alemão, diretor criativo da grife Chanel por 36 anos, os fãs se afligiram: o que será de Choupette?

“As pessoas vinham à loja e diziam como estavam tristes, e metade disso era sobre Choupette”, disse ao jornal The New York Times Caroline Lebar, chefe de comunicação da marca Karl Lagerfeld em Paris. “Eles diziam: Se ela estiver sozinha, eu a levarei para casa.”

Mas Choupette está bem. Muito bem.

Apesar dos rumores de que a gata de oito anos da raça sagrado da Birmânia herdaria a fortuna de Lagerfeld estimada em US$ 195 milhões (mais de R$ 800 milhões), parece que ela é uma felina independente financeiramente.

Segundo o agente de Choupette, Lucas Bérullier, da My Pet Agency em Paris, a bichana vai sempre à agência fazer fotos para sua conta no Instagram. “Nós temos lindos projetos”, diz Bérullier.

Ela também não sofre de solidão. Choupette vive com a babá Françoise Caçote, ex-governanta de Lagerfeld.

Nascida em 2011, a gatinha pertencia ao modelo francês Baptiste Giabiconi, que inadvertidamente a deixou, ainda filhote, por duas semanas na casa de Lagerfeld. Quando o modelo voltou de viagem para buscá-la, o estilista avisou: “Sinto muito, a Choupette é minha”.

A expressão “choupette” é uma espécie de gíria em francês para garotas bonitas.

Como fez com a supermodelo alemã Claudia Schiffer nos anos 1990, o estilista transformou a gata em ícone fashion. No colo de Gisele Bündchen, foi capa da Vogue Brasil —fotografada pelo papai.

A gatinha inspirou coleções da marca Karl Lagerfeld, roupas da Chanel ganharam um novo tom de azul chamado Choupette blue, inspirado na cor dos olhos da gata, e uma linha de produtos de maquiagem Shu Uemura de nome Shu-pette.

A musa felina do estilista também tem um livro, “Choupette”, publicado pela editora alemã Steidl Verlag. Feito de capa dura e encadernado em linho azul, reúne  fotos suas clicadas com um iPhone por Lagerfeld. De acordo com Gerhard Steidl, publisher da empresa, todos os royalties vão diretamente para a bichana.

“Ela é uma empresa”, diz Steidl. “Ela tem uma conta bancária.”

Mesmo com todos os mimos e riqueza, certamente a bela gatinha sente falta de seu pai famoso e seus elogios.

“Ela é uma espécie de Greta Garbo. Há algo de inesquecível nela, o modo como ela se move, o jeito como ela brinca. Ela é uma inspiração para a elegância. Para a atitude”, definiu Lagerfeld durante uma entrevista, em 2015.

 

]]>
0