Gatices https://gatices.blogfolha.uol.com.br Para além dos bigodes, miados e ronronados =^.^= Tue, 14 Dec 2021 02:30:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Mais um gato de quatro orelhas conquista as redes sociais; conheça Midas https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/04/mais-um-gato-de-quatro-orelhas-conquista-as-redes-sociais-conheca-midas/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/11/04/mais-um-gato-de-quatro-orelhas-conquista-as-redes-sociais-conheca-midas/#respond Thu, 04 Nov 2021 10:00:02 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/248466289_311583770415701_2227479204559683622_n-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3520 Com nome de rei da mitologia grega, aquele cujo toque transformava tudo em ouro, Midas é um gatinho de quatro orelhas que vive na Turquia.

O filhote tem apenas quatro meses e foi adotado há três semanas.

O tutor diz no perfil que criou para o felino no Instagram que Midas não tem nenhum problema de audição, mas não sabe se ele também consegue ouvir pelas duas orelhinhas menores.

O caso do bichano turco lembra o de Frankie, gatinho que vive na Austrália e também nasceu com quatro orelhas.

Por causa de uma alteração genética, o australiano tem duas orelhas normais e outras duas menores, que não foram desenvolvidas completamente.

Além disso, Frankie também tem dentes a mais, que precisam ser removidos conforme a necessidade, e perdeu um olho após uma forte infecção.

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Câncer de mama em gatas: veterinária explica doença e tratamento https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/23/cancer-de-mama-em-gatas-veterinaria-explica-doenca-e-tratamento/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/23/cancer-de-mama-em-gatas-veterinaria-explica-doenca-e-tratamento/#respond Sat, 23 Oct 2021 19:00:36 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/812aab527f2148d04e97de9bcb338a9015de8b2f2831ea4f628512220e2006be_61737a3b1b86b-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3495 Se você tem uma gata, é importante saber sobre como evitar o câncer de mama nas felinas. Afinal, elas têm oito tetinhas.

Mariana Teixeira, veterinária da Academia Matilha Brasil, explica que usar anticoncepcionais nas gatas para evitar que elas tenham filhotes pode aumentar em até três vezes a chance de elas desenvolverem neoplasia mamária.

Por outro lado, a castração ajuda a proteger as fêmeas contra a doença. “O ideal é castrar antes do primeiro cio ou logo após, pois diminui a incidência de câncer nas gatas em até 91%”, afirma Mariana.

Atualmente, a veterinária mostra no perfil do Instagram @pastorcampinas o tratamento de sua cadela Roxie, uma pastora alemã de seis anos que foi diagnosticada recentemente com câncer de mama.

Na entrevista abaixo, Mariana tira dúvidas sobre a doença.

Por que gatas desenvolvem câncer de mama? 
As gatas desenvolvem câncer de mama por conta dos hormônios sexuais, o estrógeno e a progesterona, que estimulam as células mamárias e podem provocar o surgimento do tumor.

Com que idade as gatas costumam ter câncer de mama?
Normalmente, o câncer de mama costuma aparecer em gatas a partir dos cinco anos de idade.

O que pode ocasionar câncer de mama em gatas? É verdade que o uso de anticoncepcionais é uma das causas? 
Gatas que fazem uso de anticoncepcionais costumam ter até três vezes mais chances de desenvolver neoplasia mamária do que as que não fazem o uso desse produto. Isso porque o principal princípio ativo dos anticoncepcionais mais utilizados em gatas é o acetato de medroxiprogesterona, que é um análogo sintético da progesterona. Sendo assim, o corpo acaba recebendo um maior nível desse hormônio, podendo a longo prazo gerar o câncer de mama.

Deixar de castrar gatas também é uma causa do surgimento do câncer de mama, pois o estímulo hormonal é contínuo a cada cio.

Então a castração influencia no surgimento da doença? Qual é a melhor idade para castrar?
Sim, a castração influencia muito no surgimento do câncer de mama, pois diminui a carga hormonal. O ideal é castrar antes do primeiro cio ou logo após, pois diminui a incidência de câncer nas gatas em até 91%.

A gata já ter tido filhotes influencia no surgimento de câncer de mama?
Se a gata não for castrada, não importa se ela teve filhotes ou não.

Como saber se minha gata tem câncer de mama? Existe uma forma do tutor observar isso? 
Normalmente, os tutores conseguem encontrar nódulos nas mamas ou pequenos caroços a partir de um carinho atento na região da barriga. Em caso de qualquer anormalidade, deve-se buscar um diagnóstico veterinário.

Outros sintomas que as gatas podem apresentar são perda de apetite, vômito constante, sangramento pelas mamas, rápida perda de peso, feridas nas mamas e incômodo quando o tutor acaricia a barriga.

No consultório veterinário, quais exames são feitos para detectar esse tipo de câncer? 
Quando o tutor leva a gatinha com suspeita de câncer de mama, o veterinário vai realizar uma consulta de rotina, avaliando o peso, aspecto do pelo, temperatura e avaliação dos sinais clínicos. Após avaliar toda a felina, ele vai palpar as mamas para ver se encontra algum nódulo.

Caso haja algum nódulo, o primeiro passo é a realização da citologia, que é o estudo das células daquele local. A citologia pode ser feita antes da cirurgia, porém o veterinário pode solicitar direto o exame de biópsia que, para ser realizado, é necessária a remoção da mama.

No caso da gata que já desenvolveu câncer de mama, como é o tratamento?
Após o nódulo ser retirado, a biópsia vai mostrar se o tumor é maligno ou benigno. A partir desta informação, o veterinário oncologista realizará o tratamento.

Se for benigno, a gata não precisará realizar nenhum tipo de tratamento. Porém, se forem encontradas células malignas, é necessária a realização de quimioterapia.

Existe cura? 
Sim. Se for retirado todo o nódulo, a chance do câncer voltar diminui. Porém, o é ideal acompanhar a cada seis meses para ver se não aparece novamente ou, se for maligno, se não ocorre metástase.

Os gatos machos também podem ter câncer de mama?
Sim, os gatos machos também podem ter câncer de mama, pois também possuem glândulas mamárias e hormônios femininos, mas em menor quantidade. Porém, a incidência é muito reduzida.

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Pesquisa destaca importância de animais de estimação no desenvolvimento escolar na pandemia https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/pesquisa-destaca-importancia-de-animais-de-estimacao-no-desenvolvimento-escolar-durante-a-pandemia/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/pesquisa-destaca-importancia-de-animais-de-estimacao-no-desenvolvimento-escolar-durante-a-pandemia/#respond Tue, 05 Oct 2021 09:00:19 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/Silvia003-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3464 Em março do ano passado, a pandemia da Covid-19 fez com que estudantes de todas as idades tivessem que trocar as salas de aula pelo ensino remoto.

Com essa mudança, surgiram desafios com a dificuldade de acesso à internet, problemas de concentração e distância dos colegas de turma.

Um levantamento do banco de dados de pacientes cadastrados no dr.consulta mostra que, entre janeiro e julho deste ano, houve um aumento de 78% nas consultas de psicologia da faixa etária dos 10 aos 19 anos em comparação ao mesmo período de 2020. O crescimento nos atendimentos de psiquiatria foi de 9%.

Para Lisies Jacintho, psicóloga da rede de centros médicos, o isolamento social afetou a saúde mental dos mais jovens.

Diante desse cenário, a Mars Petcare, empresa de rações, realizou um estudo inédito para avaliar as percepções dos professores sobre os benefícios potenciais dos animais de estimação na sala de aula virtual. Foram entrevistados, de forma online, 200 docentes de todo o Brasil, entre 8 e 15 de junho deste ano.

A empresa também apurou como os pais analisam os impactos positivos que a interação humano-animal (HAI) pode ter nas crianças durante o confinamento. No total, foram entrevistados mil responsáveis (mães e pais) de todo o país, entre 7 e 20 de maio deste ano.

Os dados mostraram que 79% dos professores notaram que seus alunos se sentem menos estressados na sala de aula virtual quando seu animal de estimação está por perto, e 83% dos entrevistados acham que a interação com o pet é importante para reduzir a ansiedade.

Outro ponto relevante foi a constatação de que 87% dos professores dizem que ter um animal de estimação em casa pode ajudar as crianças a se sentirem menos solitárias.

“Os pets têm ocupado um papel cada vez mais importante dentro das famílias, e a pandemia intensificou a relação entre os tutores, principalmente pelas mudanças de hábitos que afetaram grande parte da população, incluindo as crianças”, afirma explica Sheila Guebara, diretora de assuntos corporativos da Mars Petcare.

“O intuito da pesquisa com os professores e famílias era entender, no cenário brasileiro, como os pets têm interagido com os estudantes durante o momento de aprendizagem online e como isso pode ser benéfico daqui para frente, mesmo com o retorno ao ensino presencial”, explica.

No questionário direcionado aos pais, os dados mostraram que 77% dos responsáveis disseram que o filho fica mais motivado quando seu animal de estimação está por perto durante o dia, e 76% acreditam que o pet ficou mais calmo agora que passa mais tempo com as crianças.

Já no âmbito escolar, o levantamento mostrou que a interação com animais de estimação ajuda as crianças a se relacionarem com seus colegas (68%), é boa para a saúde mental de seus filhos (73%) e ajuda no ensino (73%) quando têm a companhia do bichinho.

Tanto os pais (78%) quanto os professores (87%) concordam que a interação com animais de estimação deve ser usada nas atividades escolares, quando apropriado.

Benefícios no desempenho escolar

A pesquisa revelou que ter um animal de estimação em casa ajuda no desempenho acadêmico e na motivação na sala de aula virtual.

– 67% professores acreditam que ter um animal de estimação em casa pode melhorar o desempenho acadêmico das crianças

– A maioria diz que passar o tempo com um animal de estimação aumenta os níveis de energia da criança (83%) e motivação (81%) na sala de aula virtual

– Os professores também acham que as crianças se envolvem mais nas aulas quando seu pet está por perto (69%) e acham mais fácil se concentrar nos trabalhos escolares (62%)

Benefícios no ambiente de ensino

Segundo o estudo, os professores disseram que a interação com animais de estimação ajuda a tornar as aulas virtuais mais envolventes.

– 85% dos professores acham que os programas de interação com animais de estimação nas escolas podem ajudar a tornar as aulas mais envolventes e interativas

– 8 em cada 10 professores acham que programas de interação com animais de estimação nas escolas podem aumentar a frequência dos alunos às aulas (81%) e ajudar os professores a recompensar os estudantes por bom comportamento (78%)

– 9 em cada 10 dizem que as crianças podem compartilhar seu amor pelos animais na sala de aula virtual quando o pet está por perto

Benefícios para professores

Os profissionais também reconheceram que não são apenas as crianças que se beneficiam da interação com animais de estimação na sala de aula virtual.

– 75% dos professores entrevistados disseram que ver um pet durante a aula permite conversar com os alunos sobre algo que não está relacionado ao trabalho e 82% disseram que os ajuda a criar laços com os alunos

– Eles também reconheceram que a interação com o animal de estimação faz bem para a saúde mental dos professores (74%)

Com esses dados é possível perceber o impacto positivo no bem-estar emocional de crianças e adolescentes durante o confinamento, além de enxergar que a convivência com animais de estimação se tornou importante e necessária na rotina do homeschooling desses alunos.

Benefícios para a solidão

De acordo com o estudo, os pets ajudam a combater a solidão dos pequenos.

– 88% dos pais concordam que o animal de estimação ajuda o filho a se sentir menos sozinho

– Os pais dizem que a interação com animais de estimação ajuda as crianças a se relacionarem com seus colegas (68%)

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Mingau, gato da Magali, participa de campanha sobre saúde felina https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/09/25/mingau-gato-da-magali-participa-de-campanha-sobre-saude-felina/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/09/25/mingau-gato-da-magali-participa-de-campanha-sobre-saude-felina/#respond Sat, 25 Sep 2021 10:00:59 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/mingau5-320x175.jpeg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3455 Cobrir a caixa de transporte com uma toalha para não estressar o gato e levar petiscos para agradar o felino no consultório. Essas são algumas dicas que fazem parte do checklist da Magali, a menina comilona da Turma da Mônica, quando vai levar Mingau a uma consulta veterinária.

A história com os personagens de Mauricio de Sousa faz parte da campanha Meu Gato no Vet, promovida pela marca de ração Royal Canin.

Os quadrinhos podem ser vistos no site royalcanin.com/br/meugatonovet e trazem outras orientações importantes para o pet não ficar nervoso na hora de sair de casa, como deixar a caixa aberta em um ambiente que o gato frequente bastante, como a sala, para que ele possa sair e entrar quando quiser. Outra sugestão para o gatinho se sentir bem lá dentro é colocar uma peça de roupa com o cheirinho do dono.

A campanha Meu Gato no Vet foi lançada a partir de uma pesquisa mundial feita pela Royal Canin, em 2018, que mostrou que 42% dos tutores de felinos costumam adiar a visita ao veterinário. O objetivo da ação é conscientizar os donos para que levem seus gatos frequentemente a consultas. Essa é a melhor maneira de detectar precocemente possíveis doenças e proporcionar uma vida mais saudável e longa ao pet.

Em outubro de 2020, um levantamento encomendado pela marca, realizado em agosto do mesmo ano com 2.000 tutores de gatos em todo o Brasil, revelou um aumento de 30% no número de bichanos nos lares brasileiros durante a quarentena provocada pela pandemia da Covid-19.

De acordo como a pesquisa, 11,5% dos tutores que adotaram um gato nesse período disseram que o principal motivo foi o sentimento de solidão e 9,1% por considerarem a fase ideal para acompanhar a adaptação do pet.

No entanto, segundo especialistas da marca de ração, os tutores de gatos levam pouco os animais ao veterinário. Embora os gatos estejam arranhando o reinado dos cães (são 30 milhões de gatos e 54 milhões de gatos vivendo em lares brasileiros, de acordo com a pesquisa Radar Pet de 2020), ainda há falta de conhecimento sobre a espécie. A pesquisa da Royal Canin mostrou que 43% dos tutores que levaram um novo gato para seu lar durante a pandemia não os levaram ao veterinário nenhuma vez.

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O gato está rebelde e desobediente? Aprenda a lidar com a adolescência felina https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/09/06/o-gato-esta-rebelde-e-desobediente-aprenda-a-lidar-com-a-adolescencia-felina/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/09/06/o-gato-esta-rebelde-e-desobediente-aprenda-a-lidar-com-a-adolescencia-felina/#respond Mon, 06 Sep 2021 10:00:39 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Com-a-chegada-da-puberdade-aumenta-a-possibilidade-de-conflitos-entre-os-gatos-Foto-Julio-Salvo-JF-1-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3441 O seu gatinho está rebelde e desobediente? Calma, é só a adolescência felina. Assim como os humanos, os gatos também passam por um período em que podem apresentar mudanças no comportamento, tornando-se mais reservados, briguentos e territorialistas.

Segundo a Associação Americana de Médicos de Felinos (AAFP, na sigla em inglês) e a Associação Americana de Hospitais Animais (AAHA), a juventude felina é o período que vai do primeiro ao sexto ano de vida. Apesar de já serem considerados adultos nessa fase que antecede a maturidade plena, eles ainda podem ser bem bagunceiros.

“Gato adolescente é aquele que está com vontade de ir para a balada”, brinca a veterinária especialista em felinos Vanessa Zimbres, proprietária da Clínica Gato é Gente Boa, em Itu (SP).

“Nessa fase, os machos têm o instinto de sair da colônia e procuram passear mais na rua para explorar novos locais. Assim, eles acabam ficando mais propensos a brigas por território e até a doenças infecciosas, como FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e Felv (Vírus da Leucemia Felina) , além de carrapatos e vermes”, observa.

As fêmeas têm alterações hormonais no período do cio, ficam mais agitadas e muitas vezes tentam dar uma escapadinha para encontrar um parceiro.

Por segurança, é recomendado é que os gatos sejam criados dentro de casa e sem acesso à rua. Dessa forma, eles não correm risco de serem atropelados ou agredidos.

No entanto, conforme os filhotes crescem, eles começam a mostrar a necessidade de conquistar um espaço próprio. Aquele relacionamento amistoso entre os irmãos, típico dos filhotes, pode ficar um pouco mais comprometido.

“Quando a gente é criança, é normal dividir o mesmo quarto. Mas, na adolescência, existe essa busca pela individualidade. Com os gatos é a mesma coisa. Eles precisam de uma caixa de areia só deles, um comedouro exclusivo, um espaço para descansar”, conta a veterinária.

“Quando os recursos são limitados, eles podem acabar brigando. O papel do tutor é separar e colocar cada um em um cômodo, ou, se no mesmo cômodo, um em cada território”, diz.

Com a saída da infância, as brincadeiras espontâneas também tendem a diminuir e o tutor assume um importante papel para combater o tédio. O ideal é oferecer, pelo menos, 15 minutos diários de estímulos. Vale brincar com varinhas, bolinhas e túneis. O que importa é não ficar parado.

Uma das maneiras de frear as transformações causadas pelos hormônios da puberdade é a castração, afirma Vanessa. O ideal é que o procedimento seja feito antes desse período, por volta dos quatro meses de vida do filhote.

“A castração diminui a velocidade do metabolismo entre 30% e 33%. Como o gato costuma ficar mais sedentário na juventude, a gente precisa ficar atento para não ter um ganho excessivo de peso“, alerta. “Às vezes, nós precisamos oferecer até uma alimentação diferenciada”.

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No clima das Olimpíadas: Exímio saltador e corredor, seu gato é um atleta em potencial https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/02/no-clima-das-olimpiadas-eximio-saltador-e-corredor-seu-gato-e-um-atleta-em-potencial/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/08/02/no-clima-das-olimpiadas-eximio-saltador-e-corredor-seu-gato-e-um-atleta-em-potencial/#respond Mon, 02 Aug 2021 10:00:13 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/corre-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3369 Se você está tomado pelo clima dos Jogos Olímpicos e empolgado com as duas medalhas de Rebeca Andrade na ginástica artística —prata no individual geral e ouro no salto–, saiba que o seu gato também é um atleta em potencial.

Sim, além de dormir cerca de 16 horas por dia e ser extremamente flexível ao lamber patas, costas e bumbum, esse pançudinho é capaz de dar pulos de até 2 metros de altura.

Um artigo de pesquisa publicado no Journal of Experimental Biology, em 2002, mostrou que a capacidade de saltar tão alto (tamanho maior do que quatro vezes o do corpo do felino, que gira em torno de 45 centímetros sem cauda)  se deve ao comprimento e à massa muscular de suas patas traseiras. Os bichanos formam o pulo com um agachamento profundo, levantam as patas dianteiras e estendem as traseiras de maneira bem rápida, alcançando assim facilmente o topo de uma estante.

Para se ter uma ideia, o pulo mais alto de um ser humano foi conquistado pelo atleta cubano Javier Sotomayor no salto em altura masculino e chegou a 2,45 metros. Com a diferença que Javier tem 1,93 m de altura.

Já o pulo mais longo de um gato, numa distância horizontal, foi registrado pelo Guinness Book, em 2018. O recordista foi Waffle the Warrior Cat, que atingiu 2,13 metros (mais precisamente 213,36 centímetros) saltando de um banco para o outro na Califórnia, nos Estados Unidos.

Quanto à velocidade, um gatinho comum pode correr em torno de 48 km/h. Enquanto isso, o homem mais rápido do mundo, Usain Bolt, bateu o recorde mundial nos 100 metros e completou a prova em 9,58 segundos, alcançando um velocidade média de aproximadamente 37,6 km/h.

Você deve estar pensando como esse bichinho tão preguiçoso pode se transformar em um atleta olímpico de uma hora para outra, certo? Na verdade, geneticamente ele não é muito diferente do seu antepassado evolutivo, o Felis silvestris (nossos bichanos, o Felis silvestris catus, são uma subespécie dele).

Há milhares de anos, antes de serem domesticados pelo homem, esses animais usavam todas essas habilidades para capturar suas presas.

Ou seja, apesar de passar o dia todo no sofá, o seu gatinho ainda tem dentro dele aquele instinto de caça –afinal, aquelas baratinhas, lagartixas e outros “presentinhos” não surgem à toa.

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Aplicativo usa escala de careta felina para mostrar se gato está com dor https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/07/28/aplicativo-usa-escala-de-careta-felina-para-mostrar-se-gato-esta-com-dor/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/07/28/aplicativo-usa-escala-de-careta-felina-para-mostrar-se-gato-esta-com-dor/#respond Wed, 28 Jul 2021 10:00:41 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/app-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3353 Os tutores de gatos sabem que é difícil identificar se seus bichanos estão sentindo dor. É preciso observar mudanças de comportamento que muitas vezes são sutis, como quando ficam mais quietos, evitam carinho, se escondem em cantos da casa ou perdem o apetite.

Para ajudar os humanos a entenderem se está tudo bem com seus gatinhos, a empresa canadense de tecnologia em saúde animal Sylvester.ai desenvolveu um aplicativo chamado Tably, que usa a câmera do celular para mostrar se o felino está em sofrimento.

Os desenvolvedores se basearam na Feline Grimace Scale (escala de careta felina, em português), uma método criado por veterinários da Universidade de Montreal que avalia se o gato está com dor a partir de suas expressões faciais. De acordo com o artigo publicado na revista científica Nature, em 2019, a escala leva em consideração posições das orelhas e da cabeça, aperto dos olhos, tensão do focinho e mudança nos bigodes.

Ao tirar uma foto do gato, o Tably registra os pontos que identificam essas expressões e faz um mapeamento facial de acordo com a escala de careta. No final, ele vai gerar o desenho de um gatinho, dizer se o pet está bem ou não e apresentar uma porcentagem de acordo com o nível de confiança no resultado.

O aplicativo está disponível para tutores e veterinários experimentarem. Mas fazer um registro não é tão fácil. O Tably precisa de condições ideais para a foto, ou seja, boa iluminação e que o gato fique parado.

Enquanto o usuário aperta um botão, a imagem vai carregando aos poucos. Nem sempre o aplicativo consegue mapear a face adequadamente para dar um veredito.

De qualquer maneira, o Tably é apenas uma ferramenta de apoio para avaliar o bem-estar do seu bichano. Para saber como está a saúde dele, é indispensável levá-lo para uma consulta com um veterinário.

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Gatos podem beber leite? É o alimento preferido deles? Veterinária explica https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/07/24/gatos-podem-beber-leite-e-o-alimento-preferido-deles-veterinaria-explica/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/07/24/gatos-podem-beber-leite-e-o-alimento-preferido-deles-veterinaria-explica/#respond Sat, 24 Jul 2021 10:00:10 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/e4c768bea247230d447bddc0f96a531408fe8ac8e75c181b93844817ccc76e49_60fb65246ebf0-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3327 A cena está no clássico felino “Aristogatas”, de 1970. Na animação da Disney, a mãe, Duquesa, e seus três filhotes, Marie, Toulouse e Berlioz, bebem satisfeitos o leite oferecido em quatro tigelinhas pelo mordomo, que anuncia o alimento como “crème de la crème”.

No entanto, se você é tutor de um bichano, com certeza já ouviu alguém dizer que leite faz mal para gatos.

“Com o passar da idade, assim como acontece com os humanos, o organismo do animal diminui a produção de lactase, que é a enzima responsável pela digestão da lactose, açúcar presente no leite e seus derivados”, explica a veterinária Lia Nasi, especialista em gatos.

Por isso não é recomendado oferecer esse nutriente ao seu pet. Alguns gatinhos podem apresentar vômito e diarreia após a ingestão não apenas de leite, mas de outros alimentos que contêm lactose, como queijos e manteiga.

Cena do filme 'Aristogatas', da Disney (Reprodução)
Cena do filme ‘Aristogatas’, da Disney (Reprodução)

Se mesmo apresentando esses sintomas o gato continuar consumindo o alimento, ele pode desenvolver uma inflamação intestinal.

Mas, se o seu bichano não passar mal, não tem problema dar uma pouquinho. “Pode oferecer como se fosse um petisco”, diz Lia. “Outra opção é comprar a versão sem lactose.”

Os leites para filhotes, vendidos em pet shops, não são indicados. “Eles também podem provocar diarreia porque são muito enriquecidos.”

“As gatas são as únicas mães que produzem colostro durante toda a fase de amamentação, e não apenas durante os três primeiros dias após o parto, como acontece com a gente”, revela.

O colostro é o primeiro leite que a mulher produz para amamentar o bebê. Ele tem uma cor amarelada, além de ser bem calórico e nutritivo.

A veterinária observa também que a idade ideal para o desmame dos gatinhos é por volta dos 60 dias de vida. “Geralmente, as pessoas adiantam essa fase para quando os filhotes completam um mês, pois é nessa época que os dentes estão crescidos o bastante para que eles possam mastigar”, afirma.

Então, já que o leite não é o melhor alimento para o gato, por que essa ideia é difundida no filme da Disney e em tantos outros desenhos?

Segundo Lia, alguns gatos realmente são loucos por leite. “Talvez por causa da proteína ou por lembrarem do afeto da mãe, principalmente os que desmamaram muito cedo.”

Até algumas décadas atrás as rações não eram tão populares e os animais domésticos costumavam comer a mesma comida dos seus donos. Nesse cenário, não é difícil imaginar que os bichanos preferissem o leite a outros restos de alimentos que não tivessem carnes e proteínas.

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Gatos também têm alergia e podem sofrer de bronquite e asma; entenda https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/07/05/gatos-tambem-tem-alergia-e-podem-sofrer-de-bronquite-e-asma-entenda/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/07/05/gatos-tambem-tem-alergia-e-podem-sofrer-de-bronquite-e-asma-entenda/#respond Mon, 05 Jul 2021 11:00:38 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/A-alergia-aos-gatos-é-causada-por-uma-proteína-na-saliva-do-felino-que-chega-aos-pelos-pelas-lambidas-Foto-Julio-Salvo-JF-320x213.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3082 Não é raro ouvir alguém dizer que tem alergia a gatos. Os espirros e a coceira no nariz que ocorrem em alguns humanos quando entram em contato com felinos acontecem por causa de uma proteína encontrada na saliva dos bichanos, chamada Fel d 1.

Porém, há um outro lado nessa história: gatos também podem sofrer com alergias –às vezes, causadas pelos humanos– que, se não forem tratadas corretamente, geram vários problemas respiratórios, como bronquite e asma.

“Eu costumo dizer que o gato tem alergia a tudo que nós temos, menos aos pelos deles”, brinca Vanessa Zimbres, veterinária especialista em medicina felina e proprietária da clínica Gato é Gente Boa, em Itu, no interior de São Paulo. “A alergia pode ser causada por várias coisas, como poeira doméstica e ácaros, mas, principalmente, por cheiros. O olfato felino é bem melhor e mais sensível que o nosso.”

A veterinária Vanessa Zimbres, dona da clínica Gato é Gente Boa (Crédito: Julio Salvo)
A veterinária Vanessa Zimbres, dona da clínica Gato é Gente Boa (Crédito: Julio Salvo)

Da alergia à bronquite
Quem sofre com alergia sabe que, muitas vezes, um antialérgico e uma boa noite de sono já resolvem o problema. Infelizmente, a situação não é tão simples para os felinos. Um quadro alérgico pode causar uma inflamação nas vias áreas, principalmente brônquios e bronquíolos, ou seja, uma bronquite. Como resultado, o gato começa a ter dificuldade de respirar, gerando um imenso incômodo ao bichano.

Um dos principais sinais da disfunção é a tosse. O quadro se assemelha aos sintomas de presença de bola de pelo no trato digestivo e acaba por confundir muitos tutores. O problema é que, sem o correto tratamento, a bronquite pode se transformar em uma crise asmática, comprometendo severamente a respiração do gato.

“O tratamento é focado na bronquite, com o uso de corticoides e bombinha. Na hora que o gato tem uma crise asmática, já é um quadro de urgência”, conta a veterinária. “O problema é que só o fato de levar ao veterinário já causa um estresse capaz de piorar a respiração. Se o gato não consegue oxigenar, ele pode desmaiar. Alguns nem chegam ao atendimento.”

As bombinhas são importantes aliadas ao tratamento. Para que o processo seja facilitado, o ideal é condicionar o seu gato fora da situação de crise. Quando ele perceber que o procedimento ajuda na respiração, vai ficar mais fácil convencê-lo, diz a veterinária.

A inalação não é recomendada para tratar a bronquite felina. A técnica irá umedecer ainda mais as vias áreas e pulmões, que já estão úmidos e inflamados.

Quanto menos cheiro, melhor
A melhor maneira de evitar a bronquite em felinos é diminuir os possíveis agentes alergênicos. Além de manter a casa limpa e sempre arejada, é preciso ter atenção especial aos cheiros. Areia perfumada, odorizadores de ambiente e até desinfetantes devem ser evitados.

“Sempre recomendo não deixar o gato no local na hora de fazer a limpeza”, alerta Vanessa. “Além disso, é sempre bom lembrar que o verdadeiro tutor de gato também não usa perfume”.

A bronquite alérgica pode acometer gatos de todas as raças, porém, os sialatas (gatos sem raça definida, mas com características de siamês), gatos de pelagem preta e os frajolas (com pelagem branca e preta) costumam ter mais predisposição ao quadro.

Se você percebeu que o seu gato está com dificuldade de respirar, é importante consultar um veterinário o mais rápido possível.

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Chocolate causa intoxicação em gatos; saiba quais são os sintomas https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/04/04/chocolate-causa-intoxicacao-em-gatos-saiba-quais-sao-os-sintomas/ https://gatices.blogfolha.uol.com.br/2021/04/04/chocolate-causa-intoxicacao-em-gatos-saiba-quais-sao-os-sintomas/#respond Sun, 04 Apr 2021 10:00:22 +0000 https://gatices.blogfolha.uol.com.br/files/2016/03/bunny2-180x136.jpg https://gatices.blogfolha.uol.com.br/?p=3051 Gatos não costumam ser fãs de alimentos doces. Mas, por curiosidade, é bem possível que seu bichano coma um pedaço do seu ovo de Páscoa ou de outro alimento que contenha o ingrediente.

O problema é que, dependendo da quantidade ingerida, o consumo pode causar diarreia, vômitos e até a morte do animal.

O chocolate contém uma substância chamada teobromina, que é tóxica tanto para gatos quanto para cães, diz Marcio Thomazo Mota, veterinário e presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo).

“Gatos e cães não são capazes de quebrar ou metabolizar a teobromina como os humanos e, por isso, ela acaba afetando as vísceras, o coração, o sistema nervoso central e os rins dos animais”, explica.

A teobromina está relacionada com o percentual de cacau na composição do chocolate. Isso significa que, quanto mais cacau o alimento tiver, maior será o teor de teobromina e maior será a toxicidade do produto para o animal.

“Apesar de chocolates ao leite e branco terem um nível menor de substâncias tóxicas para os pets, também fazem mal e não devem ser oferecidos”, alerta Yves Miceli de Carvalho, veterinário e presidente da Comissão Técnica de Nutrição Animal do CRMV-SP.

Sintomas de intoxicação por chocolate
Mota reforça que, não importa o quanto pet implore por um pedaço de chocolate, não se deve dar esse tipo de alimento ao animal. Caso haja uma ingestão acidental, alguns sintomas devem ser observados.

De acordo com Carvalho, como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreias.

Mota diz que os tutores também devem ficar atentos a mudanças de comportamento do pet, como inquietação, hiperatividade e falta de coordenação.

Apesar dos casos letais serem raros, existe alta incidência de distúrbios gastrointestinais, especialmente em animais de pequeno porte e mais jovens, devido à proporção entre a quantidade de toxina ingerida em relação ao peso do gato.

“Além dos riscos associados à intoxicação, o chocolate pode acarretar outros males ao organismo do animal, como obesidade e diabetes”, complementa Carvalho.

Dicas de prevenção
Evite deixar o alimento perto do seu gatinho. Mota recomenda orientar os familiares –especialmente crianças– que convivem com o animal a tomarem os mesmos cuidados. “É importante explicar que alguns alimentos podem fazer mal e, portanto, não devem ser oferecidos e nem deixados ao alcance. Assim, o pet não corre o risco de comer algo que não deveria.”

Deixar as guloseimas embaladas e devidamente guardadas também é indicado pelos veterinários. “Os gatos podem ser atraídos pelo odor ou pela própria embalagem do chocolate e pegar o alimento às escondidas”, observaCarvalho.

Primeiros socorros
A principal recomendação é que, em caso de ingestão acidental, o tutor contate imediatamente um veterinário para que o felino receba os primeiros socorros e passe por uma avaliação clínica.

“Fases posteriores ao envenenamento por teobromina incluem ataques epiléticos e morte, mas a gravidade do quadro clínico varia de acordo com a quantidade ingerida, idade, espécie e o estado de saúde do animal. Por isso, é essencial consultar o médico-veterinário o mais rápido possível”, orienta Carvalho.

 

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